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Definitivamente Sofia Santino vai me enlouquecer. Suas mãos percorrendo minha pele, sua boca junta a minha, o tecido do seu lençol sendo puxado, o frio que o ar condicionado deixou e ela deixando meu corpo mais quente a cada segundo.

Sofia me provocava a cada segundo, seu olhar, seus toques, sua firmeza. Minhas mãos apertavam a garota, a traziam pra perto.

- Linda, deita. - Disse ofegante e ela obedeceu, a garota ainda tinha a calça e seu sutiã vestidos, os olhos da garota olhavam curiosos para o que eu faria. Fiquei sobre a garota e uni nossas mãos, enquanto meu nariz percorria seu pescoço, seu braço, seu tronco, até chegar na barra de sua calça, meu olhar foi pra o rosto da garota, seus olhos fechados, seu sorriso formado e sua pele arrepiada.

Cacete, era de se enlouquecer.

Deixei um beijo sobre a barriga de Santino e voltei pelo caminho anteriormente, uma de minhas mãos segurou as duas de Santino, enquanto a outra tirou seu sutiã com muito esforço. A garota tinha a respiração mais rápida com tal ação.

- Linda, tudo bem? - Disse a olhando nos olhos, que foram abertos e cruzaram nossos olhares. - Se você quiser podemos parar. - Disse e ela negou.

- Fica tranquila, tá tudo bem. - Sofia disse e subiu a cabeça para unir nossas bocas.

- Qualquer coisa me avise. - Disse e ela concordou, eu desci meu rosto e deixei um beijo em seu pescoço, sendo forte o suficiente para deixar uma marca, eu queria que deixasse claro, ela era minha. Meus beijos alçaram seus seios e sua curvatura mostrava a satisfação com o ato, uma das mãos de Sofia foi em direção dos meus cabelos, assim empurrando minha cabeça sobre sua pele, a garota queria mais e mais contato. E eu queria fazer o possível para realizar todos os desejos dela.

A garota não deixa seus gemidos contidos, eu estava adorando isso, Sofia falando o meu nome já é um tesão, imagine gemendo. Meus beijos voltaram para a boca da garota que buscou retirar meu top, fazendo com que nossos seios se tocassem, sua pele macia sendo sentida por mim a todo segundo, sua mão firme me virando pra deitar e suas pernas me cercaram.

Sofia estava por cima novamente.

As mãos da garota buscavam se livrar de minha calça o mais rápido possível, mas é como o velho ditado: a pressa é inimiga da perfeição. Sofia falhou algumas vezes até conseguir retirá-la. A garota usava a perna para me fazer ir às alturas, enquanto eu buscava o contato entre minha mão e seu peito, assim não ficando pra trás em estimular a garota.

O nosso beijo apenas era quebrado para pedidos para a parceira, gemidos ou elogios. A garota e eu almejávamos a mesmo coisa, chegar em nosso ápice.

Sofia tinha apenas um lençol a cobrindo quando sai do banheiro e voltei para o quarto, a garota estava de costas para a porta enquanto mexia no celular. Me aproximei e deitei, assim encaixando-me na garota.

- Oi. - Disse abraçando a cintura da garota.

- Oi. - Sofia disse se virando pra mim e deixando nossos rostos colados. - Como você é linda. - Ela disse fazendo carinho em meu rosto e um sorriso tomou conta do meu rosto.

- Eu gosto de você. - Disse sem ter noção do peso que sentiria sair de mim ao falar essa frase, Sofia me abraçou e afundou o rosto na curvatura de meu pescoço. - Tô falando sério, Dengo. - Disse e o abraço ficou mais forte.

- Maria Fernanda. - Sofia disse em tom de repreensão e eu fazia carinho em sua cintura.

- Não tenho culpa se você me capturou desde quando eu pisei na sua casa. - Disse e Sofia largou de mim, selando nossos lábios.

- Você fez alguma luz brilhar. - Sofia disse e eu podia ver seus olhos com a tal luz. - Eu já tinha percebido isso a um tempinho. - A garota não me olhava nos olhos, a vergonha estava presente.

- É? - Disse sorrindo e ela concordou.

- Minha vida tem estado diferente nesses últimos meses que você apareceu. - A garota me olhou e eu podia sentir meu coração prestar a pular. - Você fez eu ver quem eu sou, você fez com que eu sinta que sei pra onde vou.

- Linda, você é muito um dengo. - Disse e Sofia tapou minha boca.

- Me deixe terminar. - Eu apenas fiquei observando. - Minha mãe me disse, quando eu liguei pra ela da última vez, que eu estava com uma luz diferente. - Ela brincava com a ponta de meus cabelos e eu queria agarrar ela, ficar grudada. - Maria Fernanda, é você a luz.

A garota me olhava à espera de uma resposta e eu a puxei pra um abraço.

- Essa luz é dos olhos teus. - Disse sorrindo como uma adolescente apaixonada. - Essa luz faz aqui dentro incendiar, juro por Deus, quando a gente tá separada eu só penso que eu quero a luz dos olhos teus nos olhos meus. - Sofia fazia carinho em meu rosto e me olhava, nossos olhares juntos, nossos carinhos, nossos sentimentos, estávamos da forma mais pura ali.

- Você é besta. - Sofia disse rindo e eu concordei.

- Você me deixa assim, minha Linda. - Disse e ela aumentou o sorriso.

- Sua? - Seu dedo tocou meu ombro e eu concordei, empurrando ela para deitar e ficando por cima da mesma.

- Minha, não é? - Disse segurando firme a sua cintura e deixando beijinhos em seu rosto.

- Só se você for minha Gatinha. - Sofi disse e eu a encarei.

- Eu sempre fui sua Gatinha. - Disse e recebi um beijo da garota.

Olha Bela. - Sofia SantinoOnde histórias criam vida. Descubra agora