Kim Hongjoong, point of view
— Não sabia que sua corja de abutres sabiam como segurar uma arma. Vejo que a evolução chega para todos, afinal! — Hongjoong olhou por cima para todos os homens enfileirados a sua frente, parecendo tão estupidamente apavorados que até seria motivo de pena.
— Vim apenas com o intuito de conversar, não me ataque sem motivos. — Hosung sorriu, mesmo que estivesse fervendo em ódio por dentro.
— Uma cascavel também te atrai com um chocalho, nem por isso disfarça o veneno que lhe escorre pela boca.
Hosung avisou para que seus homens não se mexessem e se aproximou, levantando as mãos quando a mira de uma arma estava apontada para sua cabeça.
— Eu só quero o garoto novo Kim, não me interessa suas respostas egocêntricas ou sua fileira de armas.
Seonghwa que permanecia em um canto com Wooyoung se encolheu, desejando que não fosse o azarado, afinal quantas pessoas novas haviam chegado depois de si?
— E por que diabos você precisaria dele? Que me lembre você já tem uma lista incontável de prostitutas rastejando aos seus pés. — Cuspiu as palavras, apertando a arma presa no coldre em sua cintura.
— Aigoo, coitadinho. Se quer Yanli de volta não precisa se estressar, trago sua vadia de volta em um piscar de olhos.
Hongjoong respirou fundo, quase rosnando ao ouvir o nome pronunciado, apertou os olhos algumas vezes antes de responder.
— Não me importa se come meus restos e se gaba por isso, nada melhor do que sobras para um vira lata desesperado. Não tem nada aqui que lhe pertença, Seonghwa muito menos. — O rosado estremeceu, desejando que voltassem para o escritório de Hongjoong e ficassem em paz, sem armas apontadas para todos,
— Ah ele não me pertence, ainda. PARK!
Um homem mais velho e com muletas saiu de um dos carros, trazia um cigarro nos labios e um sorriso que pingava más intenções. Abriu os braços na direção do rosado, este que se prendeu mais ao casaco quentinho de Wooyoung.
— Pensei que não te veria mais depois que aquela pirralha morreu, veja só, meu garotinho.
Seonghwa riu, e em seguida puxou a arma que o ruivo segurava, se aproximando mais de Hongjoong e apontando na direção do homem.
— Fez da vida dela e da minha um inferno por cinco anos, ficava se esgueirando pelos cantos como uma praga, amaldiçoando ela por uma coisa que não teve culpa. Se minha mãe morreu, foi por sua ganância com uma coisa que ela claramente não aguentava mais. Por malditos cinco anos Kwan, a pessoa que devia cuidar dela a fazia chorar todas as noites. — As mãos pequenas tremiam, a voz embargada denunciava que toda aquela onda de coragem se esvaiu tão rápido quanto chegou.
— Eu queria um filho que não fosse uma maldita bichinha, só Deus sabe quantas vezes implorei pra que consertasse você ou que ao menos eu tivesse algum orgulho, mas nem outro filho a vadia da sua mãe me deu! Saber o final merecido que ambas tiveram é o que me faz ter belos sonhos a noite. — O homem sorriu, soltando a fumaça do cigarro pelo vão dos dentes que faltavam.
Seonghwa engatilhou a arma, pronto para disparar quando Hosung se pôs a frente de Kwan e revirou os olhos. Hongjoong se aproximou do mais novo, o mantendo sob sua proteção enquanto segurava com força a arma em mãos.
— Realmente emocionante a reunião familiar, mas prefiro que terminem isso depois. Nossa volta é longa e preciso relaxar, peguem o garoto. — Deu um olhar sugestivo para o Park e acenou para dois homens, estes que ao dar o primeiro passo foram alvos da mira de mais de vinte revólveres.
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𝗦𝗔𝗟𝗩𝗘𝗭𝗭𝗔 - ꜱᴇᴏɴɢᴊᴏᴏɴɢ ᴠᴇʀ.
FanfictionFicção, criação da imaginação, algo que se pauta em elementos ou personagens irreais. Fantasia. Mas e se por conta de um erro de laboratório a maior destruição do mundo, antes considerada apenas uma ficção, fosse criada? Até porque a imagem de zumbi...