teteco: the origin of the nickname

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Jimin ficou à beira do Rio Han, contemplando o azul profundo do céu noturno. Enquanto as águas calmas refletiam a luz da lua, ele avistou Jungkook correndo em sua direção. Ele parecia exausto, e assim que o alcançou, descansou o corpo com as mãos nos joelhos, aparentemente aliviado em vê-lo.

O vento suave balançava as folhas das árvores próximas. A troca de olhares entre eles falava mais do que palavras, revelando uma conexão profunda. O azul do céu noturno destacava as silhuetas de ambos, criando um quadro sereno à beira do Rio Han.

— Você achou mesmo que eu ia fazer isso? — perguntou o ruivinho, deixando a surpresa preencher o seu rosto enquanto o vento bagunçava o seu cabelo. — Eu nunca...

— Nunca mais faça isso! — esbravejou Jungkook, o rosto meio choroso. — Não tem graça ficar falando esse tipo de coisa.

— Desculpa.

Não. Eu vim correndo... Achei que você estava bêbado.

Jungkook notou os olhos avermelhados de Jimin e seu rosto inchado. Embora a ausência de bebidas ao redor impedisse qualquer confirmação, era plausível que Jimin tivesse se entregado excessivamente ao álcool num bar qualquer e, aos tropeços, comparecido ao rio com aquele péssimo objetivo em mente.

— Não. — esclareceu Jimin, fazendo toda a teoria de Jungkook cair por terra. — Foi um momento de desespero, desculpa.

— Você não pretende...

— Não. Claro que não...

Com alívio, Jungkook finalmente permitiu-se respirar. Nem percebeu que estava prendendo a respiração. Ao observá-lo mais uma vez, conseguiu se ver na expressão triste dele, tão sofrida quanto um pássaro que perdeu as asas. Naquela época, o término trouxe a constatação de que realmente havia perdido Taehyung para sempre. Então, de certa forma, Jungkook conseguia entender o que ele estava passando.

— Já estivemos aqui antes — contou, se aproximando para admirar o rio ao lado dele. — foi quando você me contou sobre o diário e disse que ia contar a Taehyung também. Eu pedi pra que esperasse mais um pouco, então acho que realmente é minha culpa. Desculpa por isso.

Jimin negou, rapidamente limpando às lágrimas que desceram.

— O que me mata é o fato de eu não ter contado antes. Eu não entendo por que eu não fiz isso... Eu fui um péssimo amigo. Se eu ao menos pudesse me lembrar o que eu estava sentindo naquela época...

— Você não se lembra?

— Não. Foi na época que minha mãe morreu. Só lembro de ter mentido que o diário era do Taehyung. Lembro de você me pedindo para que eu te ajudasse a se aproximar dele, e de ter feito você prometer que nunca iria mencionar sobre o diário se eu te ajudasse. — Jimin sorriu triste. — Isso é tão adolescente. Quando paro pra pensar, vejo que éramos apenas crianças. Como você nunca desconfiou?

— Pra mim, você me odiava. Eu nunca ia cogitar isso. Achei que você estava tentando proteger o segredo do seu melhor amigo...

Jungkook ficou um tempo reflexivo. Enquanto o vento gélido causado pelo rio dançava entre seus fios negros, um casal passava por trás deles, abraçados, vestindo trajes combinando, sussurrando palavras apaixonadas. Um vendedor ambulante de algodão doce e pipocas movia seu carrinho, enquanto um jovem vestido de terno seguia apressadamente, absorto em uma conversa no celular pendurado na orelha.

A vida acontecendo.

— Por que nunca me contou que sua mãe te fazia escrever diários?

Jimin demorou a responder.

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⏰ Última atualização: Feb 04 ⏰

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