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Território Zephyros

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Território Zephyros

O eco dos passos de Lorde Bart Zephyros reverberava pelas paredes de pedra fria e úmida da masmorra. O jovem de 22 anos, herdeiro da segunda casa mais poderosa dos senhores de dragão do Império Valiriano, adentrava no coração da escuridão. Ele vinha finalmente conhecer pessoalmente sua prima, Lady Laena Velaryon, mantida cativa por seu pai, Azura Zephyros.

Ao cruzar o limiar da masmorra, Bart imediatamente levou o lenço perfumado ao nariz. O odor era uma mistura sufocante de sangue velho, corpos em decomposição, falta de higiene e excrementos. Seu estômago revirou, e ele quase devolveu o almoço. Seus olhos verdes ardiam e lacrimejavam, reflexo do horror que sentia ao pensar que seu pai colocara Laena em tal ambiente. O som de gemidos e choro dos escravos ecoava pelas paredes, misturando-se aos murmúrios de reverência e medo dos guardas ao avistarem o jovem lorde.

— Lorde Zephyros, milorde. — Murmuraram, inclinando-se em respeito enquanto ele passava, sua expressão de desprezo evidente.

Bart avançou com passos decididos até a cela limpa, porém úmida, de Laena. Quando seus olhos pousaram na figura desmaiada da donzela, machucada e encharcada pelas recentes chuvas, o coração de Bart apertou. Laena estava febril, um corte profundo adornava sua testa, e sua pele negra, normalmente radiante, parecia agora sem vida.

— Lady Laena? — Chamou Bart, a voz abafada pelo lenço. Aproximou-se da cela, o olhar fixo na prima inconsciente. Ela não respondeu, a febre consumiu suas forças.

— Quem fez isso com ela? — Bart rugiu, voltando-se para os soldados com uma fúria contida.

Os guardas abaixaram a cabeça, o medo estampado em seus rostos. Um deles, com a voz trêmula, respondeu:

— Vosso pai ordenou que a Lady Velaryon recebesse esse tratamento, milorde.

A declaração inflamou a raiva de Bart, suas mãos tremiam enquanto ele segurava a grade da cela. 

— Malditos! Vocês serão a refeição de Hurricanax. — Bart avisou, sua voz baixa e mortal. — Abra a porra dessa cela.

Um dos soldados, tremendo de medo, correu para obedecer. As chaves tilintaram enquanto ele destrancava a porta. Bart entrou na cela, ajoelhando-se ao lado de Laena. Ele sentiu a umidade fria do chão atravessar suas roupas, mas ignorou o desconforto, concentrando-se na prima.

— Prima, eu vou te tirar daqui. — Disse ele, removendo o lenço do nariz e usando-o para secar o suor da testa dela. 

O olhar de Bart era intenso, refletindo sua ferocidade. Ele sabia que desafiaria seu pai ao resgatar Laena, mas nada importava mais do que ajudar a saúde de sua prima melhorar. Bart segurou Laena nos braços, sentindo o calor febril emanando de seu corpo magro. Ele não era conhecido por sua bondade, mas sua honra e senso de justiça eram inabaláveis. 

— Ela precisa de um curandeiro imediatamente. — Ordenou ele, saindo da cela com Laena nos braços. Os soldados hesitaram, mas a autoridade inquestionável de Bart os impulsionou a agir. 

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⏰ Última atualização: Aug 06 ⏰

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