camisa nove • 2son

capítulo quatro

oiii! quem é vivo sempre aparece, né?!

boa leitura!

[...]

Ao acordar naquela manhã ensolarada, Son se deu conta de que estava sozinho em casa e na enorme cama que dividia ao lado do marido. Seu celular era bombardeado de mensagens dos amigos e parentes desejando-lhe um feliz aniversário e surpreendentemente nenhuma dele, da pessoa que sempre foi a primeira a enviá-lo as mensagens que alegrava seus dias como aquele, por mais cafonas que fossem.

Heung-min voltou a realidade ao escutar o celular vibrando na mesinha ao lado da cama, ao ler o visor se deu conta de que era Kane que o ligava naquele momento. — Hum? Eu sei que estou atrasado, mas como pensei que é o meu aniversário, talvez poderia me atrasar um pouco.

— Primeiramente: bom dia 'pra você também e feliz aniversário, estressadinho. Eu liguei para te avisar que não vou trabalhar hoje, preciso fazer meus exames médicos de rotina e você sabe que é um saco. — Suspirou de maneira cansativa.

— Então posso chegar mais tarde, né? É meu aniversário. — O coreano se remexia de maneira preguiçosa na cama, não queria levantar ou inventar de fazer algo naquele momento, só ficar atoa por mais algumas horas antes de voltar a sua rotina estressante de todos os dias.

— Não. Você não vai trabalhar hoje, você tem compromisso comigo mais tarde. — Do outro lado da linha Heung-min franziu o cenho de maneira desconfiada, já fazia algum tempo que ambos não comemoravam seus respectivos aniversários completamente juntos.

— Como assim compromisso? Onde nós vamos?! — Indagava a cada segundo curioso, afinal de contas queria saber para onde seu melhor amigo iria arrastá-lo dessa vez. Em uma das ocasiões acabaram num bar, bebendo o máximo que podiam enquanto conversavam sobre suas vidas e as vezes falando mal de pessoas.

— Você não precisa saber por agora, mais tarde vou te mandar mensagem explicando tudo. Até mais, Sonny. Divirta-se nesse tempo, ou tente. — E Harry desligou a chamada sem dar tempo do coreano lhe perguntar mais alguma coisa.

Talvez Son estivesse voltando a gostar de comemorar seu aniversário, talvez.

[...]

— Ok, consegui convencê-lo a não trabalhar hoje, considerando o pouquíssimo tempo, precisamos ser um pouco rápidos aqui. — Disse Harry enquanto carregava algumas caixas pesadas, já sentia suas costas doerem um pouquinho pelo peso e esforço.

— Que milagre é esse que você fez para ele te escutar? — Percebendo a dificuldade do amigo, Davies o ajudou a carregar as caixas, deixando-as em cima da mesinha de vidro que ficava ali.

— Talvez seja porque eu seja o melhor amigo dele, ao contrário de você. — Debochou.

— Ainda bem que sonhar é de graça, quem te garante isso, Kane. — Provocou enquanto organizava as decorações.

— Nada vai estragar meu humor hoje, Benjamin. Só recomendo que tome cuidado nas suas palavras. — Ameaçou-o.

— Será que vocês poderiam parar com essa briguinha idiota e ajudar a gente? Principalmente você, Kane. Sei que já conversou com o Son, mas quero ver qual de nós vamos conversar com o mirradinho do marido dele, como o título de melhor amigo é seu, deveria falar com ele. — Emerson ironizou enquanto organizava a mesa com algumas decorações juntamente de Richarlison e Paquetá. O trio brasileiro em alguns momentos discutiram sobre o estilo da decoração que mudava a cada dois segundos devido a indecisão.