Bela Arma Skvader (Izuku/deku)

33- Um esforço próprio

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Quando Izuku pergunta a Todoroki, seu amigo decide que eles deveriam ir ver o Endeavor na sexta-feira, depois da aula. Todoroki conhece melhor a agenda do pai, afinal, uma mistura entre o homem nunca ficar quieto sobre suas idas e vindas e a necessidade de saber quando haverá um adiamento.

Um hábito que Izuku certamente consegue entender. Às vezes, uma pausa no treino, empurrões e puxões intermináveis... ajuda.

Todoroki gosta dos dormitórios, Izuku percebe, e parece gostar deles tanto quanto Izuku. Não é apenas o prédio em si, embora seja definitivamente um prédio bonito, não se engane, com janelas que ocupam muitas das paredes e varandas feitas apenas para Izuku pular e voar alto, assim como a varanda da colônia na agência do Rumi e outro na agência do Keigo. Não, são mais do que os aspectos físicos, Izuku sabe, que deixam Izuku e Todoroki tão contentes aqui.

É a distância. É a separação de suas casas, de seus treinos intermináveis, e para Izuku é um afastamento dos treinadores que gritam planos de aula na cara dele, que amarram suas asas por mais desconfortável que seja, e para Todoroki é um pai que só quer o melhor sucessor, não importa o custo.

Izuku sabe que ele e Todoroki são os melhores da turma. Ele tem plena consciência de que este treinamento é a razão disso. Afinal, ninguém chega ao topo sem ser empurrado, sem romper o teto de vidro e trabalhar nos cacos que estão cravados em sua pele. E, sim, Izuku ainda tem guias de treinamento para seguir, expectativas que a Comissão, que seu treinador, espera que ele acompanhe, para que não queira ser retirado de Yuuei, de sua escola e de seus amigos e professores, e de todos. da alegria que ele encontrou aqui.

Mesmo assim, Izuku dorme tranquilo, sabendo que está em Yuuei, onde os professores não vão acordá-lo no meio da noite para testar suas habilidades sob pressão, quando ele está sem sono e ainda não está totalmente acordado. Ele dorme tranquilo, sabendo que o treinamento que Yuuei, que Aizawa e All Might, farão a turma passar não será tão exigente, tão extenuante, quanto o treinamento que Izuku conheceu.

Porque Yuuei não é uma escola fácil. Não, o objetivo é incentivar seus alunos a se tornarem Plus Ultra e transformarem-se em heróis de topo, mas é um adiamento em comparação com o que Izuku fez antes.

Pode ser difícil, mas é divertido. É emocionante de uma forma que o heroísmo nunca foi, é mais do que apenas Izuku seguindo os passos de seus irmãos. Não, há alegria aqui, excitação. E talvez seja por estar perto de pessoas da idade dele, pessoas com quem ele pode fazer amizade, pessoas que gostam de conversar com ele e de ouvi- lo falar. Ou talvez sejam os professores, que o incentivam e são gentis, compreensivos. Ou talvez Izuku finalmente tenha encontrado sua própria centelha, seu próprio desejo de ter sucesso, de ser um herói.

Seja o que for, Izuku está feliz por ser um aluno do curso de heróis em Yuuei.

Esse impulso, essa alegria, faz a primeira semana do segundo semestre voar, até que é sexta-feira à tarde e o sinal toca, a aula é encerrada, o dia acaba. E Izuku se volta para Todoroki, que já se virou para ele, uma pergunta nos olhos de ambos que é respondida sem palavras.

É hora de ir.

E então os dois colocam as malas nos ombros, um rápido aceno para Aizawa que é devolvido pelo professor, e então eles vão embora, saindo de Yuuei, saindo do campus pela primeira vez desde o exame de licença provisória.

Eles já pediram permissão, é claro, o que foi concedido com bastante facilidade quando o motivo por trás disso ficou claro... embora tenha havido hesitação, tanto quando Aizawa soube pela primeira vez que era Izuku quem estava saindo, o que Izuku pode entender, dado que foi ele quem foi sequestrado, aquele que foi levado embora, foi levado para Kamino, forçando os heróis a se reunirem e seus amigos a arriscarem seus futuros só porque ele se foi e eles o queriam de volta e quando eles revelaram que era Endeavour que eles estavam planejando ver.