Uma tragédia familiar que lança Jacob, um rapaz de 16 anos, em uma jornada até uma ilha remota na costa do País de Gales, onde descobre as ruínas do Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares.
Lugar que seu falecido avô contava histórias s...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Finalmente chegamos e saímos da carroça. Depois de um tempo andando, já conseguimos ver o orfanato, olho para o rosto de Jake para ver sua reação e posso ver que está desacreditado e animado com o lugar, por algum motivo começo a ficar animada para mostrar tudo para Jake. Mas depois essa animação acaba, quando penso que a Srta. Peregrine pode ficar brava se tivermos demorado, e pelo o que fizemos no bar.
Começamos a andar pelo lindo jardim até chegarmos à porta, e mesmo antes de batermos, alguém fumando um charuto abre a porta depois revelando ser Srta. Peregrine.
– Bem na hora. – Ela fala olhando para o seu relógio de bolso, e eu solto o ar, que nem percebi ter prendido, em alívio.
A Srta. Peregrine é uma Ymbryne, significa que ela pode se transformar em uma ave, embora ela não ache isso muito útil, eu acho muito legal. Outra coisa que esse tipo de peculiar pode fazer é a manipulação do tempo, sendo a habilidade principal deles, eles escolhem um lugar seguro, um dia seguro, e criam uma fenda, que preserva as últimas 24 horas, com a fenda criada pode reviver o dia várias e várias vezes, como fazemos. É por isso que eles, Ymbrynes, são responsáveis por cuidar dos jovens.
Eu sou o tipo de peculiar Bruxa, sou conectada com os elementos: água, terra, ar e fogo, telecinese, significa que posso mover coisas à distância, sei também conjurar uns feitiços bem básicos. Só tem um problema que é que eu não sei controlar esses feitiços muito bem, e quando uso eles muito fico muito fraca.
– Srta. Peregrine. Prazer conhecê-lo. – A mulher estende a mão para Jacob e ele aceita. – E espero não ter o dono do pub em minha porta com a polícia outra vez. – Ela fala olhando para mim, pois hoje não foi a primeira vez que aconteceu um acidente no pub, e é claro que ela sabe que hoje aconteceu de novo. – Tive que matar ele duas vezes esse mês.
Às vezes, muitas, eu fico com muito tédio no orfanato, pois todo dia é a mesma coisa, eu vou no pub para passear, e às vezes, muita, não acaba muito bem.
– Desculpa. – Digo coçando a nuca para disfarçar a vergonha.
– Millard quebrou algumas coisas, só isso. – Emma me defende. – E Olive talvez tenha começado um pequeno incêndio. – Ela tenta falar de um jeito que não cause muito problema e diminuindo o tamanho do incêndio, mas a Srta. Peregrine parece não acreditar.
– Mas eles iam machucar o Jake. – Eu falo mostrando um motivo plausível do porque fizemos tudo que fizemos. Emma conduz Millard para dentro de casa, seguido por minha irmã, eu e por fim Jake. Eu e minha irmã vamos direto para a cozinha para fazermos chá.
– Então, o que achou dele? – Olive pergunta enquanto põe água na chaleira e eu pego as xícaras.
– Legal. – Me assusto um pouco com sua pergunta do nada, quando termino de pegar tudo me viro para colocar as coisas na mesa mas me deparo com minha irmã bem mais perto que antes olhando para mim, me analisando.
