[22] The perfect choice

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Votem e comentem!

Eufemismo, seria denominado desta forma para caracterizar a cólera que sinto, nenhuma palavra ou expressão séria eficiente o suficiente para descrever meu repúdio sentido. A sede ardente por sangue, a ansiedade em findar vidas repugnantes, retirar a vida medíocre de Minho e seu mandante ainda inescrutável para mim.

A vontade de fazê-los passar por tamanha ignomínia lastimável o suficiente para desejarem finalizar a própria vida, é uma possibilidade tentadora a meu lado sanguinário, meu animal interior sedento por vingança.

Há anos, venho dando brechas a Minho, permitido manter seu coração pulsante e possibilitando que respire como um ser vivo, patético! Sei perfeitamente que devo mata-lo, no entanto, existe outro por detrás, e apenas Minho é capaz de levar-me até ele, Minho além de leigo, serve perfeitamente como uma isca.

Atirar em seu pênis não foi o suficiente, pelo o menos, fui o causador de incapacitar sua reprodução futura, certamente, sofrerá muito em seus cios, não terá como se aliviar, a não ser que troque de posição, deixando de ser o dominante, para ser dominado. Conquanto, é convicto que não será aceito por qualquer pessoa que se preze, sendo submetido a infâmia.

Uma criatura repugnante e nefasta como a si, não requer de bons presságios, lealdade e satisfações. Pessoas ignóbeis tais como ele, merecem penar arduamente em vida, serem torturados até que apodreçam finalmente abaixo da terra, e quendo chegar ao inferno, sofrer demasiadamente.

Por mais que eu não seja uma pessoa boa, muito menos digno de piedade, porque reconheço o monstro em que me tornei, no entanto, farei questão de ser o culpado pelos martírios desses infelizes.

Minha rebelião não chegou ao fim, irei vingar-me não somente por mim, mas por aqueles que não obtiveram ajuda ou amparo, aqueles que penam por pecados alheios, que são jogados em escória em busca da liberdade. Farei o que nunca fizeram por mim, nunca prestaram a devida importância quando eu era submetido a agoniantes torturas e pesadelos. Não posso permitir que causadores de desgraça permaneçam vivos, não enquanto eu viver.

Além de tudo, sinto-me impotente, repugnância de mim mesmo em não controlar-me devidamente na presença de Jimin, perdi o controle duas vezes diante de si. Foi uma desonra para mim, mas principalmente para ele; prometi não mostrar meu lado horrendo para si, prometi que Jimin obteria apenas o melhor de mim. Mas fui covarde, tomado pelo ciúmes e raiva, me descontrolei, mas não me arrependo de nada do que fiz ou disse.

Entretanto, não é assim que minha imagem deve ser vista por ele, não quero seu temor, seria terrivelmente doloroso vê-lo com medo, medo de mim, medo do monstro em que me tornei. Eu quero ser melhor, melhor para ele, apenas ele terá essa regalia.

Suspirando pesadamente, retorno minha atenção a jóia em minha mão, ou melhor dizendo, o presente que Minho deu para Jimin no mercado. Se consiste em um colar prata com um único pingente de cristal preto, qualquer um que o olhe acharia comum, sem qualquer inexatidão ou algo a suspeitar, pensamento erroneamente cometido, por mais inocente que seja, por menor que seja o objeto, o perigo no entanto, é tremendo. Os fragmentos deste objeto deixa a desejar, se mirar com atenção, observará um ponto minúsculo de iluminação no centro do cristal, imperceptível para outros, não para mim.

Se isto tivesse permanecido com Jimin, sua vida estaria em extremo risco, jamais me perdoaria se algo acontecesse com meu santo. Não quando prometi minha devoção a si, minha vocação é servi-lo, e se isto significa matar para que fique em segurança eu o farei; se eu tiver que matar para mantê-lo intacto de qualquer toque que não seja o meu, eu o farei - porque já o fiz antes.

Sweet BoyOnde histórias criam vida. Descubra agora