A crise dos azulejos ~

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" Leve-me até a linha de chegada.
Todo o meu coração se rompe a cada passo que eu dou, mas eu estou esperando que os portões digam-me que você é meu. "

Seoul, Coreia Do SuL

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Seoul, Coreia Do SuL.
08h00.

- Isso é muito gentil, galera. É sério, vocês não precisavam se preocupar. - Agradeceu, colocando o ramo de flores brancas dadas por Seonghwa e HongJoong ao lado da maca de sua mãe, acima da pequena mesa.

Era a manhã do terceiro dia desde que foi para o hospital, Sábado. Wooyoung não comparecia as aulas da faculdade desde a quinta-feira, e isso não passou despercebido por seus amigos, que assim que descobriram o motivo de sua ausência, não hesitaram em ir até o hospital. Ali presentes estavam Seonghwa, HongJoong, Jongho, Mingi e Yunho. Yeosang chegaria em alguns minutos, já havia enchido Wooyoung com mensagens que lhe questionavam sobre o seu bem-estar e o de sua mãe durante a noite em que ficou ausente. Ele não poderia se sentir mais agradecido pelas pessoas que tinha a sua volta. Era mesmo muito gratificante que se importassem consigo em um momento delicado como aquele, e lhe fazia ter certeza de que suas companhias nunca foram melhores.

- Mas é claro que precisamos, você é nosso amigo, e os amigos apoiam uns aos outros, não? - Sorriu Seonghwa, posicionando sua mão no ombro de Wooyoung e acariciando.

- Oque os médicos disseram a você, Wooy? - Questionou Yunho, parado próximo a Jongho com os braços cruzados e olhar repleto de compaixão. Mal poderia pensar no que faria se fosse um de seus pais naquela situação, e sentia muito por Wooyoung.

- Uma onda de stress causou problemas em sua doença. - Explicou - Ela sofre com um tumor no cérebro... - Abatido, coçou sua nuca e suspirou pesado, era sempre muito ruim falar sobre este assunto. - Está desacordada desde a quarta-feira, quando a encontrei no chão do meu quarto. O meu pai não estava lá. Na verdade, ele nunca está.

- Isso é terrível, sinto muito. Eu não fazia ideia de que a sua mãe sofria com um tumor. - Lamentou Mingi, torcendo os lábios tristemente. - E existe alguma previsão de melhora?

- Obrigado. - Wooyoung sorriu fraco em resposta, cruzando os braços. - Na verdade, não. Tudo oque podemos fazer é esperar por uma reação do corpo ou do interior. No momento, ela está em algo próximo do coma. Não sabemos se ouve as coisas ao seu redor, tudo é muito incerto. - Desviou brevemente o seu olhar para a mulher. - Mas prefiro acreditar que estará bem em breve.

- É claro que ela vai estar. - Uma voz diferente soou na porta chamando a atenção dos seis presentes na sala. Yeosang estava parado ali, um pequeno sorriso no rosto e dois copos de café nas mãos. - Eu não imaginei que estariam todos aqui. Posso buscar mais café, se desejarem.

- Oh, não, Yeo. Não se preocupe, nós só viemos para uma visita. - Tranquilizou Seonghwa docemente.

- Nesse caso, tudo bem. Mas não vejo problemas em buscar mais caso queiram. - Adentrou a sala, cumprimentando a Yunho, Mingi, Park e Kim naturalmente. O único a receber algo diferente foi Jongho, presenteado com um beijo na bochecha que provocou leve confusão nos outros presentes. Em todos, menos em Wooyoung, que recebeu um olhar feio ao lançar um sugestivo para Kang. O silêncio se fez na sala, e todos agiam como estátuas agora.

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