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- Cheguei. - Gritei ao entrar no apartamento de minha mãe, Theo veio correndo até mim e eu abaixei para pega-lo no colo. - Amor, como você tá? - Disse tirando a franja dele da testa suada e ele sorriu.

- Com calor. - Eu ri da resposta dele e deixei um beijo na sua bochecha.

- Cadê a mamãe? - Disse e ele apontou para o meu antigo quarto, caminhei com ele em meu colo e vi minha mãe observando algumas decorações. - Regina, tudo bem?

- Maria Fernanda, que susto. - Ela disse com a mão no peito e eu ri da situação. - Como você tá, filha? - Ela disse dando um beijo em minha bochecha.

- Bem, estava com saudades. - Disse e ela sorriu.

- Me de sua opinião sobre o aniversário do pequeno. - Ela explicou as duas opções, ou fazer algo em casa, ou no salão do prédio.

- Eu faria no salão só se fosse muita gente.

- Ia chamar os dois amiguinhos dele e os pais, sua tia, seu tio, seus primos e sua vó. - Ela diz e eu concordei. - Acho que não é muita gente pra estar aqui, né?

- Acho que não. - Disse e ela concordou. - Da pra puxar o sofá um pouco e já deixa mais espaço. - Disse e ela achou genial.

- Tava pensando em fazer um churrasquinho. - Ela disse sorrindo pra mim e eu respirei fundo.

- Eu quem vou ser a churrasqueira, né? - Disse rindo e ela concordou. - Tudo bem, acho bom, mas eu não vou trazer carne nenhuma.

- Mão de vaca. - Ela disse e eu concordei.

- Vou pagar com o meu trabalho. - Disse e ela concordou. - Posso chamar uma pessoa? Não sei se ela vai querer vir. - Disse sentando no sofá e observando Theo brincar.

- Quem? - Minha mãe disse me acompanhando.

- Sofia, a gente tá quase namorando, então não sei se ela vai se sentir confortável. - Disse e minha mãe concordou.

- Pode sim, se ela não quiser vir tudo bem, outro dia combinamos só a gente, conhecer todos de uma vez pode ser coisa demais.

- Sim, eu te aviso. - Disse deitando minha cabeça no peito de minha mãe. - Sinto falta de ter você do meu lado todos os dias.

- Sinto falta também. - Ela disse afagando meus cabelos. - Lembro quando você era do tamanho do Theo, você corria tanto pra lá e pra cá, você era impossível. - Ela disse rindo. - Se o pequeno fosse um terço do que você foi eu estaria louca.

- Você se divertia. - Disse e ela concordou. - Lembra quando eu caí da escada? - Disse rindo e ela me acompanhou.

- Nunca fiquei tão desesperada, até hoje não entendo como aconteceu.

- Eu tentei descer pelo corre-mão, mas eu caí pro lado aberto e fui rolando. - Disse rindo e ela me acompanhou.

- Maria Fernanda, você nunca pensou direito, né?

- Agora eu penso.

- Espero.

- Oi. - Sofia disse abrindo a porta de seu apartamento e me encontrando.

-Oi. - Disse deixando um selinho em seus lábios. - Minha mãe mandou bolo. - Disse erguendo à sacolinha com o pote e Sofia sorriu.

- Foi lá? - Concordei. - Falou de mim? - Concordei novamente e seu sorriso aumentou.

- Você é minha quase namorada, não? - Disse entrando em seu apartamento e deixando um tapa em sua bunda.

- Idiota. - Ela gritou e eu pisquei pra ela.

- Você gosta. - Disse me jogando no sofá e ela me acompanhou, a garota se deitou sobre mim e me abraçou. - Dona Regina te convidou pro aniversário do meu irmão. - Disse após um silêncio confortável ficar entre nós.

- Que?

- Meus tios, primos e talvez minha vó vão na casa dela, nada demais, mas se você não quiser ir tudo bem, ela disse pra gente marcar algo sem todo esse pessoal. - Disse nervosa e Sofia escondeu o rosto em meu pescoço.

- Você falou pra sua mãe que eu e você somos o que?

- Quase namoradas.

- Assim que você quer me apresentar pra toda sua família?

- Talvez até lá eu já te peça em namoro. - Disse e senti os lábios de Sofia formando um sorriso sobre a pele do meu pescoço.

- Você me deixa iludida. - Sofia disse dando nossas mãos.

- Não deixo, tudo que eu falo é verdade. - Disse deixando um beijinho em Sofia.

- Vou fingir que acredito.

- Pode acreditar, Santino. - Disse a olhando. - Um dia eu vou ser sua namorada oficialmente, você sabe que eu sou romântica.

- No fim eu quem vou ter que te pedir em namoro. - Sofia disse e eu ri.

- Não reclamaria. - Disse fazendo Sofia rir.

- Vai ter que esperar sentada então.

- Depois eu quem iludo. - Disse e Sofia beijou meu pescoço.

- Você é uma linda, isso sim. -  A garota disse deitada e ficamos ali, apenas aproveitando a companhia uma da outra.

Olha Bela. - Sofia SantinoOnde histórias criam vida. Descubra agora