𝓟𝓻𝓸́𝓵𝓸𝓰𝓸

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Berkshire, InglaterraJulho de 1893

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Berkshire, Inglaterra
Julho de 1893

O sol de verão derramava seus raios dourados sobre o campo verdejante, enquanto as crianças se reuniam em torno da majestosa árvore centenária.
O ar estava impregnado com a energia da juventude e a promessa de aventura.

― Sua vez, Harry! ― William, o mais afoito do grupo, ofegava de ansiedade, seus olhos brilhando com a expectativa do jogo.

― Ah, mas você está indo longe demais, Willy. É injusto com as meninas. ― Harry lançou um olhar compreensivo para as garotas ao redor, uma leve curva nos lábios denotando sua simpatia.

― Não diga tolices, Harry. Apenas não podemos nos aproximar tanto do lago ― Pippa retrucou, as mãos firmes em sua cintura.

― E por que você sempre toma o lado de William? Ele está sendo injusto conosco. Há quantas rodadas ele não conta? Ele claramente está trapaceando! ― Catherine, visivelmente irritada, acusou William com um olhar feroz. Sua indignação era palpável.

― Eu não estou trapaceando! ― William defendeu-se, seus olhos encontrando os de Catherine em um duelo silencioso.

― Está sim!

― Não estou, de modo algum.

― Isso não passa de uma brincadeira de esconde-esconde. ― Zara tentou intervir, mas foi ignorada pela tensão entre os outros.

― Você é mais veloz que nós e aproveita para correr de volta aqui enquanto procuramos os outros ― Catherine o acusou, sustentando seu olhar desafiador, enquanto William a encarava em retorno. Um silêncio tenso pairou sobre o grupo até que William explodiu em risadas.

― Isso é chamado de estratégia, minha cara. ― William retrucou, tentando manter a seriedade diante do olhar furioso de Catherine.

― Basta de discussões. Vamos voltar a brincar antes que anoiteça ― Harry interveio, apoiando-se na árvore e fechando os olhos. ― Começarei a contar: 1, 2, 3...

E assim, com um grito entusiasmado, as crianças se dispersaram em todas as direções, mergulhando novamente na brincadeira de esconde-esconde.

William começou a correr na direção do lago, mas ao olhar para trás e encontrar o olhar reprovador de Catherine, um impulso repentino o fez mudar de rumo. Sem pensar, ele deu meia volta e correu em sua direção, capturando suas mãos antes que ela pudesse retomar a corrida.

― Venha! Vou lhe mostrar o que é estratégia! ― ele exclamou, puxando-a consigo enquanto retomavam a corrida.

― O que pensa que está fazendo? Me solte, William! ― Catherine respondeu, embora acompanhasse seus passos.

― Deixe de teimosia, Kate ― ele retrucou, mantendo firme a mão dela enquanto mudavam de direção.

Catherine não protestou mais, apenas seguiu. Desafiando as ordens de seu pai, ela correu em direção ao lago, que separava a propriedade de sua família da de William.

𝓞 𝓪𝓶𝓸𝓻 𝓿𝓸𝓵𝓽𝓸𝓾 𝓹𝓪𝓻𝓪 𝓶𝓲𝓶Onde histórias criam vida. Descubra agora