Durante todo o percurso até o local, Ran manteve uma boa conversa com S/N, conversando sobre os mais diversos assuntos, más sem deixar o flerte de lado.
—Eu confesso, vai demorar um pouquinho para eu me acostumar com a sua nova versão, Ran Haitani. — disse S/N sorrindo para ele.
—A mudança foi tão radical assim?
—Digamos que sim, más você continua lindo.
—Obrigado.
Ambos sorriram um para o outro e em alguns minutos depois, Ran anunciou a chegada deles, e S/N não hesitou em espiar pela janela, e se surpreendeu com o local. Era enorme um prédio enorme e iluminado, só pelo padrão do prédio dava para se notar que o local era puro luxo.
Ran desceu do carro e abriu a porta para S/N, estendeu a mão para ajudar ela a sair do carro e em seguida a guiou pra dentro do prédio, altamente luxuoso.
A surpresa foi tanto que ela nem conseguiu esconder, e acabou fazendo Ran rir.
—Ninguém nunca te levou para um local como esse?
—Não... Ran... esse local é... é lindo!
—Eu te disse que você ia gostar. — ele disse e piscou para ela e em seguida ele se aproximou de um segurança.
—Boa noite, qual o nome que está na reserva da mesa?
—Senhor e senhorita Haitani. — disse Ran convicto fazendo S/N ficar surpreso com o que ele disse.
—Mesa na área VIP?
—Exatamente.
—Certo, me acompanhem.
Ran e S/N começaram a seguir o segurança, e ele os levou até a área da qual Ran havia feito a reserva da mesa, a área VIP.
Localizada no segundo andar, com todas as paredes de vidro e com janelas enormes também de vidro, dando uma bela visão da cidade de Tokyo sob a luz de alguns prédios.
As mesas eram de vidro com estofados em vermelho, e todas as pessoas ao redor se vestiam de forma chique e sofisticada. E uma banda tocava música clássica no piano e violino.
A mesa reservada por Ran, ficava de frente com a bela paisagem noturna de Tokyo, de frente ao monumento emblemático do Japão, mais precisamente de Tokyo, a Tokyo Tower, a bela torre de 333 metros de altura, toda iluminada por led.
O Haitani fez questão de puxar a cadeira para ela e assim que se acomodou, solicitou um garçom e pediu o melhor e mais caro vinho do local.
—Gostaria de iniciar o jantar? Uma entrada?
—Hmm, pode ser. — disse Ran e sorriu ao ver que S/N continuava distraída com a paisagem.
—Vou trazer os pedidos para o senhor. — disse o garçom.
—Obrigado.
Ran riu baixinho e disse:
—Se eu soubesse que você ia gostar tanto deste local, eu tinha te trago aqui antes.
—Ah, me desculpa, estava falando comigo? — disse S/N sorrindo.
—Tecnicamente sim princesa. Afinal, é você que está me acompanhando, certo?
—Me desculpa Ran, é que eu estou encantada com a beleza desse lugar.
—Eu percebi. — ele disse e sorriu de forma sedutora, fazendo o coração de S/N disparar.
—Ah... você... você conhece esse lugar a muito tempo?
—Sim. — ele disse e sorriu assim que viu o garçom chegando com os pedidos. —Bom, esse local é um dos outros lugares de investimentos da Bonten. Kakucho que gerencia e investe aqui.
—Caramba! — disse S/N e em seguida estendeu a sua taça para o garçom servir ela com o vinho. —A Bonten investe em várias coisas não é?
—Exato, cada um exerce um poder, eu e o meu irmão cuidamos das casas de massagem e Rindou dos possíveis traidores, Sanzu cuida das boates e drogas, Kakucho controla os negócios beneficentes, Koko cuida dos investidores e do dinheiro, Takeomi controla as armas junto com Mochizuki e Mikey, lidera tudo e nos manda cumprir as ordens.
—Admiro a sua coragem de me contar tudo isso abertamente.
—Não é coragem, princesa. — ele disse e pegou um pouco da salada. —Você trabalha a um tempo para mim, você já deve ter notado, e outra, você sabe que se explanar para alguém, você estará metida em um grande problema.
—Você seria capaz de fazer algo para mim caso eu dissesse tudo que sei para alguém?
—Se você contasse ou não, não faria tanta diferença, afinal muitas pessoas sabem que somos uma organização criminosa suja que tenta manter uma boa imagem. — ele disse e olhou para ela fixamente. —Mas você sabe de coisas demais, tem acesso aos documentos da Bonten, contar sobre nós para alguém não faria nenhuma diferença, más contar sobre os nossos documentos seria um grande problema. — ele disse e brincou com a taça de vinho. —E olha, meu irmão não é nem um pouco piedoso com traidores. O último que traiu Mikey, teve todos os dedos arrancados, ele ainda estava vivo, foi espancado, eletrocutado é só depois foi morto, queimado vivo.
S/N segurou a barra do seu vestido com destreza, e soltou um ar pesado dos seus pulmões. Ran tinha razão, ela sabia demais sobre a Bonten, portanto ela jamais deveria explanar o que sabia para ninguém, caso contrário seu destino seria o mesmo que aquele que traiu Mikey e fui punido por Rindou.
—Mas, vamos mudar de assunto, esse jantar não é para nós falar sobre isso. — ele disse e sorriu para ela. —Eu não permitiria que Rindou fizesse uma atrocidade dessas com você, más fique ciente de que trair a minha e nossa confiança é algo que você jamais deve fazer, a não ser que você queira viver um verdadeiro inferno mental.
—Minha boca é um túmulo, Ran. Você me deu um emprego bem na hora que eu estava precisando, eu jamais iria trair a sua confiança depois do que fez por mim. Eu prometo.
Ran sorriu e disse:
—Essa é a minha garota. — ele disse e acariciou a mão direita dela que estava sob a mesa. —Eu sabia que eu tinha feito a escolha certa, e como eu já disse, devo agradecer muito o Shion por isso.
S/N mordeu a boca de leve e olhou para Ran e disse:
—Prometo entregar o meu melhor para o meu trabalho e a você, Ran Haitani.
—Você faria isso mesmo?
—Sim.
—Você entregaria o seu melhor para mim, S/N?
—Sim, Ran.
O Haitani mais velho mordeu a boca e disse:
—Você sabe que toda promessa precisa ser cumprida não é?
—Sei, más porque me pergunta isso?
—Bobinha. — ele disse rindo. —Você vai ter que entregar o seu melhor para mim, hoje ou talvez algum dia, S/N. Eu costumo ser bem paciente, porém, essa vai ser a promessa que eu mais vou ansiar para ver acontecer.
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Contrato Haitani (+16)
Fanfic[𝗢𝗯𝗿𝗮 𝗙𝗶𝗻𝗮𝗹𝗶𝘇𝗮𝗱𝗮] Duas pessoas e dois lados diferentes, mesmo sendo opostos com os seus trabalhos e focos, coincidentemente compartilham uma única coisa em comum, assistência. Para atender ambas necessidades, um contrato surge, servind...