Na colina dos Alpes

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       Eu estava numa cidadezinha nas montanhas. Depois da tempestade de neve, nosso grupo de adolescentes resolvemos sair, sair mesmo, ir para outra cidade já que a nossa estava acabada. Em outra tentativa fracassada de encontrar outra cidade, nos deparamos com outra vila abandonada, esta estava cheia de teias de aranha. Por isso resolvemos ir ainda mais longe.
       O mago nos deu maçãs encantadas. Comendo essas maçãs, depois de um salto, era como se a gravidade fosse igual a da Lua, fazendo flutuar por algum tempo.
       Eu e os outros vestimos nossos agasalhos e colocamos nossas lamparinas, água, comida e outros pertences nas mochilas e partimos.
       Subimos no topo da nossa colina maior, formamos duplas e pulamos juntos enquanto flutuávamos atravessando a floresta de pinheiros. Depois de ter atravessado maior parte da floresta, em um terreno estreito, encontramos uma fazenda pequena, completamente destruída.
       Flutuamos cada vez mais alto, dando algumas pequenas pausas para descansar e chegamos numa cidade grande. Essa cidade tinha uma cadeia de montanhas em volta, eram próximas e em cima tinham mais casas.
       A cidade era toda resplandescente. Quando nós pousamos, várias pessoas daquela cidade olharam admiradas para nós, dizendo que nunca haviam visto essa magia. Uma menina de olhos claros correndo atrás de mim, pediu:
- Por favor, me leve com você!
        Eu sem nenhum pingo de compaixão perguntei: "Você tem uma maçã encantada?". A garota ficou calada e parou de correr.
        Subindo na parte alta do terreno deles, encontramos varas enormes, eu peguei a melhor vara para mim, para que eu pudesse usar para facilitar as direções dos saltos. Os outros pegaram varas improvisadas de galhos e continuaram o percurso.
     Eu saltei e pulei o muro que levava à uma quadra aparentemente interditada, o teto dela tinha um buraco aberto, e sua estrutura era de quartzo. No meio da quadra tinha uma mesa rachada feita do mesmo material da estrutura.
         Tinha uma área que me deixava muito confusa, onde tinha uma pequena árvore esbanjando sua cor verde viva, com suas folhas pingando água como se fosse o fim do irverno e o começo do verão. Era a única região que parecia ter uma estação completamente diferente do resto do mundo.
         Antes de sair, ouvi uma voz que não pude entender, e não consegui mais sair do templo. Parecia que meus pés tinham congelado e comecei a gritar, mas não me ouviram, como se eu fosse invisível. De repende, senti meu coração desacelerar, perdendo as forças para respirar e sentindo uma casca de gelo subir pelo meu rosto enquanto libero o meu último suspiro.

((Nota da Autora: Esse sonho foi meio paia, nem consegui desenvolvê-lo melhor, acho que vou abandonar.))

O Caderno dos SonhosOnde histórias criam vida. Descubra agora