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Não perdi tempo, tirei minha roupa e entrei no chuveiro com a garota.

- Oi. - Disse sorridente e recebi um beijo.

- Uma semana sem te ver foi uma tortura. - Sofia disse deixando os braços em meus ombros e eu afundei meus dedos em sua cintura.

- Nem me diga, uma semana sem ver minha mulher é tortura. - Sofia me olhava de maneira leve e com um sorriso sincero, eu abracei a garota e deixei que nossos corpos se unissem.

- Eu não me acostumo com você me chamando de sua. - A garota confessou em nosso abraço e eu deixei um beijo em seu ombro.

- Te incomoda? - Disse e Sofia negou. - Fico feliz, eu sou inteira sua e ser recíproco me alivia. - A garota riu e me beijou.

- Você é apaixonante.

- E você tá apaixonada?

- Preciso mesmo dizer? Achei que estava na cara.

- Está, mas eu queria ouvir da sua boca. - Disse e Sofia me puxou pra um beijo, sua mão em minha nuca, nós duas nos puxando pra mais perto, a água gelada entrando em nosso meio e minhas costas encontrando os azulejos gelados.

Sofia desceu suas mãos até minha coxa e subiu minha perna, deixando-a em sua cintura.

- Você é uma filha da puta. - Disse olhando pros lábios de Santino que sorriu.

- É? - Sua voz sai sexy pra caralho. - Eu não fiz nada.

- Esse é o problema, fica me provocando e no fim não me come. - Disse perto de sua orelha e arranhei suas costas. - Eu quero te sentir, quero você. - Eu praticamente implorava pela garota, um grande sorriso estava em seus lábios.

- Era só ter dito, Amor. - Ela diz e desce a mão que estava em meu pescoço até meu seio. - Posso fazer tudo que quiser, achei que não quisesse.

- Eu só poderia ser louca de não querer que você me tocasse. - Disse e senti os lábios de Santino em meu pescoço, sua mão estimulava meu mamilo sem vergonha alguma, Santino estava confortável em um momento sexual como nunca antes esteve. Já tivemos algumas, poucas, experiências juntas, mas nada de ficar totalmente nua e entregue a outra, sempre era algo rápido e Sofia acabava por voltar a um momento de amor.

Eu podia sentir que Santino desci os beijos, a velocidade lenta que ela descia fazia com que meu coração quisesse sair pulando de meu peito, eu respirava ofegante e segurava firme em seus cabelos.

- Calma, Amor. - Sofia disse rindo em meu pescoço e eu suspirei. - A gente tem a noite toda, não tem? - Ela queria me provocar, era óbvio.

- Para de me provar, Santino. - Disse apertando seu pescoço e invertendo nossas posições, a garota deu um leve gemido ao sentir a parede gelada.

- Eu nem comecei ainda. - A garota disse com um sorriso sapeca e apertou minha cintura, assim nos aproximando. - Hoje eu vou beijar todas essas suas tatuagens, vou beijar seu corpo todo, Meu Amor. - Sofia disse lentamente enquanto alisava meu tronco e eu praticamente derreti em seus braços.

- Vamos ver se vai cumprir com o que fala. - Disse enfiando meu rosto em seu pescoço.

- Eu te quero, sem pressa, sem roupa. - Sofia disse me apertando enquanto eu deixava beijos em sua pele.

- Você me tem de qualquer forma. - Disse olhando em seus olhos e eu podia ver que a temperatura estava alta. - Tudo bem se eu desligar o chuveiro? Não quero acabar com a água do mundo. - Disse e Sofia riu.

- Vai ficar aqui quantos dias?

- Se for pra ficar contigo, eu posso ficar a vida toda. - Disse enquanto fechava o chuveiro e voltava para Sofia.

- É? Quer ficar comigo pra sempre?

- Sim, você roubou meu coração. - Disse apertando sua cintura e roçando nossos lábios. - Agora tá roubando minha sanidade.

- Eu? - Ela disse com um das mãos em meus cabelos e a outra acariciando meu rosto.

- Sim, você. - Disse e a beijei, eu queria Sofia, eu queria estar com ela, quer fazer tudo que desejava com ela, queria ouvi-la gemer meu nome, queria gemer o nome da garota, quer ser totalmente dela.

