Lalisa sempre soube o momento exato em que os barulhos começaram a ecoar em sua mente. Essa jovem, marcada por traumas de infância que comprometem sua habilidade de socialização, está prestes a enfrentar um dos desafios mais significativos de sua vi...
Olá. Entramos no segundo ato, finalmente. Esse é o último capítulo que foi postado e também, um dos que mais teve mudanças. O próximo é literalmente um novo capítulo. Oficialmente inédito. Hahaha
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•ATO II
LALISA, OLADO DE FORA DE SUA CAIXA, ACONFUSÃO DOS OUTROS, EAPORRA QUE ESTÃO FAZENDO COM SUA NOVA VIDA
📍Park Manobal's House
—Eita. Devo chamar os serviçais pra que limpem a sua bagunça, senhora? — assim que chega na entrada do quarto de Rosé, vai se encostando no batente da porta e cruzando os braços sobre o peito, Lalisa implica. A mais velha faz cara feia para ela, mas ainda escolhe poupar palavras. —Que bagunça. Eu quem não vou arrumar nada disso depois. — protesta e solta os braços, adentrando o quarto.
A outra revira os olhos. —Engraçadinha. Eu não te pedi nada. E a bagunça está no meu quarto. Este. Que é sómeu. — provoca de volta. A mais nova sorri vendo que a afetou. —Mas você não sabe o que é isso, porquê não é a filha predileta. — completa.
Mesmo que tenha a resposta na ponta da língua para cutuca-la de volta, Rosé ainda tem uma carinha triste. E não se faz pouco permitindo que Lisa a veja, quando faz um beicinho para a mesma.
A garota de franja se joga na poltrona do quarto, sentando de forma desleixada e deixando sua coxa esquerda repousar sobre o braço da poltrona. Rosé ainda a encara com a feição negativa. Lalisa até tenta fingir não vê. Balança a perna suspensa no braço da poltrona e finge ainda olhar a bagunça do quarto. Não dura muito, no entanto.
—O que foi? — quer saber. Analisando, agora de verdade, a bagunça do quarto mais a fundo. —Parece que eu tô num episódio de "Acumuladores Compulsivos". — provoca de novo, enquanto levanta um vestido que está cuidadosamente dobrado sobre o encosto do movel em que está.
—Você ainda vê esse programa? — sua irmã franze as sobrancelhas. —Que seja! Não sei qual roupa usar e tô ficando estressada com isso! — gesticula as mãos e mexe na tela de seu telefone, que está apoiado na penteadeira do quarto.
—Quem tá aí com você? — a morena se levanta da poltrona e vai em direção ao telefone.
—Miley. Mas ela mais atrapalha do que me ajuda. — acusa, cerrando os dentes.
—Oi, Miley. — cumprimenta com um aceno de mão.
A amiga de sua irmã, está num retângulo pequeno no canto superior esquerdo da tela. Ela levanta os dois polegares em sinal de positivo e aponta para a boca, indicando que a mesma está muito cheia. Assim que Rosé dá as costas, põe os dois polegares para baixo e depois finge cortar a garganta. Lisa prende uma risada.
