A ESCOLHIDA - FIVE NIGHTS AT FREDDY'S

CAPÍTULO 29 - Regeneração

Acordo em minha cama, eu estava tonta e com um pouco de dor de cabeça. Mas o incomodo se passa em segundos.

Me levanto sem lembrar de muita coisa que havia acontecido, vou até a sala principal e vejo Michael sentado no sofá.

Comecei a me lembrar sobre o que tinha feito… Elizabeth estava possuindo Circus Baby, como eu tinha sonhado… mas não esperava que ela estaria dentro de Ennard!

Mike olha para mim e acabo levando um susto. Seu corpo estava roxo, seus olhos fundos e pretos… ele estava completamente em decomposição. O seu cheiro era horrível e sua pele estava toda rasgada.

- O que aconteceu com você? - questiono.

- Finalmente você acordou! Pensei que estava em coma. - Michael se levanta.

- Por quanto tempo eu dormi? - pergunto em dúvida e não entendendo o motivo daquela decomposição ter tido efeito em apenas um dia.

- Por uma semana… - A voz de Michael estava diferente agora, era a voz de Circus Baby.

- O que? Como você ficou decomposto por apenas uma semana? - questiono cheia de dúvidas.

- Isso não é importante agora… eu quero nos faça um favor… - A medida que Mike “falava”, ele aproximava de mim cada vez mais.

- E o que seria?

- Não vamos sobreviver neste corpo por muito tempo… então, precisamos que você nos tire dele.

- O que? Por que vocês simplesmente não saem?

- Se nós sairmos por vontade própria, iríamos rasgá-lo por completo e sua regeneração duraria mais de três meses. - Ennard afirma tocando em meu rosto. 

- Regenerar? Está me dizendo que ele se regenera?

- Marya, em nosso corpo tem cinco remanescentes…  você sabe o que acontece quando um corpo morto entra em contato com o resíduo né?

- Sim! Eu sei mas… cinco remanescentes? Por quê?

- William acabou descobrindo sobre os resíduos e acabou os colocando em nós.

- Então ele sabe? Até sobre mim?

- Não sei… - Merda! William viu os meus poderes… e se ele tentar fazer outra coisa para aprimorar sua pesquisa? Iria dar muito errado… - Enfim, preste atenção, nos tire daqui o mais rápido possível. Ele não vai morrer… eu juro! - A voz de Baby era consoladora. Me concentrei bastante no que ela havia me dito… e então, me afasto do mesmo e começo a retirar Ennard de dentro dele.

Os animatronics por fim, saem e começam a se recompor novamente. Mike acaba caindo no chão, mas por sorte, o pego em meus braços e o coloco em cima do sofá.

- Mary… - Ennard diz já em seu formato normal. - Obrigado…

- Não tem de quê! - afirmo dando um sorrisinho para ele. O mesmo se aproxima de mim e fala:

- Quero que faça uma coisa… por mim, como Elizabeth.

- O que seria?

- Não mate meu pai, não faça ele sofrer, apenas o mostre a verdade… tenho esperanças que um dia ele possa se arrepender do que fez… Não siga regras dos outros, faça a sua regra! - O robô pega em minha mão. Sua fala me deixou surpresa… não entendia o motivo que Elizabeth era tão apegada ao pai e sabia que ele iria mudar algum dia…

- Vou tentar… - falo a consolando.

- Antes que eu vá embora, quero te entregar isso… - Ennard me entrega um anel dourado em um formato de uma tiara pontiaguda.

- O que é isso? - questiono.

- O que será no futuro… - O animatronic se afasta de mim e vai andando até a porta da frente. O mesmo sai de casa e entra em um bueiro próximo dali. Olho para o anel e o coloco em meu dedo, e coube perfeitamente... O que ele quis dizer em "futuro" eu não sei, apenas não liguei para isso.

Meu olhar estava em Michael novamente... lembrei-me do dia em que Cassidy me disse que eu tenho o poder de cura, então me concentrei e comecei a curar os ferimentos e a ajudá-lo a regenerar mais rápido.

E como eu havia planejado, aquilo funcionou… Mike acorda um pouco atordoado, seguro em seu rosto e uma lágrima escorreu de meus olhos.

- O que aconteceu? - Michael me questiona se levantando para ficar sentado. O abraço como se não houvesse amanhã… ele retribui e me abraça fortemente.

- Você está vivo… - afirmo com minha voz falhando.

- Parece que sim… - o mesmo me acaricia e pude perceber que ele estava confuso… mas isso não importava! Mike estava bem… e isso que era essencial!