Renascença | kth + myg

blood moon

ATENÇÃO CONTEÚDO A SEGUIR PODE CONTER SEXO, SADISMO, MASOQUISMO, SANGUE, ENTRE OUTROS ASSUNTOS, SE FOR SENSÍVEL SUGIRO QUE NÃO LEIA!

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Renascença

Capítulo Especial

Há 2 anos atrás...

Suspiro frustrado enquanto tiro a minha gravata, não consigo me concentrar no trabalho, afinal havia rompido o melhor contrato que tinha feito com a minha ex brat, Kang Seulgi. Ela havia me traído me vendendo a troco de nada, jogou o meu respeito e carinho perante ela no ralo e eu não iria mais cair em seus jogos. Ela era totalmente obcecada por mim, me controlava e não me deixava respirar, nosso relacionamento se tornou totalmente abusivo e eu como um bom praticante não podia passar pano para isso. BDSM (bondage, disciplina, dominação, submissão, sadismo e masoquismo) isso era bem mais que algo abusivo e sem nexo, é uma forma de viver, de ser aceito sendo apenas você mesmo.

É um pecado amargo, que nós adoramos, chega a ser mais seguro e consensual que relacionamentos baunilhas com alguns fetiches mal interpretados, ou até com uma falsa inocência sobre o assunto. Não condizia com o fato de uma pessoa ser totalmente abusiva, entrar em um mundo assim, os praticantes dessa arte erótica sabem como e quando se opor a isso, mantém o respeito e a consensualidade em primeiro lugar, para se tornar prazeroso tanto para o submisso quanto para o dominador. Porém meu acrônimo não era em volta da D/s (dominação e submissão), mas sim da D (disciplina), sou um Tamer e não me agrada pessoas submissas, mesmo que às vezes a submissão me ajude a não ter problemas, por exemplo em Blood Bank, a empresa que eu herdei e refundei, afim de mudar e preparar a humanidade e os vampiros para uma nova revolução.

Uma revolução entre vampiros, semi-vampiros ou meios sangues e humanos, criar uma harmonia entre os três e por fim estou no processo de conseguir isso embora ainda tenho muito problema com os gárgulas e os ghouls. Mas agora sou um mero idiota sentimentalista me martirizando por ser traído pela pessoa que convivi durante anos, desde décadas que ainda portávamos com vestimentas antiquadas, aonde vampiros tinham total posse e dominância com seus escravos, os humanos. Mas com o avanço da tecnologia, tudo mudou e me sinto orgulhoso por ter presenciado e ajudado com a mudança, eu nunca quis viver como um monstro mesmo me sentindo um a maior parte do tempo. Me sento na mesa suspirando pesadamente enquanto olho o teto, ouço batidas na porta e me viro na direção dela vendo o meu melhor amigo entrar.

— Vamos sair um pouco Tae, sabe que dia é hoje? — perguntou esbanjando simpatia e classe, ele nunca mudara nada, desde que sua idade carnal estacionou e o seu físico não mudou. Ele ainda era o meu melhor amigo e irmão de consideração.

— 24 de julho, por quê? — pergunto não notando a data, até que tomado pela consciência, arregalo os meus olhos me levantando. — Puta que pariu, não acredito que esqueci de uma data tão importante como essa. — bato em minha testa, hoje é o dia do propriamente dito, BDSM, mas com os problemas e as dores de cabeça que ando tendo, havia me esquecido.

— Você anda muito perdido, depois que a Seulgi se rebelou, eu lhe disse que ela era uma cobra. — disse o Park cruzando os braços, que logo foram desfeitos me puxando para fora de meu escritório. — Hoje os Rabbit's vão ter uma diversão, já comuniquei o Jin hyung e logo logo ele chega, por hoje seja apenas você e não pense nela e nem em trabalhos, sim? — sorriu e me levou até o meu quarto, suspiro sorrindo e decido seguir o conselho de meu amigo.

— Tudo bem, irei sim, obrigado Jimi. — sorrio e ele sai dos meus aposentos, abro o meu armário e pego o meu terno totalmente negro, pego a gravata branca com o detalhe de um pequeno broche de lírio – o bordão de minha família. Pego a minha máscara de lebre totalmente escura e deixo sobre a minha cama, me dirijo ao banheiro e tomo um banho caprichado porém rápido – quero estar impecável para a noite de lua de sangue –, saio do box secando os meus cabelos, me troco rapidamente e faço uma leve maquiagem esboçando meus olhos e sorrio com o que vejo, afinal de modéstia parte a beleza que foi passada a mim, foi muito bem desenvolvida.