05. capítulo quatro

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❛capítulo cinco

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❛capítulo cinco.

Juro pela minha vida
Ao meu amado,
eu nunca mentiria
Ele disse, seja verdadeira,
eu jurei, vou tentar
No final, é ele e eu.
HIM AND I
G-Eazy, halsey.


Dionísio bebia mais um gole de sua Diet Coke na varanda da Casa Grande quando uma garrafa de Château Haut-Brion de 1985 pousou em sua mesa de pinochle, trazendo consigo dois copos. O Deus percebeu a presença da jovem Annabeth Monroe à sua frente, sem qualquer cerimônia.

Observou a garota de dezenove anos servir uma generosa dose da bebida, oferecendo-lhe um copo antes de se servir ainda mais.

- Não sabia que criança podia beber. - Comentou ele, sem tocar na dose que lhe fora oferecida, enquanto via a garota de olhos azuis consumir tudo de uma só vez.

Finalmente, Annabeth o encarou, como se estivesse notando sua presença pela primeira vez. Balançando a cabeça enquanto se servia de mais um copo, a Monroe de olhos azuis falou:

- Bem, essa criança roubou uma garrafa inteira da cozinha para você beber. - Rebateu a garota, recebendo apenas um olhar do mais velho.

Após alguns segundos de silêncio, ela retomou a fala.

- Não, não posso. - Respondeu Annabeth com um sorriso travesso. - Mas, beber com o Deus do Vinho parecia uma boa experiência antes de morrer. - Disse Annabeth, sua voz carregando um tom autodepreciativo.

Após o quinto copo consumido rapidamente pela garota, Dionísio tirou a garrafa de seu alcance.

- Sem mais bebida para você, Adelaine. - Falou ele, errando seu nome de propósito. - Se tiver um coma alcoólico em minha presença, a essa hora Quíron nunca mais deixaria eu ver o fim disso.

A garota riu, visivelmente embriagada, puxando as pernas contra o peito na poltrona.

- Só não erre meu nome na lápide. Adelaine é bonito, mas eu gosto do meu nome. - Brincou ela.

Entre risos embriagados, Annabeth puxou as pernas contra o peito na poltrona antes de seu semblante mudar abruptamente para algo mais sombrio.

- Eu sou uma criança proibida, não sou?

Dionísio fitou Annabeth, cujo semblante cansado a fazia parecer mais velha do que realmente era, embora seu corpo magro, um pouco desnutrido pela falta de comida, a tornasse mais frágil do que qualquer outro adolescente no acampamento.

- É por isso que ela não quer que eu saia desse acampamento. Por isso... - Ela gaguejou, suas pálpebras tremulando por alguns segundos, sentindo um nó em sua garganta. - Por isso que ela matou minha mãe na minha tentativa de fuga.

𝕬𝖉𝖊𝖑𝖆𝖎𝖓𝖊, percy jackson! Onde histórias criam vida. Descubra agora