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O ambiente estava impregnado com uma tensão palpável, enquanto Daemon observava Laena em seu estado vulnerável

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O ambiente estava impregnado com uma tensão palpável, enquanto Daemon observava Laena em seu estado vulnerável. A luz dançante das chamas da lareira destacava as características pálidas de seu rosto, revelando os vestígios da tormenta que ela enfrentava. Hella, com sua expressão determinada, continuava seus cuidados meticulosos, buscando aliviar o desconforto da jovem Lady Velaryon.

O quarto estava mergulhado em uma penumbra suave, apenas iluminado pela luz tênue das chamas. O silêncio era interrompido apenas pelo crepitar do fogo e pela respiração tranquila de Laena. O olhar de Daemon oscilava entre a preocupação e a determinação, enquanto ele se mantinha ao lado da cama, vigilante e ansioso por qualquer sinal de melhora de sua amada.

Fora das janelas altas, a tempestade rugia implacável, como um eco sombrio do tumulto que se desenrolava dentro do quarto. Os ventos uivavam e a chuva batia contra os vidros, contrastando com a atmosfera tranquila e concentrada no interior.

Hella umedeceu o pano novamente, cuidadosamente removendo o suor da testa de Laena. Seus movimentos eram precisos e delicados, uma mistura de determinação e compaixão enquanto ela trabalhava para trazer conforto à jovem que jazia inconsciente diante deles. 

— Irmã… Você conseguiu romper as runas de sangue que machucam Laena? — Perguntou Daemon pálido, observando Hella enrijecer e deixar os lábios em uma linha rígida. 

O crepitar do fogo ecoava no quarto, lançando sombras dançantes nas paredes enquanto Daemon Targaryen fitava sua irmã com olhos abatidos e inquietos. Hella, por sua vez, endureceu diante do olhar penetrante de seu irmão, uma expressão de angústia e determinação lutando por domínio em seu rosto.

— Não, tudo. As que foram lançadas recentemente, eu consegui quebrar a magia, mas a mais antiga e a pior permanecerá com ela por toda a vida. — Respondeu Hella, sua voz embargada pelas lágrimas que escapavam de seus olhos. Um tremor perpassou seu corpo enquanto ela falava, seu estômago se embrulhando diante da cruel realidade que enfrentavam.

A imagem de Laena, marcada desde a mais tenra idade, provocou uma mistura de repulsa e tristeza em Hella. Como os Vulcan poderiam ser tão perversos a ponto de lançar tais maldições sobre um bebê inocente? A maldade de suas ações transcende qualquer compreensão, deixando um rastro de dor e desespero no caminho da jovem Lady Velaryon.

A promessa de vingança fervia no sangue de Daemon, seu rosto contorcido pelo puro ódio que consumia sua alma. 

— Eu vou matá-los um por um. — Declarou ele com uma determinação sombria, seus punhos cerrados em um gesto de fúria implacável. Para um Targaryen, a promessa de vingança era sagrada, uma garantia de que nenhum ultraje ficaria sem resposta. O lema ancestral da família ecoava em suas palavras: fogo e sangue.

Hella soltou um suspiro pesado, compreendendo a profundidade do ódio que consumia seu irmão. Ela sabia que, apesar de sua própria dor e indignação, precisava ser a voz da razão naquele momento. Aenar, o patriarca da Casa Targaryen, não toleraria um conflito aberto com os Vulcan, especialmente considerando os laços que se formariam através do casamento entre Laena e Sethorus Vulcan.

Black Empire: DaelaenaXJacelaXLuenaOnde histórias criam vida. Descubra agora