Capítulo 2

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NAMJOON

Mantive meu olhar pela janela do carro, tudo na grande Seoul parece ter mudado, mas, de certa forma, me parecia igual. A noite se estendia pelo céu, deixando a Lua em evidência, e pude sentir meu lobo uivar dentro de muito e o carro parou em frente ao grande portão: eu, finalmente, estava em casa.

Ao entrar pelas portas, pude ver como tudo estava limpo e em seu devido lugar. Fico feliz que Taehyung manteve tudo sob controle, não sei o que seria de mim sem ele. Subi as escadas grandiosas vendo o quadro do meu pai ali: era fato que Kim Seojoon foi um homem narcisista e egocêntrico, mas também foi um bom pai, um homem presente que me amou e criou meu primo, o seu sobrinho Taehyung, muito bem. Continuei a andaraté chegar ao meu quarto.

Nada mudou.

Mais tarde, naquela mesma noite, fui para a Heart Of Glass, a primeira casa noturna que meu pai fundou e o início de todos os nossos negócios. Como esperado, o lugar estava bem movimentado, haviam algumas pessoas dançando, seus feromônios misturados. Olhei para alguns ômegas e recebi seus olhares sedentos de volta. Sorri ladino: a noite pode ser interessante.

Fui até o bar a fim de encher a cara até Taehyung chegar. Despretensiosam ente, vi do outro lado do balcão uma criatura pequena e magra com um tom pálido e um cheiro delicioso de rosas, fazendo meu alfa rugir. Lhe pedi para me servir uma bebida e mantive meus olhos no ômega, que parecia estar muito concentrado em me
ignorar. Continuei analisando seus detalhes, cabelos negros e lábios pequenos, varri meu olhar por todo seu rosto até descer para seu pescoço e ver aquela marca. Isso não pode ser boa coisa. Prendi meu olhar nela, vendo-a vermelha e irritada.

Então quer dizer que temos um alfa infiel.

Talvez usando de persuasão eu consiga alguma coisa. Casamentos danificados sempre geram uma foda gostosa e eu estou louco para me enterrar naquela bunda redondinha.

Ele logo começou a fazer caretas, então Tae se aproximou e conversaram baixinho brevemente. Logo, a atenção de Taehyung caiu sobre mim.

- Quer dizer que você some por dois anos e resolvebaparecer sem dizer
uma palavra? - Seu tom foi bravo. - Venha. - Segui o ômega até o escritório. O lugar não mudou muito: a mesa de mogno continuava ali e o sofá vermelho também. Uma enxurrada de lembranças me atingiram e todas envolviam meu pai,
então sorri comigo mesmo.

- Idiota! - os braços acolhedores me cercaram e eu o abracei de volta. - Senti sua falta, pirralho.

-Também senti a sua, Tae. Eu sei que não foi justo ficar esses tempos fora, mas eu só precisava de um tempo para
mim.

- Eu sei Nam. - soltou-me sorrindo. - Fico feliz que esteja de volta. Sei que trabalhou muito também e trouxe investidores e compradores, mas agora você vai ficar aqui, no seu lugar de direito!

- Também é o seu, você é o mais velho. Seojoon pode ter me criado como um filho, mas esse lugar é seu.

- O titio ficaria feliz com isso.

- Eu sei que sim. olhei em volta até retornar ao ômega. E como anda o casamento? Quero ser devidamente apresentado ao meu cunhado. Claro que ainda espero ele pedir minha benção para ficar com você. - disse, provocando-lhe. Não vou deixar qualquer alfa colocar as patas imundas em você. aquelas palavras eram verdadeiras.

- Você vai conhecê-lo! - disse ele, risonho. Podemos almoçar amanhã, o que acha? Eu faço seu prato favorito!

- Por Luna, sim! Não sabe o quanto eu senti falta da sua comida.

- Não seja exagerado! Você deve ter frequentado os melhores restaurantes daquele país.

- Isso é verdade, mas nada se compara com o gostinho de estar em casa.

Heart of Glass (adaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora