Kim Hongjoong, point of view.
Quando abriu os olhos notou o peso até que confortável em cima de seu corpo, se lembrou da noite anterior e acabou por abrir um sorriso, se sentia um idiota por isso, mas nunca pensou que acordaria tão feliz. E o motivo tinha nome, sobrenome e um biquinho adorável nos lábios enquanto ressonava baixinho.
Tentou levantar sem nenhum movimento que fosse tirar o rosado de seu sono e foi até o banheiro que tinha no quarto. Se lembrou de quando encontraram aquele lugar pela primeira vez, Wooyoung reclamava que seus pés doíam e San o carregava nas costas como o bom bobo apaixonado que era. Alguns dos poucos integrantes que já haviam se juntado ao trio mantinham uma conversa animada, haviam acabado de achar um mercado praticamente intocado e Hongjoong deixou que os mais novos entupissem uma das mochilas com doces e chocolates.
Pararam de frente ao grande portão, cercado por um muro branco com detalhes em dourado. Ibis Seoul Insadong era o que dizia a grande placa na entrada do lugar. Parecia um hotel antigo, com corredores e portas enumeradas, uma piscina já vazia e o que parecia ser um galpão construído às pressas em um canto separado. Todos ficaram tão animados com a ideia de morarem em um hotel que parecia ser tão luxuoso que Hongjoong não se atreveu a tirar os sorrisos dos rostos de todos.
O número de pessoas foi crescendo aos poucos, montaram postos de observação, armazenaram comida caso houvesse algum imprevisto e depois de dois anos haviam construído um lar.
Ouviu um resmungo baixinho vindo do quarto e terminou de escovar os dentes, secando o rosto em uma toalha e indo até o garoto agora sentado enquanto coçava os olhinhos, era uma cena tão fofa que Hongjoong continuou a observar o rosado que parecia emburrado, com o biquinho tão costumeiro adornando os lábios bonitinhos e o rosto amassado pelas horas de sono. Quando viu que o mais velho o encarava Seonghwa desfez o bico, se enrolando mais entre os cobertores quentinhos.
— Pensei que tivesse me deixado aqui sozinho… — Confessou envergonhado e viu quando o outro riu, indo até a gaveta e tirando de lá um moletom branco com escritas.
— Só fui ao banheiro Hwa, não precisa sentir minha falta. — Riu enquanto tirava a camisa que usava, tendo consciência de que os olhos curiosos do rosado agora exploravam seu torso descoberto. Quando foi pego no ato virou o rosto rapidamente tentando esconder as bochechas vermelhas. — O que acha de irmos tomar café juntos?
Seonghwa pareceu interessado quando a comida foi mencionada e se virou pro moreno novamente, descobrindo o corpo enquanto colocava os pés pra fora da cama.
— Pode, hm... me ajudar a ir até o banheiro, ainda dói quando ando… — O Kim concordou com a cabeça, feliz que o garoto parecia mais calmo que no dia anterior quando estava se debulhando em lágrimas.
O levou até o banheiro sem pressa, ficando preocupado a cada grunhido vindo do rosado que mesmo não admitindo em voz alta, estava amando ter a atenção de Hongjoong apenas para si.
Já do lado de fora Seonghwa estremeceu quando o quarto quentinho deu lugar ao vento gelado que balançava as árvores ao seu redor, esfregou os braços ainda cobertos pelo moletom alheio e depois os enganchou nos do moreno, deixando que ele guiasse o caminho até o armazém.
Era de longe o melhor lugar pra se ficar nos dias frios, possuía aquecedores em alguns pontos e sempre tinha espaço para alguém se infiltrar com um cobertor, dividindo com qualquer um que quisesse um pouquinho mais de calor.
Assim que entraram, Seonghwa quase foi derrubado pelo baixinho de cabelos ruivos que se jogou em seu colo, o mesmo que logo em seguida o rodou em busca de algum ferimento.
— Sumiu ontem a noite, sabe como me deixou preocupado? Não te encontrei no seu quarto e a porta do Kim estava trancada. O que essa minion gigante fez com você? Ei eu conheço esse moletom… — Wooyoung deu um sorrisinho e mexeu as sobrancelhas enquanto intercalava o olhar entre os dois à sua frente.
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𝗦𝗔𝗟𝗩𝗘𝗭𝗭𝗔 - ꜱᴇᴏɴɢᴊᴏᴏɴɢ ᴠᴇʀ.
FanfictionFicção, criação da imaginação, algo que se pauta em elementos ou personagens irreais. Fantasia. Mas e se por conta de um erro de laboratório a maior destruição do mundo, antes considerada apenas uma ficção, fosse criada? Até porque a imagem de zumbi...