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Reescrita

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Andando nos confins da sua casa mas não indo tão longe da comunidade Riuusei, queria ficar longe de sua moradia por um tempo e respirar um ar diferente de seu lar. Desde que se entendia por gente ele sabia que o resto do mundo não tenham bons olhos para o povo empobrecido da cidade Meteoro, o garoto tinha a consciência de que não poderia atravessar as extremidades da cidade se tivesse amor a sua vida

Se movendo lentamente com os pés descalços usando seu sentindo de tato pois era o único que a ajudava em toda sua locomoção, ele ignorava as pessoas daquelas ruas sujas focando unicamente em sua viagem sem rumo. Nascido surdo e mudo além de um astigmatismo extremo, provavelmente herdado de seu pai, seu pai que abandonou sua mãe assim que soube que a mesma estava gravida

Parando do lado de uma mulher cutucando-a para chamar a atenção da mesma, ele fez sinais com as mão a fim de descobrir se a moça compreendia sua forma de comunicação, o que não foi o caso, ela não sabia identificar os significados de seus gestos assim como o resto do mundo. Desistindo de se comunicar com sinais ele se abaixa e escreve na terra "Que horas são?", ele tinha sorte de saber ler e escrever já que poucos da comunidade não tinham a sorte de serem alfabetizados

Por sorte a mulher sabia ler e então puxou o braço do menino tateando em seu antebraço letras para que o mesmo entendesse, o povo da comunidade são pessoas muito unidas que sempre compartilhavam seus pesos e dores, assim a mulher sabia a dificuldade que o garoto tinha em seus sentidos fazendo com que só o tato fosse o único meio de comunicação que ele tivera disponível 

"É quase meio-dia", era sua deixa para ir para casa, acenando com a cabeça em forma de gratidão ele se vira e segue em direção de seu lar. Mesmo com os problemas com seus sentidos ele tinha a orientação suficiente para voltar para sua casa, ele conhecia já tinha o conhecimento de toda a cidade pois tinha decorado cada canto daquele local

Abrindo a porta ele se depara com sua mãe Mari, a mulher estava de costas para porta guardado as louças secas. Se sentando na mesa do cômodo o garoto iria esperar pacientemente sua mãe terminar o que estivesse fazendo para assim almoçarem qualquer coisa que tivesse na cozinha

Assim que a mulher terminou seus afazeres ela entrega para o garoto o almoço daquele dia, um prato com uma fatia de pão velho e um copo com água junto com uma pequena caixa triangular preta

Assim que o garoto terminou de comer aquela fatia de pão ele abriu a caixa revelando que lá dentro tinha um par de óculos de grau elevado verde água, usando os óculos ele dedilha na mesa de maneira inquieta observando a figura de sua mãe em sua frente, o garoto para demonstrar gratidão por aquele presente dado pela mulher ele se inclina sobre suas mãos que estavam apoiadas na mesa encostando sua testa nelas

Mari sorriu um pouco olhando aquela ação, ela se sentando na mesa encosta na nuca do garoto fazendo com que ele levantasse sua cabeça

"obrigado" Ele gesticula com suas mãos enquanto uma lagrima solitária escorrendo em seu rosto, ver o rosto de sua mãe de uma forma tão nítida era algo que o garoto nunca imaginaria acontecer, desde sempre ele soubera que ele era um garoto destinado a pobreza e que óculos para ele era um artigo de luxo

Ele sabia que sua mãe trabalhava para o bem estar do mesmo, ele sempre seria muito grato pela mãe que tivera, já que desde muito sedo ela o ensinou a ler e a escrever além da linguagem de sinais mesmo com todas as suas dificuldades

"de nada" Mari agora gesticula fazendo com que o resto de suas lagrimas escorressem em seu rosto

(...)

Os dois estavam deitados na cama enquanto fora de casa caia uma forte chuva, Mari estava o mostrando um par de brinco-pêndulos materializados pela mesma de correntes douradas com penas vermelhas, com um peso no olhar ela explicava sobre o contrato que faria com o garoto. Em troca de entregar seus poderes para o garoto ela daria sua vida a única participação do menino naquele contrato era o mesmo aceitasse os brincos 

my mistakes || Kurapika x OcOnde histórias criam vida. Descubra agora