⸺ ❝ E de lá da escola o assunto era meu, agora fase dois, na rua é eu...❞
Brenda, Brendex, Brendinha. Quem vê um nome doce, nem imagina o que essa garota aprontava todas quando era criança.
Sendo totalmente negada por sua família, aos doze anos de...
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FIM DO SHOW.
— Gabriel, vamo' embora. — Pede o Fabinho totalmente impaciente. — Eu tenho que dormir pelo menos uma hora.
— Já vou. — Eu tô muito louco. Acho que nunca bebi tanto na minha vida, parece que realmenre curti por dois. — Deixa eu só me despedir dos caras.
— Tá. — O Fabinho só aceitou enquanto foi falar alguma coisa com o Romarinho.
Eu entrei dentro do camarim do Matuê porque ele tinha dito que queria trocar ideia comigo quando acabasse o show, ainda mais porque ele foi o último a cantar.
E eu tô indo porque sou curioso.
— Fala, mano. — Chego já tocando na mão dele. — Que que tá pegando?
— Primeiramente, curtiu o show mano?
— Pra caralho!
— Poisé, e cadê a menina que anda contigo? — Matuê fingiu pensar. — Qual o nome dela, parça? Brenda mesmo né?
— Brendinha mandou mensagem era cedo, falando que tava passando mal. — Ela realmente fez isso, e eu até perguntei o que ela tava fazendo, mas ela não respondeu até agora. — Eu vou passar lá na casa dela assim que eu acordar.
— Ela tava tão animadona aquele dia que eu tinha trago um kit que eu tinha lá em casa de lembrança do show, mas como ela não veio eu te entrego e você deixa com ela.
— Fechou. Pra ela não ter vindo, deve tá ruim mesmo.
— Deseja melhoras pra ela por mim.
Quem diria que eu ia tá falando da Brenda pro ídolo dela como se ele tivessem um grau de intimidade enorme.
Mas tá bom.
Eu fui embora era seis da manhã, cheguei em casa nem sem como. O Fabinho me trouxe, e eu vim capotado dentro do carro.
Cheguei, deitei no sofá, acordei já era uma da tarde. Comi uma refeição leve, tomei um banho, conferi se a Brenda tinha me respondido, mas nem sinal da garota ainda.
E como promessa é dívida, eu fui pra casa do irmão dela saber. Chego em dez minutos, porque ainda estava meio ressacado, e por isso fui o mais devagar que consegui.
Mas cheguei.
Toquei a campainha, quem me recebeu foi o Gerson.
— Fala cara. — Toco na mão dele. — Sua irmã tá por aí?
— Tá.
— Cadê ela? — Pergunto o Gerson que ao invés de me xingar como sempre, estava com um semblante meio triste. — Fala mano.
