Lalisa sempre soube o momento exato em que os barulhos começaram a ecoar em sua mente. Essa jovem, marcada por traumas de infância que comprometem sua habilidade de socialização, está prestes a enfrentar um dos desafios mais significativos de sua vi...
Oooi! Chegamos num capítulo oficialmente inédito, finalmente! 🤗 Estou animada para dar a sequência da fic, com a chegada do segundo ato. E por favor, me deixem feedbacks. 🥺 Votem, comentem e mandem pro amiguinho ler também... tudo isso me mantém motivada a escrever e atualizar. Boa leitura! 🫶
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
📍Kate And Peter's House
—Tem razão. Isso não precisa significar nada, além do fato de eu adorar ser sua amiga e estar perto de você. — Lalisa afirmou e soltou as mãos da amiga, deixando seus braços caírem sobre o colchão da cama da garota.
Ela se deitou de uma maneira confortável. E mesmo que as coisas tivessem acabado de ser esclarecidas, Kate ainda estava preocupada.
—Isso é certo, não é? Tipo, eu não quero me tornar uma amiga ruim. Daquelas que não teriam responsabilidade afetiva. — fez carinho na perna dela. —Você tá bem agora?
A morena suspirou aliviada. Era bom conversar e resolver as coisas.
—Às vezes, transformamos coisas simples em bichos de sete cabeças. Não foi você mesma quem me disse isso, quando eu não entendia por quê me apaixonei por Jennie? — a loira assentiu. —Você foi minha primeira amiga... deve ser feio dizer isso, mas acho que não tem problema se for só entre nós. Gosto mais de você do que das outras. — Kate sorriu. Não contaria para ninguém, mas podia sentir-se feliz por ser tão importante o quanto considerava Lalisa. —Papai me disse que era normal ter uma ligação mais forte com você. Além disso, Dra. Avery me ajudou a entender meus sentimentos melhor e me fez perceber o tipo de confusão que tive.
—Por isso, que eu adoro aqueles dois.
—Eu fiquei triste comigo mesma, por ter arrumado aquela confusão besta com Nia. — suspirou desgostosa. —Foi muito imaturo da minha parte. E sinto muito ter te deixado numa situação ruim também. Sou uma bagunça ambulante, não é? — riu, mas não era animada realmente. —Tô bem ciente de meus sentimentos agora e, eu nunca faria nada do que faço com Jennie, com você... — deu uma pausa para imaginar tal situação. —Credo. Com todo respeito, tá?! — agarrou os próprios dedos dos pés. —Será que pode me emprestar meias? Esqueci as minhas.
Sua amiga não segurou a gargalhada. —Claro. — se levantou da ponta de sua cama, onde estava sentada. —Vou te trazer as mais quentinhas. — a mimou. —Já passou, Lisa. Não pense mais nessas coisas. Tá tudo resolvido. — disse mais alto, porque já estava afastada, entrando em seu closet.
E lá, decidiu que também seria boa ideia pegar um pijama de moletom para oferecê-la. Pois Lisa havia levado pijama de malha, fino e fresco. E o tempo estava começando a esfriar na Califórnia. Principalmente, durante as noites.
Ao deixar o cômodo, deparou-se com a outra de pé. A menina estava de costas, com os braços para trás e encarava um porta-retrato com algumas fotos de Kate e Nia. Parou ao seu lado e lhe entregou as meias e o pijama. Manobal os segurou sem demora, mas ainda encarava o objeto.
