𝐑𝐞𝐬𝐩𝐢𝐫𝐞, 𝐬𝐢𝐧𝐭𝐚 𝐨 𝐟𝐨𝐠𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐮 𝐫𝐞𝐬𝐩𝐢𝐫𝐨. [Tradução]

Capítulo 18

Os meses se passaram como água. Alicent olhou pela janela. Sua barriga estava pesada. Nas últimas semanas, seu bebê tem se mexido cada vez mais. Principalmente quando o pai voava com Caraxes no céu. No sexto mês, os meistres já haviam proibido Alicent de se aproximar dos cavalos ou do dragão.

E agora, nos últimos dias de gravidez, Alicent sentiu seu bebê parar de se mover. De acordo com suas leais septãs, isso significava que ele estava se preparando para sua jornada pelo mundo.

Por favor, deixe o bebê ficar bem. Eu não sobreviveria se ele morresse no meu ventre.

Algo lhe dizia que nem mesmo Daemon aceitaria. Nos últimos meses, construíram um acordo específico entre si. Além do marido, ela estava acompanhada do pai e do irmão. Até o tio voltou para Vilavelha algumas semanas depois do casamento. Mas Alicent percebeu que Daemon não interagia muito com a família dela. Talvez tenha sido melhor assim.

Quando seu marido não estava com ela ou com seu dragão, ele estava na biblioteca. Ou pelo menos ele teve a cortesia de dizer isso a ela. Ela não ficaria surpresa se ele fosse a um bordel. Ela nem sequer o culparia. Como a barriga dela cresceu, os meistres proibiram-lhes de terem intimidade um com o outro.

E se ele sonhou com Rhaenyra à noite, ele não contou a ela. Pelo menos ele tinha tanto respeito por ela. Embora Alicent não conseguisse esquecer como seu marido estava tentando seduzir a princesa herdeira em seu próprio casamento.

Ela colocou a mão na barriga. Ela queria que seu bebê se mexesse, mas provavelmente ele ou ela estava dormindo dentro dela. Ela sorriu ao se lembrar da conversa com Daemon na noite anterior.

Eles ainda não conseguiram decidir o nome do filho. No que diz respeito à filha, o marido já estava decidido.

"Baella. Como eu disse antes, depois do meu pai."

Ela suspirou um pouco. Se ela tivesse uma filha, sempre quis dar-lhe o nome de sua amada mãe. Helaine.

"Podemos considerar isso se tivermos outra filha. Mas deve ter mais a ver com o espírito Targaryen. Vamos pensar sobre isso. E me recuso terminantemente a nomear nosso filho Vaegon. Ele não será chamado de o único Targaryen que negociou asas de dragão para o celibato na Cidadela", disse o marido, irritado, acariciando seus cabelos nas camas. A mão dele estava na barriga dela em um gesto protetor. Embora fosse contra as regras da senhora, ela revirou os olhos. Daemon às vezes agia como uma criança crescida.

Mas eles tiveram que decidir. A data do parto estava tão próxima.

"Hmm. E quanto a Aenys?"

"Depois do rei fraco? Acho que não."

"Baelor? Também soa semelhante ao nome do seu pai,"

"Podemos considerar isso mais tarde. Mas não tenho certeza."

"E Aegor?"

Daemon lançou-lhe um olhar digno do Rei Maegor, O Cruel.

"NÃO. Absolutamente não. Basta que as pessoas me comparem a Maegor. Não vou deixar que façam o mesmo com meu filho."