Uma coleção de personagens de Harry Potter/Sonserina explorando diferentes casais com enredos não relacionados.
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Eirian Peverell faria qualquer coisa para agradar a seu filho, ainda mais quando isso significava que eles conseguiriam a família que ambos desejavam.
Ou Quando Horace Slughorn obteve ajuda valiosa de seu benfeitor. _______________________________
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Os olhos do professor Eirian Peverell se estreitaram em seu inimigo enquanto ele permanecia imóvel e a estudava com olhos viridianos aguçados e sem fundo.
Ela sabia que ele estava repassando o que aprendeu e procurando por possíveis Spell Chains que pudessem neutralizar seu ataque.
Mais uma vez, ela ficou impressionada com a resiliência dele, pois nenhuma criança de treze anos conseguiria enfrentá-la por tanto tempo.
Claro, ela estava se contendo e certificando-se de que seu pupilo não se machucasse.
No entanto, ninguém poderia dizer que seu filho adotivo, Tom Peverell, não era um duelista estelar.
"Faça a sua jogada", ela provocou.
O olhar dele deslizou para a varinha dela e ela parou.
Uma pequena perturbação no ar e a sensação de mudança no vínculo que os unia lhe disseram que ele estava tramando alguma coisa.
Eirian conhecia aquele olhar. Tom nunca foi capaz de afastar sua veia competitiva.
Para ele, o fracasso não era uma opção.
Rápido como um raio, como lhe ensinaram, ele sacudiu a varinha e o zumbido agudo de três flechas prateadas perfurou o silêncio da sala de aula deserta.
Eles voaram pelo ar indo direto para o peito dela.
Eles pousaram com um baque no escudo de mármore que ela ergueu sem pensar.
Tom gemeu e baixou a varinha.
"Se o seu oponente fosse qualquer outra pessoa", ela sorriu, "suas flechas teriam atingido o peito dele."
"Mas você os impediu, mãe," ele encolheu os ombros e um sorriso exasperado ergueu os cantos de seus lábios.
"Eu não sou seu oponente regular, Tom. Eu sou o melhor."
Tom zombou, mas ela ignorou seus murmúrios e passou um braço em volta de seu ombro.
"Venha agora. Vou levá-lo de volta às masmorras", disse ela.
O braço dele passou pela cintura dela e ela virou o rosto para abafar o sorriso que queria quebrar.
Eirian não tinha certeza se deveria ou não ficar grata por ver seu antigo inimigo transformado em uma adolescente quase normal e, na época, a coisa mais próxima que ela tinha de uma família.
Tudo mudou quando ela morreu pela segunda vez após uma emboscada enquanto estava em missão.
Ela tinha trinta anos na época e estava completamente cansada dos obstáculos que sua primeira vida havia oferecido.
