Chapter 18 - Just Surviving Is Not Enough | I Miss You, Hannah | Bowling

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Esse capítulo tá entre um dos maiores, mas pode não parecer por conta das divisões. Muitos acontecimentos. hehe

Continuo bloqueando quem eu percebo que é leitor fantasma 🙂‍↔️

Antes de tudo, não que seja relevante mas também não é totalmente irrelevante, o nome Katy, eles pronunciam lá algo como Queirí. E Kate como Quêiti. E por isso, que a Lisa sempre corrige a implicância da Jennie de chamar a Kate de Katy.

E, lembrando que lá o ano letivo é diferente. Então, não se percam com o tempo da fic. Lisa começou a estudar em agosto, e a merda toda com as crianças foi no começo de novembro.

Boa leitura!

"Gostaria que você tivesse parado de desafiar a morte nessa mesma época, pequena Hannah"

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"Gostaria que você tivesse parado de desafiar a morte nessa mesma época, pequena Hannah".
Ref. Chapter 2, segundo subtítulo parágrafo 17 (Pensamentos de Lisa).

AVIAM DIAS EM QUE A SAUDADE ESPANCAVA MAIS ALTO O PEITO DE LIS DO QUE SEUS PRÓPRIOS BATIMENTOS VITAIS.

Seu coração estava refreado e, mesmo assim, ela tentava gritar para fora a dor daquela ausência. Tanta saudade que até a sufocava.

Era uma caminhada longa. Alguns dias, ela chorava até pegar no sono e em outros, sorria por uma coisa qualquer e percebia como existem pessoas por aí dispostas a fazê-la sentir-se bem. Entretanto, ela não se sentia digna de coisa boa alguma, embora implorasse para qualquer coisa do universo, para não sentir mais nada de ruim também. Lalisa pensava que nunca entenderia a necessidade do ser humano de consertar coisas quebradas. Muitas vezes, a queda é tão brusca que nem os estilhaços são eles mesmos depois. Lisa não se sentia mais como ela mesma, mas parecia um desses estilhaços, apenas... sem conserto possível. Certas noites, antes de dormir, ela fitava seu reflexo no espelho e fazia um pedido a si mesma: "Pare de me machucar. Me deixe ir". Sentia-se seu próprio demônio do padecimento.

Tinha vontade de desistir de tudo, se isolar naquele canto escuro no fundo de sua mente e esquecer que existia. Ainda assim, haviam muitas coisas que faziam-na pensar em continuar. Pessoas. Sua família, seus amigos. Eles enfrentavam seus demônios com determinação, espantavam seus fantasmas com presença, abraçavam suas inseguranças com força, beijavam suas dores com carinho, chutavam sua culpa com anteparo, sopravam a ardência em seu peito com zelo e permaneciam ao seu lado por amor.

Manobal precisou de uma nova terapeuta, Dra. Stephanie Young Hwang, uma norte-americana/sul-coreana nascida em San Francisco na Califórnia, atualmente residindo em San Diego. A mais nova teve um pouco de dificuldade em se abrir com a nova terapeuta no começo, foi quando ela ouviu um pouco sobre a vida da mulher. Sobre como ela perdeu sua mãe aos doze anos de idade, e junto com seu pai e seus irmãos mudou-se para Diamond Bar, uma cidade do condado de Los Angeles, após sua perda. E sobre como cresceu bem lá; como ela ganhou concursos de música na adolescência e até adotou o pseudônimo Tiffany, naquela época. Ouviu sobre como ela havia superado e aprendido a viver com a falta de sua mãe.

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