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Casa Targaryen 

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Casa Targaryen 

Hella observava Daemon com atenção enquanto ele cuidava dos ferimentos de Sapphire, os batimentos acelerados do coração dela refletiam a preocupação estampada em seus olhos violeta. Ela compreendia a importância da ligação entre a pequena dragão e Laena, e o vínculo profundo de Daemon com a jovem.

Sapphire mal conseguia abrir os olhos, gemendo baixinho, mas a presença reconfortante daqueles que a tratavam a envolvia. O cheiro de fumaça e sangue pairava no ar, intensificando a tensão do momento. Sua respiração era lenta e irregular, uma batida fraca que ecoava pela câmara. 

 Precisamos estabilizá-la, as veias das asas foram abertas.  Disse Hella com urgência, consultando seu grimório em busca de feitiços de cura.

Com concentração, Hella iniciou um ritual complexo, traçando símbolos antigos e entoando palavras ancestrais em um idioma mágico. A magia vermelha fluía de sua mão direita, uma runa brilhava enquanto canalizava o poder ancestral.

Focando nas veias danificadas de Sapphire, Hella visualizou-as em sua mente, direcionando a magia de cura para restaurar o dano. A delicadeza do processo contrastava com a intensidade do poder que fluía por ela. As palavras antigas ecoavam na câmara, preenchendo o espaço com uma aura mística.

Gradualmente, as veias lesionadas começaram a se reconstruir, a magia de sangue agindo com precisão. O pulsar da energia mágica era quase audível, uma harmonia estranha que acompanhava a restauração das veias de Sapphire. 

 Por favor, Sapphire, não nos deixe. Laena precisa de você.  Suplicou Daemon em um sussurro, seus dedos hábeis limpando o sangue das escamas azuladas da dragão enquanto sua irmã restaurava suas veias.

[...]

Território Vulcan 

Nas profundezas sombrias do território Vulcan, o som das correntes arrastando-se pelo chão de pedra ecoava como um lamento constante na rotina dos escravos, testemunhas mudas do fardo insuportável da opressão.

As câmaras escuras e úmidas das minas subterrâneas eram verdadeiros labirintos de desespero, onde gemidos abafados se misturavam ao cheiro pungente de metal incandescente, proveniente das picaretas que golpeavam as pedras frias em busca de ouro e outras preciosidades.

Eli encarou as marcas cruéis dos açoites nas costas de seu pai, uma lembrança viva da brutalidade dos Vulcan, e rangeu os dentes determinado a buscar justiça. Philips, ao perceber o olhar de Eli, ergueu o queixo em sinal de comando. Era o momento do motim, da revolta planejada. Os guardas valirianos, descuidados e sonolentos, ofereciam a oportunidade perfeita para a ação se desenrolar.

Os demais escravos, em um movimento ágil e coordenado, prepararam-se para agir. Com destreza e determinação, lançaram os materiais de trabalho com precisão certeira em direção aos guardas desatentos, desencadeando um caos repentino e calculado. As ferramentas outrora usadas para extrair riquezas das entranhas da terra tornaram-se agora armas improvisadas contra a opressão que reinava ali. Era lutar pela liberdade ou morrer escravizado.

Black Empire: DaelaenaXJacelaXLuenaOnde histórias criam vida. Descubra agora