⸺ ❝ E de lá da escola o assunto era meu, agora fase dois, na rua é eu...❞
Brenda, Brendex, Brendinha. Quem vê um nome doce, nem imagina o que essa garota aprontava todas quando era criança.
Sendo totalmente negada por sua família, aos doze anos de...
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90 comentários (Ah Yas, pra que? Meus amores, eu preciso fazer essa fanfic crescer, e ela só cresce com a ajuda de vocês. Eu escrevo 2000 palavras por capítulo, 90 comentários pra vocês não são nada 🖤) Força guerreiras.
"É QUENTE, SÓ OS LOUCO ENTENDE, QUE NÃO É UM MAR DE ROSAS ESSA VIDA DA GENTE"
Que música boa do caramba que é essa. O Mc Livinho nunca erra, nunca errou e eu tenho certeza que nunca vai errar quando o assunto for fazer música foda.
— PUTA QUE PARIU BRENDA! — Meu irmão invade o meu quarto só pra abaixar a minha caixinha de som. Ou melhor, a caixinha dele que eu peguei lá embaixo. — Pelo amor de Deus Brenda, são onze horas da manhã!
— Passarinho que não deve nada a ninguém, já acordou faz tempo. — Eu termino de colar meu cílios. — Onze horas não é hora de estar dormindo não.
— Você que escolhe que horas que eu vou acordar? — Ele cruza os braços e agora que eu percebo que o meu irmão está vestido com uma samba canção do bob esponja.
E eu não consegui conter a risada. A Brenda de nove anos que habita em mim começou a gargalhar ivoluntáriamente por ter visto aquela cena ridícula.
— Qual é a graça? — Meu irmão continua a me encarar sériamente.
— Você, você tá ridículo! — Eu continuei tirando muito sarro dele. — Já se viu no espelho como que você tá brega pra caralho?
— Só aceito opiniões de quem tem uma capinha decente. — Ele tenta cortar o meu barato. — Você devia era ter vergonha, no auge dos dezoito anos usando uma merda dessas. Ninguém escuta essas músicas do Japão mais.
— Só pra sua informação, isso aqui é a única coisa que eu guardei de presente dos nossos avós. Aqueles que moram naquele buraco que você ajudou a me enfiar.
— Acontece. — Ele brinca e eu ergui o dedo do meio pra ele. — Mesmo assim, ainda são onze horas da manhã. Vai caçar alguma coisa pra você fazer.
— Eu vou sair agora, meu amor. — Eu debocho da cara dele. — Graças ao seu amigo, eu fui convidada pra fazer um workshop de maquiagem, e eu vou ganhar muito pra isso.
— Por falar em amigo, que palhaçada foi aquela foto? — Começou. — Ô Brenda, deixa eu te falar uma parada, se você pensa que vai se envolver com os caras, tu tá muito, mas muito enganada!
— Quem disse que eu quero me envolver com amigo seu? — Eu olho pra ele com uma sobrancelha arqueada. — Se liga, Gerson Santos.
— Se liga você, Brenda Santos. — Ele cruza os braços. — Eu conheço os caras como a palma da minha mão, e sei que ali não tem homem pra você. Sem contar que você é muito nova ainda.
