(Capítulo 3)

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Me sinto mal por fazer Hilda pensar o pior de mim. Coloco uma toalha em meu corpo e vou até o quarto, secando o cabelo com outra toalha menor, quando bato na porta há ouvi dizer -Entre, Santo- Ela gosta de brincar com isso, eu entro e ela está sentada na cama.

-Não precisa se vestir agora, senta aqui comigo
-Tem certeza?
-Sim, acho que não te agradeci o suficiente pelo presente.

Sento ao seu lado segurando a toalha para não cair e coloco a outra em cima da escrivaninha.

-Me senti mal, eu senti algo doendo, bem aqui, toque.

As mãos dela levam a minha mão até seus peitos, Me sinto estranho, um estranho bom. -Você saiu e me deixou sozinha por horas, por que você não me mostra oque esperava ganhar comprando aquele vestido para mim?- uma de suas mãos deslizam em minha coxa, não sei oque dizer. Ela se levantou e desabotoou o vestido o fazendo cair no chão, veio até mim apenas de roupas íntimas, sua meia calça preta possuía pequenos suspensórios até a sua... calcinha, ela coloca suas mão em meus ombros me deitando na cama, sentando em cima de mim, minhas partes estavam cobertas com a toalha.

-Santo, eu quero que se confesse, agora
-Me confessar?
-Sim, seja honesto, eu pretendo ser bondosa, consigo sentir seu corpo no meu, apenas alguns tecidos nos impede de nos sentirmos por completo.
-Certo, eu roubei seu último morango
-Vá mais fundo
-Eu pensei em você, de forma profana... E eu gostei
-Oque eu fazia em seus pensamentos?

Meu rosto fica corado, sinto minha voz falhar, meu corpo fica mais quente, a uma sensação se formando entre minhas pernas, da qual eu não posso controlar, algo se acende em mim só por lembrar desses pensamentos, eu jamais deveria dizer tais coisas.

-Não devo dizer
-Não está se comportando bem, eu fui sincera com você, então seja comigo, oque eu fazia de tão... vergonhoso?
-Você me batia
-Oh, você quer que eu te bata?
-Não
-Não é oque seu pau me diz, você parece querer

Deus, que vergonha, como ela pode ser tão malvada? Eu gosto disso, ela sempre é tão obscena que me faz parecer mais bobo, meu corpo não está me obedecendo, ele apenas obedece a ela, minhas mãos querem toca seu corpo de forma tão descontrolada e desrespeitosa. Sinto o corpo dela se mover em cima do meu, tendo um espasmo minhas mãos seguram a cintura dela em uma tentativa de para-lá, mesmo desmanchando de desejando que ela continue me usando.

-Não deveria encostar em mim
-Perdão
-Gostaria de bater em você, você gostaria disso?
-Eu...
-Preciso que diga
-Sim
-Vamos, me peça direito
-Eu desejei que me batesse em um sonho, e estou te implorando agora, por favor.
-Como posso te bater se é tão obediente

Em uma tentativa desesperada de parecer desobediente, eu desabotoou o seu sutiã, colocando o fino tecido em cima da cama e coloco um de seus seios na boca, tão macio, é como se nunca tivesse a visto nua em minha frente, olho em seus olhos enquanto chupo um dos seios, sei que devo parecer um cachorrinho desesperado mas não me importo com isso agora, ela coloca as duas mãos em meu peitoral me empurrando de volta, me fazendo deitar por completo, em seguida segura minhas mãos acima da minha cabeça com uma das mãos dela, e com a outra da um tapa em meu rosto. Sinto meu corpo vibrar, meu quadril se move em resposta ao prazer que sinto, olho em seus olhos implorando por mais.

-Eu consigo sentir você ficar mais duro entre minhas pernas
-Perdão, eu não...
-Isso me excita

Sinto que vou ficar louco, com posso sentir tantas coisas ao mesmo tempo?, meu corpo se comportando como um animal e ela gosta disso, a mão dela vai até a minha toalha e a tira, meu quadril se move por vontade própria, ela da outro tapa em meu rosto e segura minhas bochechas com uma mão, -Não se mova- ela diz começando a se mover em cima de mim, ela solta meus braços e sai de cima de mim, tirando sua última peça de roupa.

Por toda a minha vida ouvi falar de "visão dos deuses" agora eu entendo que há outras formas de ter essa visão, e uma delas era Hilda. Ela vem em minha direção, eu sento na cama envergonhado, não estamos usando nada, ela não parece se importa, está sempre confiante e sempre falando coisas que me fazem agir dessa forma.

