03. capítulo dois.

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❛capítulo dois

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❛capítulo dois.

Quando você sabe,
Você sabe.
Quando você sabe,
Você sabe.
Margaret,
Lana del rey.

UM ANO ATRÁS...

- Por que nos mudamos?- Perguntou Adelaine pela décima vez naquela manhã de segunda-feira, enquanto remexia os ovos já frio do seu café da manhã com uma leve cara emburrada fazendo sua mãe soltar um suspiro alto. - Eu não gosto disso. - Reclamou a mais nova puxando o colarinho de seu pescoço para afrouxar o aperto.

- Bem, você não gostou do país, nem da cidade, nem do bairro, da casa, do seu quarto e agora do seu uniforme...as coisas para não gostar estão se esgotando, querida. - Brincou a mulher tomando um pouco do suco, olhando para a filha que a fitou com um olhar feroz.- Olha, eu sei que outra mudança em tão pouco tempo foi difícil pra você..

- Cinco meses, mãe. - Pontuou a garota. - ficamos 5 meses na Austrália, o maior tempo que ficamos num país e a senhora disse que não iríamos nos mudar de novo. Eu já estava fazendo amigos novos e finalmente tendo uma vida normal.

- Você pode ter uma vida normal aqui. - Falou Annabeth vendo a mais nova se levantar, pegar sua mochila e ir até a porta.

- Bem, vamos ver se consigo durar duas semanas aqui para ter uma vida normal. - Respondeu de forma mordaz, antes de fechar a porta.

...

Adelaine abriu os olhos para, logo em seguida, fechá-los pela claridade. A dor em sua cabeça se fez presente com pontadas fortes enquanto a garota se levantava na cama. Com a mente confusa, ela olhou ao redor, ainda nublada sobre o que era real ou falso.

Ela fitou através da vidraça de vidro colorido com um olhar perdido, enquanto aos poucos os acontecimentos das horas anteriores vinham à sua mente.

Seu pai ser um Deus.

Ela ser uma semideusa.

Os monstros.

Sua mãe...sua mãe morreu.

Adelaine apertou o manto branco, sentindo a cada segundo ser mais difícil respirar, olhos ardendo em lágrimas que ameaçavam cair. Sua garganta queimava como se tivesse ácido, e a cada momento tornava-se mais difícil respirar. Ela nem mesmo percebeu quando a porta do cômodo foi aberta, apenas notando Percy em seu campo de visão quando o mesmo se sentou na cama, afundando-a ainda mais.

- Percy... - Começou a garota, não conseguindo conter os soluços que saíram de sua garganta, seguidos por uma tempestade de lágrimas. Tentou falar, mas só conseguiu emitir mais soluços.

- Tudo bem, Adela. - Disse o garoto, puxando a mais velha para seus braços em forma de conforto. - Pode chorar, eu estou aqui.

Com simples palavras, Adelaine se entregou, seus soluços sendo abafados pela camiseta de Percy enquanto ela chorava em seus braços. Após alguns minutos, ela se desvinculou do aperto do garoto, engolindo em seco, sentindo-se um pouco mais aliviada, mas a dor ainda presente.

𝕬𝖉𝖊𝖑𝖆𝖎𝖓𝖊, percy jackson! Onde histórias criam vida. Descubra agora