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Hall do hotel Oscar pov:
Estava esperando ela no meio do hotel sentado em uma poltrona enquanto penso nas possibilidades de eu a ter machucado, eu ter transado com ela talvez tenha sido um erro já que descontei totalmente minha raiva do Lando quando estávamos juntos, confesso que fui impulsivo mas era algo que eu não conseguia tirar da minha mente. Ela me deixava louco, nossa conexão e tudo que fazíamos juntos era misterioso além do peso que nós carregamos de sermos falsos para o mundo todo. Não me arrependo do sexo mas se eu fiz algo pra ela basicamente vou me xingar pro resto da minha vida. Ela é alguém especial, linda, uma pessoa excelente de falar que eu acabei me encantando...
Não chega a ser amor por nos conhecermos pouco mas confesso que eu sinto algo.
Era estranho eu estar assim sendo que não temos nada, ela claramente não quer porque vive me tratando como amigo já eu fazendo outras coisas. Eu tento o máximo demonstrar algo mas ela sempre fica com pé atrás e eu não consigo decifrar o porque, talvez medo?
Nos meus pensamentos escuto rodas de malas ao meu lado e confiro quem era. Ela veio até meu lado e da um sorriso triste, estava totalmente pálida e com olheiras fortemente aparente mas continuava linda, ela era perfeita ao meu ver. Me levanto apressadamente indo até ela e a ajudando com a mala, escuto ela agradecer e fomos para o carro que ía nos levar até o avião particular que Mclaren disponibiliza para nós pilotos.
Ela foi o caminho todo quieta e só olhando para fora enquanto meu corpo se corroía de dor querendo falar com ela mas tinha que ser em seu tempo. Paramos e os seguranças levaram as bagagens, S/n saiu primeiro do carro indo até o avião com 2 pilotos e 1 aeromoça no caminho e cumprimentando eles até subir nas escadas que davam para dentro da nave grande. Eu fiz o mesmo porém um pouco apressado, corri para dentro junto com ela e a mesma estava sentada na janela olhando para fora como no carro. Engulo seco e sento na sua frente. O avião era lindo por dentro, tinha uma cozinha e um grande banheiro que cabia claramente 5 pessoas de boa.
– Temos que conversar...
– Eu sei. — Ela suspira cansada.
Me doía ver ela desse jeito e eu nem sequer sei o motivo.
– O que aconteceu? Você não gostou de ontem?
Ela ri.
– Aquilo foi a coisa que eu mais gostei. — Eu suspiro aliviado. – Quando você acabou a corrida em P15 eu escutei alguns funcionários falando muitas coisa ruim de você, principalmente quando sumiu comigo para ir no motorhome e eles acharam errado porque você estava conferindo o carro. Ouvi coisas horríveis que me deixaram mal ao ponto de eu me culpar por ter feito você sumir, sei que parece bobo mas eu ligo muito para sua vida profissional já que é algo que você ama. Eu não esperava te fazer mal na corrida.
Uma raiva me invade só de pensar nas coisas que ela escutou de mim e pior ainda, se culpar por conta dessas coisas. Respiro fundo para não fazer uma loucura e a olho com seu jeito tímido e inseguro que estava agora.
– Eu sinto muito por ter presenciado isso, não sabia que ia ser uma barra pesada as coisas que os outros falam naquela garagem. Você não teve culpa de absolutamente NADA, ninguém teve porque o tempo era meu e eu quis ficar com você. Não me arrependo de verdade e eu ficar em P15 não foi erro seu, o carro já estava bem ruim desde o GP anterior e eu avisei mas ninguém deu a mínima. — Falo calmamente. – Eu trocaria qualquer momento pra estar com você, s/n. Eu amei o que tivemos, pensei que tinha ficado chateada com aquilo já que estávamos com as hormônios sexuais ativos pra cacete.
Vejo ela ri e concordar, eu amava vê-la sorrir.
– Eu que fui boba...
– Não, você só se afetou com algo que ouviu de mim, se preocupou comigo e eu fico feliz com isso. Na próxima manda eles se foderem que eu passo pano pra você. — Chego perto dela e a dou um beijo na testa.
A aeromoça vem até nós e pede para colocarmos o cinto que iríamos decolar. Fizemos até subirmos ao céu em direção ao próximo país que vamos e era a Austrália, minha casa. Era o momento que S/n ia conhecer minha cidade e meus pais já que vou 1 semana antes do GP começar, gosto de aproveitar as viagens principalmente com ela ao meu lado agora.
– Fico feliz que se acertamos — Tiro o cinto. – Eu estava doido pra falar com você, fiquei preocupado.
– É... tem algo a mais que quero conversar com você.
Ela fica claramente nervosa e desconfortável.
– O que seria?
– Sobre o sexo... — Ela fala. – Eu gostei, quero deixar claro mas eu não sou muito praticante disso e também não sei quase nada. Não sou virgem só não tive muitos casos na vida por não gostar de ser um passatempo.
Eu escuto atentamente.
– Porque não me disse antes? Não que você seja um passatempo, nunca vai ser algo assim pra mim. Eu iria no seu tempo, baby. — Me curvo para frente e acaricio sua coxa.
– Estava bom o momento e eu nem pensei, eu realmente não sou boa nisso e queria te deixar ciente já que estamos dando um passo a mais... — Ela ri de nervoso. – Caso não queria mais me fale, eu preciso saber antes para bom... me organizar psicologicamente.
Ela acha que eu irei machucar ela ou algo do tipo.
– Não, eu quero isso. Eu quero qualquer coisa com você, independente do que seja, eu te espero ou faço qualquer coisa só por você. — Eu falo. – Não vou te machucar, eu prometo.
Ela sorri meio insegura ainda mas logo sinto confiança. Ficamos conversando até que ela se levanta para ir na cozinha e pegar uma água. Reparo nas roupas que ela usava, uma bermuda legging preta da puma junto com um casaco aberto cinza, ela também usava uma camiseta de manga longa branca porém era curto acima do seu umbigo. Ela estava linda, eu curtia realmente as roupas esportivas dela, as suas curvas era valorizadas de uma forma que só Deus na minha vida. Respiro fundo e me levanto indo até ela, seu cabelo cheirava a algodão doce de tão bom que estava. Abraço ela por trás e a vejo tomar um mini susto mas logo se vira para mim, a encosto no balcão e começo a beijar seu pescoço.
Ela tomba seu pescoço para trás dando liberdade para que eu vá mais fundo nos beijos até que minha mão vai para seu rosto e puxo seus lábios para o meu. Começamos um beijo rápido mas logo o lento começou e as mãos bobas também. Ela ri durante o beijo me vendo levar para dentro da cabine do banheiro no avião, entrando lá aos beijos a vejo tirar o casaco e jogar no chão.
– Porra, você está muito vestida e apertada.
– Gosto de dificultar, Piastri.
Minhas mãos vão para sua nuca até o seus cabelos e puxo devagar mas logo a viro de costas para mim e empino seu corpo. Ela me deixa louco.
