[29] Tell the truth

2.7K 253 180
                                    

Votem e comentem, Mochis! Se superem nos comentários!

Tenham uma ótima leitura 🍓

Existem decisões complexas a serem tomadas, Aurora sabe com exatidão sobre suas escolhas imprudentes, todavia, o orgulho a incapacita de admitir seus feitos errôneos. É quase invencível, sua teimosa ou mesmo arrogância.

É um fato, para não abrir mão de suas vontades, Aurora não poupa esforços para ferir aqueles que ama, situações que contradizem suas vontades ou razão egocêntrica; por vezes, Aurora se considera ininteligível ou complexa o bastante.

No entanto, Aurora não é um monstro. Ela amou seu marido, ama seu filho, assim como ama Simon. Mas, tudo foi desfavorável para ela, onde ela se viu desolada e sem opções coerentes, sua ganância por um homem complexo a fez pecar não somente com seu amado, mas com seu filho, juntamente.

Talvez, Aurora não devesse ter à cobiça por algo indomável ou intocável, ou mesmo, pelo fruto proibido, tal como, o pecado do adultério poderia ser evitado. Seu fervor indelével por mais, por tudo aquilo que não obtinha, foi à sua ruína; pois, sempre foi cercada pela riqueza, todavia, não o bastante para preencher seu vazio ou sanar suas cobiças.

Novamente, Aurora veio a decair ao martírio, o mesmo vazio inextinguível nunca dissipou-se do órgão pulsante em seu peito. Por mais que tente, vergonhosamente, derrube, ou, passe por cima da honestidade e integridade, não somente unilateral, jamais será o suficiente para completar-lhe.

Aurora, negligenciou a dor de seu filho, tal como, erroneamente, com seu ex-marido, sua alma gêmea. Mesmo que tente, falta-lhe coragem para admitir seus feitos imprudentes, confessar que falhou como mãe e esposa. O narcisismo, coibiu seu ver coerente, o discernimento é uma necessidade urgente para si, conquanto, à imperícia, ou mesmo a cegueira por sua ganância, a incapacita de ser uma pessoa inócua e racional.

Simon, foi tudo aquilo que a mulher denominou ser à sua recompensa, o homem que almejou e levará por toda eternidade, ele obtinha os requisitos solicitados em seu subconsciente. Pobre mulher, como iria idealizar que a veracidade dos fatos, não coincidem com a imagem idealizada de seu príncipe encantado? À dura realidade, é somente a mesma tragédia consecutiva que relacionamentos tóxicos trazem não somente no físico, mas na racionalidade.

A idealização de um bom homem, os feitos de cavalheirismo, as doces palavras e juras inacabaveis, dissipam-se lentamente, sendo substituídas por ações ímpias, passam facilmente desapercebidas. Os carinhos tornam-se arranhões, às palavras doces tornam-se lâminas, os sorrisos sinceros tornam-se gritos, as marcas agressivas são crescentes. À vítima, no entanto, não saberás desde o princípio a magnitude do relacionamento ao qual está inserida, entretanto, pessoas de fora percebem de modo translúcido a gravidade, no entanto, a paixão anormal a fará negar veemente, a realidade latente.

Mas ao perceber, será tarde o bastante.

Passou-se quase três semanas, e Aurora não compreendia o porquê os médicos isolarem Simon, alegando ser necessário fazer uma lavagem no sistema do alfa. Poderia supor ser o cio do homem, mas este já havia se esvaído, ou mesmo os ferimentos, mas os médicos alegaram não ser grave o bastante para mata-lo.

À dúvida, implementou-se em sua cabeça, que ansiava por notícias do marido, mesmo que sua loba implorasse para ir embora e obter notícias de seu filhote. Aurora, não atenderia os desejos do seu lado animal, nunca o fez.

— Acompanhante de, Park Simon? — um médico chamou-lhe, segurando uma prancheta com os dados do paciente.

— Sou eu, doutor — levantou-se da cadeira, limpando às lágrimas de preocupação para seu marido — como ele estar, doutor Chan? — interrogou aflita.

Sweet BoyOnde histórias criam vida. Descubra agora