11°

56 5 1
                                    

Grego

Embora não seja a primeira vez que eu roubo uma carga, uma guerra iria se formar a partir do momento que eu saísse daquele batalhão com aquele caminhão.

Ao chegar em frente ao batalhão

destravei minha arma entrando pelo portão reserva juntamente com Cabelinho e dois seguranças.

-As câmeras serão desativadas durante 2 minutos. A partir de agora vocês tem esse tempo para invadir, a área C está vazia. 

O guarda federal avisa enquanto entramos na porta do batalhão.

Tudo é comprado pelo dinheiro, e desta vez não foi diferente. Com 10 mil, o guarda liberou a passagem e passou todas as informações necessárias para que esta invasão pudesse ser realizada.

Seguimos o caminho em direção aonde a carga estava. Fui na frente, enquanto mantinha minha atenção aos lados.

Havia dois guardas na entrada da onde a carga estava. Fiz um sinal ao Cabelinho, para dispararmos os dois ao mesmo tempo, e foi desta maneira.

Peguei o radinho.

-qual foi Soares, Entramos.

-Jae Grego. O carro de partida está posicionado .

-Mané carro de fuga, o bagulho é ir com o caminhão.

-Tu é maluco,caralho?

-Confia no pai,Soares.

D

esliguei o radinho entrando no caminhão juntamente com Cabelinho e os dois seguranças.

-Vai que é teu, irmão! _- Falei pro Cabelinho virando minha cabeça ao volante. O mesmo abriu um sorriso colocando o fuzil em seu colo, partindo.

Cabelinho era foda no volante, assim que ele iniciou nesse caminho do tráfico, ele era piloto de fuga. O muleque é brabo nesses lances, confio de olhos fechados.

O cabelinho saiu voando com o caminhão,o batendo contra o portão para que pudesse se abrir.

E logo o sinal do alarme tocou.
Me posicionei na janela mirando com a arma para o lado de fora.

-Notícia do Soares? _- Pergunto ao guarda. 

-Nada ainda,chefe. 

-Puta merda! _-Bati na janela.

Se Soares fosse pego, fudeu. O rosto dele já é marcado pela polícia. Pra tirar ele da cela, só com comprando o melhor juiz.

-Qual é parceiro, tá afim de se matar e levar a gente junto?_- Cabelinho diz irônico_- Se essa porrra quebrar nós leva um tiro.

Olhei para o cabelinho e balancei a cabeça com tamanha indignação. Tô sem moral nenhuma!.

Minha atenção foi para os barulhos de sirene logo atrás de mim.

Não conseguia atirar direito pela janela. Olhei para uma saída de emergência que havia no teto e bati na mesma para destravar, assim que consegui subi no no banco deixando apenas meu tronco para o lado de fora.

-Você já sabe o que fazer. _- Falei para cabelinho.

Havia cerca de seis viaturas todas atrás do caminhão. Sabia que não iria dar muito tempo é iria dar mais, mas no momentos precisava me livrar destas.

Peguei duas granadas ascendo as mesmas e jogando em direção aos carros da polícia. 

Achei que havia me livrado desses vermes, porém surgiu mais. E desta vez foram vários.

Mania de perseguição que essas porras tem hein.

-Grego, Soares está na linha.

Olhei para o PC que estava ao meu lado com o semblante calmo,para a situação que estamos enfrentando.

-Visão, preciso do carro de fuga agora parceiro.

-

Agora você quer ele ? seu pau no cu estou ao seu lado com o carro. Vai fazer o que?

-Só confia cara.

Soares respondeu com um apenas “Jae”.

Olhei para o cabelinho que estava concentrado pilotando em alta velocidade.

Virei minha atenção para o carro vermelho ao lado do caminhão, tentando manter a mesma velocidade. Pela janela fiz um sinal para que abrisse o teto solar e Soares que estava no volante assentiu.

-PC quer ser promovido de cargo?_- Olhei para o garoto que faz uma cara de curiosidade.

-Manda o papo chefe.

Retiro minhas jóias entregando para o garoto,que pareceu entender o que teria que fazer. O garoto pegou as joias sem pensar duas vezes as colocando.

-Na próxima curva, e pra você pular para o outro carro!

-Você tá chapado, cara?_- Cabelinho pergunta.

-Confia,porra. _- Respondo sorrindo.

Conforme havia explicado. Na curva, o PC pulou em cima do carro de fuga e o carro virou rapidamente para outra direção. Fazendo os policiais os seguissem, como eu havia pensado.

Os cana não queriam a carga, eles me queriam.

-Muita fé pra nós agora cabelinho _- Falei tirando meu fuzil, ficando apenas com minha glock na cintura.

-Já tá pensando em qual merda? seu pau no cu! _- Cabelinho responde balançando a cabeça em forma de negação.

Sabia que eu tinha que sair daquele caminhão agora. Porém não iria sair sem pegar um pouco do que é meu.

Peguei a bolsa cheia de munições e uns quilos de pó, às segurando.

Avistando o prédio em que Izabele morava, abri a porta do caminhão me jogando no chão.

Estava todo ralado, porém melhor que uma bala na cabeça. Sem dúvidas.

_☆_

Feliz véspera de ano novo,seus lindos.

Sobre nós.Onde histórias criam vida. Descubra agora