Oque uma mentira pode causar? Será algo doloroso?
Para Wei Wuxian, apesar de tudo e toda a sua mentira, ela lhe trouxe algo que ele não esperava: Amor e felicidade.
Em um ato bondoso de ajudar um homem após um acidente, que quase levou sua vida, W...
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Preocupação e Aflição.
Esses dois sentimentos tomam conta de Wei Wuxian, enquanto estava à espera de alguma notícia do homem que ajudou.
O jovem moço mal conseguia acreditar nas coisas que presenciou, e só de pensar que se ele tivesse demorado mais um pouco, o pior teria acontecido. Aquele homem possivelmente já estaria morto se não tivesse chegado a tempo.
Isso conseguia arrepiar todos os pelos de Wuxian, um arrepio medonho ao ponto de precisar passar as mãos pequenas nos braços, como se buscasse calor para se acalmar.
De todas as possíveis coisas que aconteceriam para tornar aquele dia uma loucura, Wuxian não cogitou um acidente. Não achava que uma visita a uma pessoa especial, e que com certeza sua noite seria melancólica, triste, a base de algum doce para tirar o amargo da vida, enquanto observava o tempo correr lá fora, mudasse em questão de segundos. E lá estava ele, preocupado com um homem que nunca viu na vida.
Que loucura.
Ele sentou, mas não demorou a ficar de pé, ele não sabia mais oque pensar, não sabia nada sobre o homem, a não ser o nome dele que estava nos documentos - Lan Wangji - , porra, ele nem conseguiu avisar a algum parente, além do celular ter senha, o mesmo queimou, talvez pelo impacto.
O'Que ele faria se esse homem piorasse?
Isso causava arrepios.
Wuxian parou, colocou as mãos na cintura, respirou fundo e tentou se acalmar, não era hora de pensar em coisas ruins, o homem deveria estar bem, talvez inconsciente, mas ele desejava que tudo estivesse bem. O pior já passou - ele espera que sim - , uma coisa de cada vez.
— Senhor Wei?
Finalmente.
Wuxian virou tão rápido quando ouviu a voz do médico, que quase sentiu uma tontura, ele olhou aflito para o homem, esperando que alguma notícia boa saísse de sua boca.
— Doutor, pelo amor de deus, diga que ele está bem. — Wuxian quase suplicou, sua voz trêmula e nervosa, suas mãos então, parecia que iria congelar de tão fria que estavam. — Diga.
— Se acalme senhor, por enquanto ele parece estável, mas ele recebeu uma forte pancada na cabeça, precisamos que ele acorde para poder saber o tamanho da gravidade.
"Parece Estável?"
Isso não ajudou em nada, só piorou o estado de Wuxian. Tudo bem, ele não conhecia o outro, mas desejava imensamente que ele não morresse. Era pedir muito?
— Ele vai morrer?
O médico sorriu minimamente, ele negou rapidamente, o jovem à sua frente parecia que iria desmaiar, estava pálido demais, e quando deu sua resposta, viu o suspiro de alívio.
— Ele já está no quarto, dormindo. O senhor pode ir ficar com ele, caso acorde, me chame.
Wuxian assentiu, confuso, não sabia se ia ou não, mas logo bateu na própria cabeça - aquele homem ainda era responsabilidade sua - , ele achava que sim, e não tinha nada para fazer em casa, não custaria nada prestar solidariedade ao outro.