Nossos lábios não se desgrudavam, Sofia fazia questão de que nossos corpos estivessem grudados, nossos seios se encostando, nossas respirações ofegantes.

A garota cessou nosso beijo e puxou minha cabeça para trás, assim tendo acesso ao meu pescoço, meus olhos se fecharam e eu puxo sentir Sofia descendo por minha pele, deixando um chupão inesperado no final de meu pescoço, assim passando para minha clavícula, ela estava realmente beijando minhas tatuagens, meu sorriso abriu ao perceber isso.

Primeiro nos ombros, depois meus dois braço, indo até minha barriga. Sofia fez questão de deixar beijos lentos em minhas tatuagens abaixo se meus peitos, fazia questão de segura-los para dar mais acesso a ela e os estimular ao mesmo tempo. Não havia como não gemer para a garota.

- Você vai me deixar louca. - Disse travando o maxilar quando estava com a cabeça para trás.

- E se for exatamente isso que eu quiser? - Sofia disse lambendo toda a extensão de meu tronco, passando no vale entre meus seios e subindo para meu rosto. Abri os olhos e vi um sorriso sacana em minha frente.

- Você vai ter que aguentar eu revidando. - Disse apertando sua bunda e a puxando mais pra perto. A garota deixou um gemido baixo escapar. - Não acho que você aguentaria.

- Amor, você não sabe de nada. - Sofia disse deixando um beijo em minha bochecha e um selinho.

- Pois então me mostre. - Disse encarando sua boca e ela me beijou novamente. Minhas mãos alcançaram seu seio direito, logo Santino voltou ao comando e me pressionou na parede. Sua boca fez uma trilha até meu seio, sua língua rodeou e me torturou até finalmente chupa-lo. Santino não deixava de sorrir com os sons de meus gemidos, seu dente passaram sobre meu bico e Sofia foi para o outro, assim repetindo todo o processo. Suas mãos seguravam minha cintura e seus beijos desciam junto delas, o cabelo de Santino era maltratado pelas minhas mãos.

- Gatinha, tá nervosa? - Sofia disse se afastando de minha pele, seu olhar encontrou o meu e seu sorriso sacana continuava presente.

- Nunca, Santino. - Disse e ela deixou um chupão em minha barriga enquanto olhava fixamente para os meus olhos, minha respiração foi parada até ela se separar de minha pele novamente.

- Acho o contrário. - Ela diz e continua descendo seus beijos até chegar nos meus lábios debaixo, Santino deixou um beijo sobre eles e minha respiração estava descompassada, a garota me encarava e eu podia sentir o calor presente em nós.

- Amor. - Disse manhosa em meio a suspiros.

- Oi. - Ela disse e eu só queria voltar a ter contato com Sofia. - Oque você quer, Meu Amor? - Ela disse passando as unhas sobre minha perna e a erguendo até seu ombro. Aquela visão me deixava morrendo por dentro, Sofia ajoelhada com o olhar cheio de vontade de mim.

- Quero você. - Disse e senti um beijo sobre minha virilha.

- Quer? - Sofia disse e eu concordei. A garota se aproximou e começou a me chupar, eu não tinha vergonha se alguém me ouviria, eu só queria deixar claro que a garota estava me matando de prazer, eu apertava minha perna sobre seu rosto e puxava seus cabelos, sua resposta era com sugadas, lambidas e estocadas.

- Linda, vem cá. - Disse sentindo que estava prestes a gozar para a garota.

- Quero que goze na minha boca, Amor. - Ela diz e eu me perdi ali, não demorou para que o desejo da garota acontecesse, seu sorriso vitorioso mostrava sua satisfação. - Gatinha, você é minha. - Sofia disse em meu ouvido e apertando minha cintura.

- Eu sei, Santino. - Disse e a puxei para um beijo. - Eu sempre fui sua, você quem fugiu de mim. - Disse e ela revirou os olhos.

- Eu tô aqui.

- Eu sou feliz por isso.

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FELIZ NATAL!!!!!
O que acharam desse cap? 🙈

Olha Bela. - Sofia SantinoOnde histórias criam vida. Descubra agora