cinco

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Dia de despedida.

Annelise V, São Paulo

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Annelise V, São Paulo.

Me empertiguei do meu profundo sono com o meu alarme que ecoava pelo quarto inteiro. O relógio marcava cinco e cinquenta da manhã e até o momento eu continuava deitada olhando para o teto. Já é segunda feira, o que significa que toda a rotina voltará.

Hoje também é dia de jogo, onde o Corinthians enfrenta o Flamengo em casa. As vezes repenso se seria uma boa ideia continuar acompanhando o meu time mesmo nessa situação drástica nesse ano de dois mil e vinte e três. Digo, pessoalmente.

Sentei-me em minha cama e apoiei a minha cabeça em meu braço, em seguida olhando para algum lugar aleatório. Em minha memória, eu sabia que hoje seria um dia importante, eu só não lembro o motivo.

Meu coração batia conforme a minha respiração saia e adentrava todo o meu corpo, era rápido.

Lembrei.

Agora eu realmente conseguia sentir o nervosismo adentrando o meu estômago, que revirava trezentas vezes por segundo.

Rastejei a minha mão a procura do meu celular, e assim que o achei, não demorou muito para que eu entrasse diretamente no Mail a procura de alguma aprovação. Quer dizer, eu espero que eles tenham me aceitado.

Arregalei os meus olhos e respirei fundo quando vi o nome da empresa na qual eu teria enviado o meu currículo entre vários outros e-mails em apenas um lugar.

Prezada Annelise Cavalcante Veiga, é com muito carinho que viemos avisar que, diante suas informações, você acaba de ser aceita em nossa empresa fotográfica. Seu trabalho é esplêndido e é claro que com toda certeza, queremos vê-lo pessoalmente. Precisamos de você aqui hoje às cinco a tarde em ponto.

Minhas mãos tremiam de uma forma desgovernada. Gritei, saltitei, corri em toda a área do meu quarto e possivelmente eu e meu irmão teremos de pagar uma multa na próxima hora, mas que se dane.

Annelise! O que aconteceu? Por que gritou? — meu irmão mais velho em um instante apareceu em minha porta.

— eu fui aceita! — me joguei em seus braços e fui agarrada pelos mesmos.

— eu sabia. Eu sabia. — ele me girou pelo ar. — eu te disse, não disse? — afirmei com a minha cabeça.

Tirei os fios de cabelo dos meus olhos e sai do abraço, ainda animada com a noticia que acabei de receber. Sorri de orelha a orelha enquanto observava a feição do meu irmão.

Os olhos dele brilhavam com exatidão e posso afirmar que nunca vi Veiga tão feliz em plena madrugada.

— você é o meu orgulho. — segurou o meu rosto. — eu te amo. Muito. Eu te amo muito.

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⏰ Última atualização: Mar 13 ⏰

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Kalón, Richard Ríos.Onde histórias criam vida. Descubra agora