Capítulo 18

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Doyun segurava a barriga, respirando com dificuldade, e olhou para Hyeon com olhos desesperados.

Doyun: Hyeon, por favor, me ajude. Não sei mais o que fazer.

Hyeon, nervosa, franziu a testa, tentando lembrar do vídeo que assistira.

Hyeon: Doyun, eu nunca fiz isso antes, mas assisti a um vídeo uma vez. Vamos tentar. Mas precisamos de algumas coisas.

Nesse momento, uma empregada que passava pelo porão ouviu a conversa e, percebendo a urgência, trouxe uma bacia de água quente e panos.

Empregada: Eu trouxe isso sem o mestre saber. Posso ajudar com isso.

Hyeon, aliviada, agradeceu à empregada.

Hyeon: Obrigada, isso vai ajudar muito. Doyun, deite-se aqui e respire fundo. Vamos fazer o nosso melhor.

Com a ajuda da empregada e suas instruções improvisadas, Hyeon tentou seguir o que lembrava do vídeo, cuidadosamente auxiliando Doyun no momento delicado. O porão tornou-se um cenário de tensão e esperança, enquanto a empregada oferecia apoio discreto, mantendo a situação fora do conhecimento do mestre da casa.

A luz fraca do porão iluminava a cena tensa enquanto Hyeon fazia o possível para seguir as instruções do vídeo que assistira. Doyun, com expressão de dor misturada com esperança, agarrava-se aos lençóis enquanto a empregada preparava a bacia de água quente.

Hyeon: Respire fundo, Doyun. Estamos quase lá.

Doyun, com os olhos marejados, seguia as instruções, tentando manter a calma. A empregada, com mãos ágeis, oferecia apoio moral e prático.

Empregada: Você está fazendo muito bem, senhora. Tudo vai dar certo.

Enquanto as contrações se intensificavam, Hyeon notou a chegada do primeiro bebê. A tensão no ar foi substituída por um misto de alívio e assombro.

Hyeon: É uma menina! Ela está bem, Doyun!

A empregada sorriu, mas logo perceberam que não era o fim. As contrações continuaram, indicando que havia mais um bebê a caminho.

Hyeon, com determinação, preparou-se para a chegada do segundo bebê. A empregada segurava a bacia de água quente pronta para auxiliar.

Doyun, entre suspiros, olhou para Hyeon com confiança e nervosismo.

Doyun: Vamos conseguir, Hyeon. Estamos quase lá.

Finalmente, após momentos de tensão, o segundo bebê veio ao mundo, chorando suavemente. Hyeon segurou os gêmeos, um em cada braço, enquanto Doyun, emocionada, sorria através das lágrimas.

Hyeon: São gêmeos, Doyun. Uma menina e um menino. Eles estão saudáveis.

A empregada, observando a cena com alegria, aproximou-se.

Empregada: Parabéns, senhora. Vocês foram incríveis.

A luz fraca do porão agora iluminava um momento de felicidade e superação, onde uma improvável equipe, guiada pela determinação e solidariedade, trouxe ao mundo duas novas vidas.

Liu Han entra no porão, surpreendido pela cena, vendo Doyun com os dois bebês nos braços.

Liu Han: Ora ora, que momento de felicidade.

Doyun olha para Liu Han, exausta após o parto, mas com um olhar de raiva.

Doyun: Nossos filhos são lindos!

Liu Han, sorrindo, corrige Doyun.

Liu Han: Meus filhos.

Doyun, fraca, retruca com intensidade.

Doyun: Eles não são seus filhos, são meus, de Kang e Nikolai. Eu estava aqui dando à luz, e você nem se importou. Se não fosse pela sua empregada, eu estaria talvez morta, e meus filhos também.

Liu Han, enfurecido, aperta o punho com raiva ao ouvir as palavras desafiadoras de Doyun.

Liu Han: Fale isso novamente, e eu posso simplesmente pegar seus queridos filhos e dar um jeito de me livrar deles.

Doyun, trêmula de medo, engole em seco diante da ameaça.

Doyun: D-desculpe.

O clima tenso paira no porão enquanto Liu Han observa Doyun, seus olhos faiscando com uma mistura de raiva e poder.

Liu Han, ainda tenso, toma uma decisão abrupta.

Liu Han: Vamos ir para a China daqui a pouco.

Doyun, preocupada, olha para Liu Han, segurando delicadamente os recém-nascidos em seus braços.

Doyun: Liu Han, os bebês acabaram de nascer. Eles não podem viajar uma distância tão grande assim...

Liu Han, impaciente, ignora a preocupação de Doyun.

Liu Han: Não me importo. Precisamos ir agora. Nada vai impedir isso. Prepare-se para a viagem

Doyun, enquanto Liu Han insiste na viagem, não pode deixar de se perder em seus pensamentos.

Doyun pensa: 'Nikolai, Kang, cadê vocês? Eu e nossos filhos estamos esperando por vocês. Alfas eu preciso de vocês'

A preocupação e a incerteza refletem-se em seus olhos, enquanto ela anseia pela presença reconfortante de sua família.

A porta do porão é arrombada e de repente surge....

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Até a próxima!

Bjinhos!😘

Destinado aos AlfasOnde histórias criam vida. Descubra agora