07. capítulo seis

5K 534 379
                                    

❛capítulo seis

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

❛capítulo seis.

Onde você vai, eu vou
O que você vê, eu vejo.
Skyfall, adelle


- Não somos nossos pais até que escolhemos ser. – A voz de Medusa ecoou no imenso lugar.

Um lugar cheio de inocentes, não monstros como na entrada do lugar. Pessoas humanas petrificadas, milhares delas.

Grover já havia partido para o teto com os tênis "maya", sobrando apenas os três para se esconderem no lugar. O que rapidamente fizeram. Adelaine puxou Percy para trás de uma caixa de madeira, longe do olhar venenoso de Medusa, enquanto Annabeth se escondia em outro lugar.

- A filha de uma mãe presunçosa, que escolheu ser presunçosa. – Citou Medusa, caminhando lentamente entre as estátuas. – E você poderia ter mostrado ao seu pai o que significa defender a pessoa certa, sua mãe. Não a filha do inimigo.

Adelaine fixou o olhar em Percy, franzindo o cenho, enquanto ele desviava o olhar e transformava sua caneta em uma espada.

- Se não estão dispostos a me ajudar a ensinar isso ao mundo – disse a mulher, enquanto Percy erguia a espada sob o olhar temeroso de Monroe –, então serão a própria lição. Quando minhas estátuas chegarem ao Olimpo, a mensagem ficará ainda mais clara.

Adelaine retirou uma flecha de sua bolsa, percebendo a proximidade de Medusa. Percy foi o primeiro a se levantar, espada em punho e olhos fechados, encarando Medusa.

Com a atenção voltada para Percy, Adelaine se movimentou por trás das tábuas. No momento certo, quando Grover caiu do céu, chamando a atenção de Medusa, Adelaine cravou a flecha no pé da criatura com toda a força. A ação fez com que Medusa olhasse para baixo, permitindo que Annabeth colocasse seu chapéu na mulher, enquanto Percy desferia um golpe de espada, fazendo a cabeça de Medusa cair no chão de forma invisível.

Adelaine arfou com a adrenalina, ouvindo o som do corpo caindo, mesmo sem vê-lo.

Adelaine e Grover encaravam a imagem petrificada do tio Ferdinando. Annabeth e Percy, há algum tempo, haviam levado a cabeça de Medusa para neutralizar a fúria que os aguardava na entrada.

Monroe desviou o olhar da estátua para o sátiro, que parecia à beira das lágrimas.

- Ei, ele foi um herói – elogiou a semideusa, tentando animar Grover, mas sem sucesso aparente. – Vem cá. – Ela o chamou, abrindo os braços e envolvendo o garoto em um abraço. – Minha mãe sempre dizia que, quando estamos tristes, um abraço ajuda.

- Eu apenas... – começou Grover. – Nós nem estamos em Trenton. – Adelaine o apertou, buscando transmitir conforto.

- Ele não está como os outros, Grover – explicou Adelaine. – Ele não está assustado... ele foi muito corajoso... assim como você.

𝕬𝖉𝖊𝖑𝖆𝖎𝖓𝖊, percy jackson! Onde histórias criam vida. Descubra agora