Olha Bela. - Sofia Santino

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Havia acabado de sair do banho, Sofia estava enchendo meu celular de mensagens, qual roupa ela deve usar? Onde vamos? e mais um milhão de dúvidas. Minha resposta se resumiu em vai do jeito que você se sente confortável e bonita.

Eu arrumei meu cabelo, apenas deixando ele secar naturalmente, coloquei uma calça jeans preta larga, uma regata branca e uma camisa por cim, nos pés claro que um tênis me acompanhava. Minha carteira, chave e celular foram colocados no bolso, eu já estava a caminho do apartamento de Sofia, ainda eram 7:20, a garota entrou em pânico quando avisei, algo que me fez rir, mas disse pra ela que iria para ajudá-la escolher a roupa, algo que a tranquilizou.

Quando cheguei na casa de Santino pude subir direto, bati na porta e entrei, dando de cara com Bella e sua dona no sofá, Sofia mexia no celular e fazia carinho na gata, a garota vestia apenas uma lingerie. Meus braços estavam para trás, uma mão segurava as flores e a outra a sacola.

- Oi. - Disse e Sofia me olhou.

- Já chegou? Que rapidez. - Ela disse se levantando e caminhando até mim.

- Não, volta. - Disse e a garota parou no lugar. - Senta no sofá e fecha os olhos. - Disse e ela apenas fez o que eu havia pedido. Eu fechei a porta atrás de mim e caminhei até à frente da garota, deixei a sacola ao seu lado e estendi o buquê em minha frente. - Abra!

- Maria Fernanda. - Sofia disse sorrindo e eu a acompanhava.

- Oi. - Disse e ela se levantou deixando um beijo em meus lábios, minhas mãos desceram até sua cintura, sentindo sua pele macia, Sofia me puxou para o sofá. - Amor, isso é tentador pra caralho, mas temos um jantar. - Disse ofegante e Sofia estava em meu colo enquanto beijava meu pescoço.

- Podíamos ficar, nem tenho roupa pra colocar. - Sofia disse, minhas mãos percorreram o corpo da garota e pararam sobre sua bunda.

- Você tá jogando sujo. - Disse e senti a mão de Santino embaixo de minha regata.

- Você quem jogou sujo, chega em casa gata pra caralho, cheirosa e ainda tem a coragem de me dar flores. - Sofia disse arranhando meu abdômen. - Você é a personificação de tesão.

- Idiota. - Disse e coloquei ela de lado, me levantei do sofá, deixando Santino com um bico nos lábios. - Fiz uma reserva amor, vamos, depois prometo que não nego nada.

- Seu cu é meu. - Sofia disse antes de sair em direção do quarto.

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- Você vai me deixar mal acostumada. - Sofia disse entrando em seu apartamento após nosso jantar. - Me dando flores, levando em restaurante caro.

- Você nem abriu a outra parte do presente. - Disse apontando para o sofá e ela foi até o mesmo.

- Mentira, Maria Fernanda! - A garota pulou em meu colo fazendo com que quase caíssemos.

- Amor, tô fazendo academia, mas não tô forte assim. - Disse e ela continuava agarrada em mim.

- Você é muito, mas muito chata. - Sofia disse e eu fiz uma expressão de tristeza. - Mas eu amo a sua chatice e amei conhecer esse seu lado romântico.

- Eu sou romântica, sempre disse. - A garota tinha as mãos em meu rosto e me fazia um carinho sincero.

- Gosto de estar com você. - Sofia disse e eu sorri.

- Eu gosto muito.

- Agora eu posso te beijar? Foi complexo ficar te olhando de camisa o jantar todo e não te agarrar. - Sofia disse e fez com que eu desse risada.

A garota me beijou. Sua mão percorreu meu corpo e parou em minha cintura, puxando-me para mais perto. Sofia vestia um vestido com aberturas na cintura, uma de minhas mãos estava ali e aproveitou para adentrar a roupa da garota. Sofia disse pertinho de meus lábios.

- Senta. - Eu obedeço, Sofia tira o vestido e caminha em minha direção, se sentando em meu colo. - Gosto de ficar por cima, percebeu?

- Percebi, eu gosto disso também. - Disse descendo a mão até sua bunda e a puxando contra mim. - Gosto de você pertinho de mim. - Disse distribuindo beijos na base de seu pescoço.

- Tá apressada, né Vida? - Ela disse subindo meu rosto com o dedo indicador e me beijando. - Eu sou toda sua, não precisa de pressa.

Sofia retirou minha camisa e minha regata. A garota rebolava levemente em meu colo e isso se assemelhava a uma tortura. Minhas mãos buscavam seus seios e a reação de Santino foi jogar a cabeça para trás quando os encontrei.

A garota gemia próximo ao meu ouvido, distribuía carinho em minha barriga e subia lentamente até alcançar meu top.

- Me ajuda a tirar essa porra. - Disse irritada por tantas tentativas falhas de tirar o sutiã da garota. A garota riu e tirou o mesmo, assim eu fui de encontro com seus seios, minha boca fazia a garota delirar.

- Porra, Maria Fernanda. - Sofia disse puxando meu cabelo e fez sinal de silêncio com o dedo. - Escuta, alguém bateu na porta? - Ela disse baixo e o silêncio entre nós reinou, sim alguém bateu na porta. - Vai lá ver.

Me levantei, coloquei minha regata e abri uma fresta da porta. Havia uma garota com olhos claros e uma mala ao seu lado.

- Oi, tudo bem? Você precisa de ajuda? - Disse e ela me olhava confusa.

- Sofia se mudou? - Ela disse e eu olhei para a garota que se vestia.

- Hm, não, vou chamar ela. - Disse e olhava apavorada pra garota, que se aproximou e abriu a porta.

- Samanta! - Ela disse animada e abraçou a garota que retribuiu. - Maria Fernanda, essa é Samanta, minha irmã.

Cacete, irmã.

- Oi, desculpa, eu não sabia. - Disse nervosa e ela ria de mim.

- Precisa não, fica tranquila. - Ela disse e me abraçou rapidamente - Mamãe tava certa, você tá de segredo pra cima da gente. - A garota disse pra Sofia. Ambas entraram e eu apenas seguia as duas.

- Que você tá fazendo aqui? - Sofia disse enquanto eu fazia carinho em Bella, eu tentava não parecer nervosa, mas eu estava totalmente nervosa.

- Vou fazer um curso, pensei em visitar minha irmã no aniversário dela. Mamãe e Sabrina queriam vir junto, mas não conseguiram folga. - Ela disse é Sofia concordava. - Mamãe ia surtar em ver ela. - Ambas olharam pra mim e eu sorri sem graça.

- Eu também surtaria de ver sua mãe. - Disse fazendo com que as duas rissem.

- Se quer me namorar vai ter que conhecer minha mãe. - Sofia disse e Samanta observava curiosa.

- Linda, pode ser planejado, né? - Disse e ela concordou.

- Vocês tão juntas mesmo? - A irmã disse e eu olhei pra Santino mais nova que concordou.

- Ela só não teve coragem de me pedir em namoro, fora isso. - Disse com humor e Samanta me acompanhou.

- Ela é toda medrosa. - Sofia jogou um travesseiro na garota e me deu um tapinha.

- Sem graça essa brincadeira.

- Perdão, errei.