-Santo, eu devo confessa que... Eu amo te observa cozinha porque me imagino colocando você sobre aquela mesa, e te obrigando a mostrar todo o seu... Amor, por mim.

Ela pega uma das minhas mãos e coloca entre suas pernas,-Hilda- falo deitado minha cabeça em seus seios, meus dedos se movem de forma gentil e desajeitada, como hilda havia me ensinado, era tão macio, molhado e quente- Você não está se movendo direito-ela diz em sussurro, logo meus dedos encontram uma sintonia, -assim?- ela não responde mas pela forma que seus olhos reviraram eu não a estava fazendo errado.

-Malthus, deite

Eu deito sem reclamar, então ela vem por cima de mim, seus movimentos eram suaves e lentos mas tão hipnotizantes, eu nunca havia desejado tanto algo na vida o quanto a desejava, ela vem até mim e para, sentando em uma de minhas coxas, sua mão macia e delicada pega meu...

-Você é lindo, e isso é apenas uma das coisas que mais gosto em você...Ah olha eu não sabia que seu pau conseguia ficar tão grande, que lindo!
-Não diga essas coisa
-Por que? Você não gosta que eu fale sobre seu corpo
-Não sei como reagir a isso
-Apenas diga oque sente. Como se sentiria se eu o colocasse em minha boca?
-Bem
-Só bem?
-Eu não sei, eu nunc...

Ela me interrompe o colocando em sua boca, minhas mãos agarram o tecido da cama, na tentativa desesperada de parar de me contorcer, minha respiração está ofegante, não consigo segurar minha voz, meu quadril se move, então ela para e fala "Seus gemidos são tão manhosos, me faz querer provoca-lo mais, olhe como você está plusando em minha mão, seu tom de rosa é meu favorito" ela não o coloca de volta em sua boca, dessa vez ela está usando a lingua, como sua língua faz isso?, minha barriga sente calafrios meu corpo está arrepiado, sinto lágrimas cair de meus olhos.

-Você quer que eu pare?
-Não, por favor não
-Por que você é tão choram?

Ela senta em mim, finalmente nós encaixando, e gemidos de prazer e alívio estão por toda parte.

-Eu te amo, Hilda.
-Eu te amo, Malthus.

Seguro seu quadril e ela se move como nunca, eu aperto ainda mais sua cintura tentando me controlar, meus gemidos estão por toda parte, eu sinto isso como se estivesse sendo torturado, como posso está gostando de sentir "dor".

-Querido, pare de choramingar, eu não consigo mais
-Um pouco mais, por favor
-Não quero te machucar
-Por favor, eu não ligo

Ela está indo com mais força, eu consigo sentir que ela está "perto" por que a sinto me apertando dentro dela, contraindo, estou ficando sensível, então estamos na mesma, sinto como se meu corpo ardesse em chamas, ela tem alguns espasmos e sinto sua velocidade diminuindo, seus cabelos estão um pouco bagunçados em seu rosto, ela os coloca para trás. Não conseguindo me segurar mais, ela troca um olhar que me diz que posso finalmente aliviar todo o prazer do meu corpo, -Eu consigo sentir você pulsando dentro de mim- ela diz com naturalidade enquanto me beija e finalmente sinto algo quente escorrendo pelas coxas dela.

Ela sai de cima e se deita ao lado, involuntariamente eu deito minha cabeça em seus seios, ofegantes, ela passa os dedos sobre meu cabelo, e eu pergunto;

-Fiz algo de errado?
-Não, por que, deseja que eu te avalie?
-Sim
-Você foi bem, precisa melhorar algumas coisa, mas isso não é ruim. Entretanto é difícil saber ser oque estou dizendo é verdade, já que te amo, tudo oque você faz parece bom pra mim.
-Está com fome?
-Sim
-Vou tomar banho e preparar a banheira para você, depois vou cozinhar algo, e já que me ama tem que dizer que ficou "bom".
-Direi

Depois do banho fomos jantar, conversamos bastante e rimos de motivos bobos. Foi uma noite agradável, nosso gato deitou ao lado dela na cama, ele era apaixonado por ela, não o culpo, amar ela é muito fácil. E eu estava muito feliz, já que segundos antes de dormir ela sussurrou "Seu jantar ficou bom".

Hilda furacão (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora