𝐁𝐋𝐄𝐒𝐒𝐈𝐍𝐆 𝐈𝐍 𝐃𝐈𝐒𝐆𝐔𝐈𝐒𝐄 | Robin Arellano

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𝐄𝐋𝐈𝐒𝐀 𝐖𝐇𝐄𝐋𝐄𝐄𝐑

𝐌𝐈𝐍𝐇𝐀 𝐕𝐈𝐃𝐀 𝐍𝐔𝐍𝐂𝐀 𝐅𝐎𝐈 𝐔𝐌𝐀 𝐃𝐀𝐒 𝐌𝐄𝐋𝐇𝐎𝐑𝐄𝐒, 𝐍𝐀 𝐕𝐄𝐑𝐃𝐀𝐃𝐄, acho que minha vida nunca foi tão boa assim.

Desde pequena, eu fui exposta a situações que nenhuma criança de cinco anos entenderia. Minha mãe nunca gostou de mim de verdade, ela me ignorava, me batia, me respondia mal, bom, ela me tratava como se eu fosse qualquer pessoa.

nem qualquer pessoa merece ser tratada como eu era pela minha mãe.

O que falar de Lauren? Ela nunca sequer apareceu pra me buscar na escola, não me ajudava a fazer lições de casa, nunca me perguntou sobre amigas e muito menos sobre garotos.

Então eu sempre me virei sozinha, fui sempre eu & eu, e eu sempre aguentava.

eu sempre aguento.

Meu pai e minha irmã? Como explicar as pessoas mais importantes da sua vida? Ainda mais se essas pessoas não estão mais entre nós?

Meu pai sempre foi um homem bom, ele evitava me falar sobre coisas ruins e que eu não queria falar, simples assim. Ele foi a melhor pessoa que eu ja conheci.

Ellie sempre fez o papel de mãe pra mim, mesmo que não precisasse, por que eu me virava sempre. Mas ela foi uma boa irmã, eu sinto falta dela puxando meu saco todos os dias.

Sempre foi motivo na família e até na escola de puxar meu saco me chamar de adotada.

As vezes eu achava que era verdade mesmo, eu faria de tudo para sair dessa familia se não fosse pelo meu pai e minha irmã.

E apenas pelo simples fato da cor do cabelo da minha mãe ser loiro — um loiro mal cuidado e sujo, por que ela nunca o lavava direito — e do meu pai e da minha irmã — era quase loiro, mas era mais loiro que o meu — , sempre me disseram  que eu não era realmente da familia. Eu nunca liguei pra isso, mas achei importante deixar aqui.

Meu nome é Elisa Wheleer e eu tenho 12 anos. Meu pais se divorciaram quando eu tinha 10. Eu fui pra Chicago com meu pai sem pensar duas vezes. Fiquei um ano e meio la.

E estava tudo perfeito longe da minha mãe, antes de acontecer o incêndio na minha casa e eles morrerem por parada cardíaca algumas horas depois por inalarem muita fumaça.

Voltei para Denver a uma hora atrás. Descobri agora mesmo que sou vizinha do Bruce Yamada, eu não conversava muito com ele, talvez nós possivelmente ser amigos.

Eu caminho até o banheiro da casa e me olho no espelho, me perguntando quem era aquela garota que eu estava vendo.

Eu não me reconhecia mais, meu cabelo passava um pouco do ombro e tinha uns cachos, ou melhor, ondas nas pontas. Eu sempre fiz questão de cuidar muito bem dele, para não me lembrar nem um pouco de Lauren. — Além do mais, nem sei o porquê que eu estou falando isso, porque quem escolhe a aparência da Lisa é o leitor.

Eu usava uma calça jeans preta meio larga, uma camisa branca da Rolling Stones e uma blusa de manga comprida por baixo.

Me esqueci do Matteo, meu irmão mais novo. Meu meio irmão mais novo. Ele provavelmente era fruto de muita bebida em um bar. Nem sei se Lauren se lembra de quem é o pai dele.

Matt era muito bonito. Ele tem três anos e cachinhos no cabelo. É muito lindo. Ele faz aniversário em setembro, e eu, em março.
Eu também não sei o porquê estou falando isso, só acho que devo ir dormir um pouco.

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oooooii gente, como vocês estão?

esse capitulo ficou meio grande,
mas é apenas para melhor com-
preensão da história para o leitor !!