;pacify her;

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"Alguém me disse: Fique longe
De coisas que não são suas
Mas ele era de fato seu, se me queria tanto?
Acalme ela
Ela está me dando nos nervos
Você não a ama
Pare de mentir com essas palavras."



— YANAGI! ABRA A PORRA DA PORTA!




Ela batia na madeira com força e incessantemente. 




— ABRA A PORTA, YANAGI! EU NÃO VOU PAGAR PELO CONCERTO SE EU ARROMBAR!





O garoto ignorou todos os gritos desesperados na porta do quarto, guardando silenciosamente seus pertences na mochila. Seu coração doía fisicamemte e sua mente parecia um borrão vendo toda sua vida. Mas sabia que precisava fazer aquilo. 

Tinha ficado com o pequeno lobo em seus braços até a polícia chegar. Ele não falava, praticamente não respirava. Por mais que Yanagi entendesse a dor dele de perder os pais, nunca poderia saber como é ver seus restos mortais bem diante de seus olhos. A polícia pegou seu testemunho e de mais algumas pessoas na feira, logo levanto o lobinho embora. 

Os órfãos residentes se movimentaram para começar a fechar a feira — não iriam conseguir vender mais nada. Vendo outra equipe policial chegar para limpar e levar dá-lo os pais do pequeno lobo, Yanagi quis vomitar. Se sentiu doente, completamente impotente. Ele subiu tonto as escadas do orfanato, chegando em lágrimas até seu quarto.

Abriu o computador que todas as crianças usavam, o único eletrônico disponibilizado para eles no orfanato. Não foi difícil achar o que queria, alguns outros garotos haviam comentado alguns meses atrás de um caso parecido. Tinham sido apelidado de The Gut Killers. 

Aparentemente, seguindo todas aa reportagens na mídia, eles traçavam um caminho de mortes que começava en Seul. A morte mais recente antes dos pais do lobinho tinha sido na fronteira de Busan. Yanagi desenhou o mapa da Coreia num papel e marcou as localizações de cada morte. Era uma linha extremamente reta. E estavam indo em direção ao Porto de Busan. 

Estavam fugindo. 

Como uma epifania sobre sua vida e tudo que tinha o levado até aquele momento, o garoto soube o que tinha que fazer. Pegou suas roupas, materiais de desenho e todo o dinheiro que tinha juntado desde pequeno. Precisava ir atrás dos assassinos. Aquele lobo não perdeu os pais em vão. 






— Finalmente! — Sana gritou quando ele abriu a porta — O que está fazendo!? Precisamos desmontar a feira! 

— Estou indo embora. 

— Embora? — a loira se engasgou — Para onde!? 

— Para longe. — disse — Dê licença. 

— O que? Você não pode ir assim! — ela exclamou — E o orfanato? 

— Vai ficar bem sem mim. 

— E como você vai comer? Onde vai dormir? Tem noção do que está falando?! 

— Eu vou dar um jeito, Sana. 

— Isso é por causa dos roubos? Me desculpe, tudo bem? Eu só não quero voltar a dormir nas ruas. — falou — Eu pensei que você entendia... 

— E eu entendo, Sha. Não é sua culpa. — ele tocou o rosto dela que já ficava molhado pelas lágrimas caindo — Eu preciso ir atrás dos assassinos. 

— Eles vão te matar. — ela soluçou — Nagi, você vai morrer. 

— Eu vou trazer justiça para eles. 

Luz da Lua. (Taekook)Onde histórias criam vida. Descubra agora