Meu nome é Melina Dione, pode parecer estranho, até eu acho, não sei de onde surgiu esse nome, mas sinceramente não quero saber também.
- Olá? disse eu
A casa estava vazia.
Era mais um daqueles pesadelos onde eu corria mas não saia do lugar, gritava mas não saia som nenhum, completamente desesperador eu diria.
Eu estava em uma sala vazia, onde estava tudo escuro, a única luz que havia naquele cômodo era uma que vinha da fresta da porta, eu não sabia onde eu estava, mas eu sabia que não estava sozinha.
Mas fique tranquilo, já aconteceu outras vezes, conhecendo bem, eu acordarei em 3... 2...
- Lina, acorde. disse minha mãe.
Não falei?
Bom essa é minha mãe, Jennifer, Jennifer Bly, casada com meu pai, Ben hills, eles são meus pais adotivos. Dizem eles que eu fui deixada em um orfanato quando eu era apenas um bebê, e que eles foram a primeira família a me visitar.
Minha vida não é tão fácil quanto parece, eu tenho TDAH, e deslexia, e para ajudar ainda vejo umas coisas que mais ninguém vê, ou seja, sou esquizofrênica também.
Minha mãe, jen, está me chamando para ir tomar café, para poder ir a escola; mais um dia, mais uma escola, eu sinceramente não aguento mais, essa é a terceira escola desse ano, a última expulsão eu até entendo, tudo indicava que eu taquei fogo na sala da diretora, mas essa?? Sinceramente, não acho que deixar uns livros caírem sejam motivos de expulsão.
- MELINA ACORDA, seu café vai esfriar, disse minha mãe, puxando minha coberta, o que me fez arrepiar, sinceramente, pq isso é tão ruim??
Depois disso eu obviamente levantei, e fui direto para o meu banheiro tomar banho.
~~~
- bom dia família.
Digo eu, 20 minutos depois de acordar, tomar banho e me arrumar, sentando na mesa da cozinha para tomar meu belo café: suco de melancia e waffles com chocolate e morango, meus favoritos, minha mãe deve estar tentando compensar a mudança de escola, ela sabe o quanto isso é estressante para uma menina de quase 12 anos.
- bom dia, meu bem, como foi a noite?
Pergunta meu pai.
- só alguns monstros no guarda-roupa.
A eu do futuro com certeza - NÃO - brincaria com isso.
- Pai, você vai me levar para escola né?
- desculpa minha filha, eu já estou atrasado para o trabalho, sabe como meu chefe é.
Diz ao dar um beijo na minha testa, um selinho em minha mãe, e sumindo através da porta.
- mãe?
- vou filha, pegue suas coisas, saímos em 5.
~~~
Já no carro eu vejo o tão burra eu sou por não conseguir ler nem uma simples placa da rua.
Chegando na escola minha mãe me deseja boa sorte e fala para eu fazer novos amigos, sinceramente mulher, eu não sei o que passa na sua cabeça, como eu, EU, toda estranha, vou fazer amigos?
Logo no meu primeiro dia de aula vai ter um passeio, para um museu onde eu n tive muita curiosidade em descobrir o nome, só sei que tem uns deuses lá, de cara eu descobri que tem uma menina estremamente chata, o nome dela é Nancy, e falaram "já já ela vai perturbar a novata", não sei quem é essa novata, mas eu tenho dó dela.
Chegando no museu, eu percebi que um professor usava cadeira de rodas, e uma cobertinha nas pernas, oq parecia estar mega confortável, mal sabia eu que mais tarde descobriria que seu nome era quirón.
Esse museu realmente é muito bonito, tem estátuas muito bem feitas...
- Melina?
Muito rico em detalhes...
- Melina?
- terra chamando novata!
Nancy diz, e um coral de rizadas acompanha a dela, logo após eu perceber que estava viajando de novo.
- me desculpe professor, o que o senhor disse?
- perguntei se você sabe como são chamados os filhos dos deuses com mortais.
Disse o professor da cadeira de rodas.
- semi-deuses. Respondi.
- ou meio-sangues
Disse um garoto loiro, com olhos azuis, azuis como uma piscina, acompanhado por um menino estranho também, mas que parece ser simpático.
Encantador eu diria, se a Sra. Dods não estivesse o encarando como se ele fosse carne fresca. Isso foi estranho.
~~~
Do lado de fora, na hora do intervalo, eu sentei na borda de um chafariz, meio afastada das outras crianças, só queria comer meu sanduíche de sei lá oq (não consegui ler a embalagem) em paz.
Até a paz acabar e a Nancy bobofit me tacar um tomate do sanduíche que ela acabara de comprar; eu estava prestes a ir brigar até ela tacar um treco amarelo no amigo do olho de piscina e logo em seguida um nele, que estavam do outro lado do chafariz, eu fiquei chocada, como aquela garota é insuportável menó.
Eu ia fazer alguma coisa, mas na mesma hora que eu levantei o olho azul "jogou" a bobofit no chafariz, mas ao mesmo tempo não a jogou, foi como se ela tivesse se jogado para trás, que bizarro mano
- cara oq você fez?
Digo eu, chegando perto do garoto com olho azul.
- eu... Eu não... Sei
- ELE ME EMPURROU, O PERCY ME EMPURROU PARA ÁGUA.
A Nancy gritava, enquanto a vagabunda da Sra. Dods tirava ela da água, ela podia ter se afogado.
- mas vc não encostou nela.
Não sei pq mas no momento em que eu digo isso para o garoto cujo o nome é Percy, a professora dods simplesmente girou um bicho estranhassimo com asas gigantes e língua cortada no meio??? Que p**** é essa
- cara que porra é essa
Eu olhei em volta e estava todo mundo vivendo normalmente.
Até que a professora, ou seja lá o que isso for pula em cima do piscina e fala:
- onde está meio - sangue?
Onde está?Ai o Percy abre uma caneta e ela simplesmente vira uma espada????
E o bicho vira pó, aí eu sinto uma dor de cabeça gigante e apago ali mesmo, do ladinho do menino bode.
Pera aí? Menino bode?
O professor chega e menino bode que parece indiano me ajuda a levantar.
- O que era aquilo? Que bicho era aquele.
Disse eu, branca igual um papel.
- o que aconteceu?
- cadê a senhora Dods?Pergunta Percy.
- sério que ninguém viu aquilo?
- cadê a professora Dods?Digo eu indignada
- gente, não há ninguém aqui com esse nome.
Diz o professor.
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Continua...
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Obrigada pela leitura!
~B
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Us - Percy Jackson
FanficMelina Dione, uma menina que até então vivia normalmente, até descobrir que sua dislexia e tdah não eram apenas doenças, e sim o motivo da maior reviravolta de sua vida. Ou da maior sorte de sua vida?