A Protegida de Thorfinn Rowle

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Quando foi enviada para Azkaban, Harriet acreditou que sua vida havia acabado. Isso, até ela conhecer o bruxo que mudou tudo.

Ou quando, em seu caminho para recomeçar, Thorfinn Rowle encontrou algo que não sabia que precisava tanto.
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 A cabeça de Harriet bateu na parede que parecia impregnada de miséria e dor

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A cabeça de Harriet bateu na parede que parecia impregnada de miséria e dor.

Ela respirava com dificuldade enquanto chiava: '' Chega! Eu não aguento mais.

Seu companheiro balançou a cabeça parecendo desapontado e respondeu friamente aos seus apelos: '' Não, nem perto disso. Se você quiser sair desse lixão, terá que trabalhar mais. Estamos quase lá.''

Ela suspirou sabendo que não havia como vencê-lo quando ele estava com esse humor determinado.

Ela teve que aguentar, como ele afirmou, era sua única opção. Ela tinha que sair de qualquer maneira, ela tinha que lutar contra seu medo e fraqueza e fazer o Ministério da Magia Britânico lamentar o dia em que a condenaram.

Dumbledore e Voldemort ficaram em segundo lugar na lista; o primeiro manteve sua postura impassível e assistiu com tristeza enquanto ela era algemada e humilhada, o segundo foi o causador de todo o seu sofrimento.

Tudo começou após a terceira tarefa; quando a taça a levou de volta para Hogwarts, segurando o corpo de Cedrico com força.

Depois de ouvir a história dela, Fudge ordenou que seus aurores a levassem sob custódia até que uma 'investigação' fosse iniciada.

Enquanto ela estava ali, ensanguentada e tremendo de dor, cansaço e choque, Dumbledore apenas balançou a cabeça e pediu que ela cooperasse até que ele encontrasse uma maneira de provar sua inocência.

Sendo uma idiota como Malfoy sempre a acusou, ela acreditava no bastardo manipulador.

Padfoot uivava como um animal ferido, mas o olhar suplicante dela o fez baixar a cabeça, impotente, e desaparecer na escuridão.

Seus amigos tentaram se aproximar e entender a causa da comoção, mas os aurores bloquearam seu caminho.

Já se passou um ano desde que ela foi jogada em Azkaban sem julgamento. Fudge e seus associados garantiram que a culpa da morte de Cedrico fosse dela.

Ela foi abandonada novamente, como costumava ser durante toda a vida.

⊱✿⊰

As primeiras semanas foram um inferno; ela reviveu seus piores pesadelos repetidas vezes.

Ela chorou, gritou e tentou arrancar os olhos, mas nada funcionou, seu mundo era um vazio frio e sem fim.

Apenas o barulho dos seus companheiros de prisão a lembrou de que ela ainda estava viva, definhando neste abismo gelado até que a morte a reclamasse.

Slytherin Love (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora