Capitulo 3

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- que porra é essa? - perguntei morrendo de raiva.

○Soraya Thronicke○

- não é o que você está pensando minha filha - meu pai falou vindo em minha direção - eu posso explicar

- não tem o que explicar - falei com raiva - o que eu vi não tem explicação. O que você acha que minha mãe vai pensar de ver você totalmente agarrado com a sua secretária? - sai de seu escritório voltando pra sala tentando me acalmar

- filha, não é isso - ele veio atrás de mim - eu não estava agarrado com ela - a moça de cabelos claros veio logo em seguida - ela me embebedou e me agarrou, eu sou inocente

- é sério que você vai jogar a culpa em mim Sérgio?- a moça falou - você é tão cínico a esse ponto?

- é papai você é cínico a esse ponto? - já estava bem nervosa. Vejo minha mãe descer as escadas assustada com o barulho

- o que está acontecendo aqui meu Deus do céu? - a moça que estava com meu pai saiu e foi embora sem dizer uma palavra, meu pai até cogitou ir atrás dela mas eu não permiti

- fala pra ela pai - falei o fitando, minha mãe estava tentando entender

- falar o que Sérgio? - ela perguntou já assustada

- fala logo pai - falei o pressionando

- a Soraya está alucinando Cecília- ele falou na maior cara de pau

- com certeza eu devo estar mesmo - olhei para minha mãe- ele estava agarrado com aquela mulher lá no escritório - minha mãe o olhou sem acreditar

- isso é verdade Sérgio? - ela perguntou

- claro que não, eu nunca faria isso- ele disse na maior cara de pau - nos estávamos analisando uns papéis no meu escritório, ela deixou uma caneta cair e aí eu fui pegar e ela se abaixou junto comigo - fez a cara mais cínica do mundo - foi só isso meu amor, a Soraya está inventando.

- Soraya, você já não está grande o suficiente pra inventar mentiras não? - ela estava duvidando de mim

- eu não estou inventando - falei olhando para meu pai -  fala a verdade Sérgio- ele abraçou minha mãe

- ela deve guardar rancor de mim ainda e por isso está inventando essas coisas - ele falou e ela aceitou

- você não está acreditando nisso não né mãe? - perguntei incrédula

- Soraya, eu sei que o que seu pai fez com você foi errado, mas você não deveria inventar essas atrocidades dele não - ela falou abraçando meu pai

- eu não estou acreditando que você está me chamado de mentirosa mamãe - senti um nó ser formar em minha garganta

- acho melhor você ir se deitar querida - meu pai falou - depois a gente resolve isso

Minha mãe foi a deitar, eh achei melhor ir tomar um ar. Sai daquela casa e fui dar uma volta,  eu não estava me sentindo muito bem.

Uma sensação estranha percorreu todo meu corpo, era muito ruim. Senti um aperto no peito e de repente eu não conseguia respirar, senti minhas mãos tremendo e eu estava suando frio. A sensação de morte era a que mais se fazia presente. Eu já estava longe de casa então achei que seria melhor não voltar.

Eu não fazia ideia do que era aquilo que eu estava sentindo. Aquela sensação não estava passando e a cada segundo eu sentia que iria desmaiar. Fui em direção á uma lanchonete que tinha perto de onde eu estava. Só me lembro de pedir uma água e de repente tudo ficou preto.

Minha Dona - Simoraya Onde histórias criam vida. Descubra agora