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Brian Thompson Martin Point Of View

No momento me encontro escorado no meu carro que está estacionado em frente a faculdade das amigas da senhorita Luna Miller. Ontem eu ouvir a ligação que a senhorita Miller fez para as amigas,agora sei de tudo no entanto não posso denúncia-lo,eu já desconfiava que a polícia estava do lado dele,agora que tenho a confirmação o único jeito de ajudar a devolve-la para sua família é agindo sozinho sem colocar meus colegas de trabalho no meio. Parece que a única ajuda que terei serão de duas adolescentes,não vou colocar meu pai nessa,não quero comprometer a carreira dele ele lutou muito para se tornar o chefe do FBI. Avisto no meio da multidão Clarice e Sophia,atenção de todos os alunos estão voltadas pra mim,as meninas me olhando com desejo e os meninos com curiosidade. Ao ver que a atenção de todos estão voltadas para um único lugar elas procuram descobrir o que tanto chama a atenção dos seus colegas,assim que me veem ficam pálidas. Em passos vacilantes vem em minha direção.
—Bom dia senhoritas. —cumprimento assim que as duas estão perto.
—Bom dia detetive Thompson. O que faz aqui? - Pergunta Clarice desconfiada.
—Estou aqui porque quero conversar com vocês,sobre a senhorita Miller.
—Já dissemos tudo o que sabíamos detetive Thompson. —responde Clarice engolindo em seco.
—É verdade,mas gostaria de conversar a respeito da ligação que a senhorita Clarice recebeu ontem da senhorita Miller de um número que está registrado no nome da doutora Meredith Lewis,a melhor cardiologista do país. — Digo vendo elas ficarem mais brancas como papel.
— Como você sabe? - me pergunta Sophia perplexa.
—Não acredito! você clono os nossos celulares,isso é crime. - Exclama Clarice furiosa.
— Vamos entrem no meu carro estamos chamando muita atenção. —Digo vendo que realmente a atenção está voltada para nós e com o chilique da senhorita Clarice só aumentou.
—O que te faz pensar que entrariamos em seu carro depois de saber que clono os nossos celulares.
—Senhorita Brownie pelo mesmo motivo que me levou a clonar os celulares de vocês mesmo sabendo que era ilegal. Eu quero devolver a amiga de vocês para a família sã e salva. Por favor entrem no carro,agora.— peço e assim elas fazem, Clarice senta no banco da frente e Sophia no banco de trás.
— O que nos garante que você nao está na folha de pagamentos de Anthony Williams?
—Eu dou a minha palavra de que o meu maior interesse é devolver a amiga de vocês para a família. —Digo enquanto dirijo.
— Esse carro não é meio caro para um detetive,quer dizer isso aqui deve custar o que,um milhão de dólares.
— Olha só você entende de carros,interessante. Eu venho de uma família abastada, tenho muito dinheiro,trabalho porque gosto do que faço, gosto de fazer justiça.
— Então o que você sabe?
—Tudo. Ouvir a sua ligação ontem. Desculpa a invasão de privacidade,mas foi pelo bem da amiga de vocês.
—O que pretende fazer? - me pergunta Sophia.
—Ajudar a amiga de vocês a fugir do Williams,mas sem envolver a polícia. Pois como a amiga de vocês deixou muito claro ele tem a polícia nas palmas da mão.
— Qual é o plano?— Pergunta Clarice assim que estaciono em frente a casa dela.
—Ela disse na ligação que ia estudar o local para ver se tem um meio de fugir,então vamos aguardar a ligação dela. Se ela disser que achou alguma brecha nós a ajudamos na fuga.
—E se não houver nenhuma brecha?— pergunta Bonnie preocupada.
— Então vou por em prática o plano B.
—E qual seria o plano B?
—Tenho alguns contatos que pode me ajudar a hackear o sistema de segurança da casa dele. Como ela está com um celular em mãos vocês ficam de avisar a ela para se prepararem para a fuga no dia em que eu lhes avisar. Irei invadir a casa dele com a ajuda de uns amigos e tira-la de lá.
—Além do sistema de segurança ainda tem um batalhão de segurança gênio. — nossa que garota atrevida,penso comigo mesmo.
— Os meus amigos o manterão bem ocupados.
—E porque não colocamos esse plano em prática primeiro.
—Olha senhorita Fitzgerald  Anthony Williams é um homem muito poderoso. Precisamos tirar a amiga de vocês de lá de forma discreta sem deixar nenhuma pista e levar ela para um lugar seguro. Depois que tirarmos ela de lá ela precisa sumir do mapa.
—Podemos avisar aos nossos pais e aos pais dela?
— Eu não acho prudente.
— Por que não?
—O plano é mante-la escondida até a poeira abaixar. Enquanto o Williams procurar por ela o sofrimento dos pais delas tem que ser autêntico. Ou seja vamos manter ela escondida por um tempo depois que a tirarmos de lá. Somente depois que ele tiver certeza que ela não está com os pais é que vamos avisa-los. Então eles terão que organizar um lugar para ir embora e levar ela para bem longe dele. Quando ele se der conta eles será tarde demais. E com a minha ajuda ele jamais os encontrarão.
—Me parece um bom plano. - Assim que Sophia terminar de falar o celular de Clarice toca na bolsa. Ela o pega para atender.
— Luna? —atende Clarice no viva voz
—Oi Clarice a Sophia está perto. - Pergunta ela sussurrando.
— Estou aqui amiga. - Responde Sophia com os olhos cheio de lágrimas.
—Eu não tenho muito tempo,vou ter que ser breve. Acho que achei uma brecha para fugir.
— Como?
— Tem uma árvore próxima a janela da biblioteca de galhos enorme,acho que consigo no meio da escuridão da noite pular para um dos galhos e depois pular da árvore para o muro.
—Isso é incrível. Nós também temos novidades. — fala Clarice um pouco receosa olhando pra mim.
— Que novidade?
—Tudo bem senhorita Miller,aqui quem está falando é o detetive Thompson.—
Respondo pegando o celular da mão de Clarice. A linha ficou muda por tanto tempo que eu cheguei a pensar que a ligação tinha caído.
— Clarice Brownie o que significa isso?!
—Amiga calma,eu posso explicar.
— Eu confiei em você. _ Fala ela com a voz chorosa.
— Calma senhorita Miller. As suas amigas não tem culpa de nada,eu descobrir tudo por conta própria monitorando as ligações delas. Você pode confiar em mim. Escute com atenção eu só quero te ajudar.
_E quem me garante que você nao trabalha para o bastardo do Anthony?
—Eu jamais faria algo desse tipo. Eu luto pela justiça. E vou ajudá-la A fugir daí. Preste bastante atenção no que eu vou lhe dizer. — E então começo a explicar a ela como vou ajudá-la A fugir.
—Você me disse que dava para usar essa árvore para chegar até o muro. Sabe mais ou menos em que parte do muro você vai conseguir alcançar para eu te esperar e assim ajudá-la a descer e levá-la para um local seguro.
—Mais ou menos no fundo. Estou na biblioteca nesse momento e pelo que pude observar é possível usar a árvore como ponte até o muro. Aparentemente não tem câmeras de segurança na biblioteca,então no meio da madrugada posso usar a árvore para chegar até o muro sem os seguranças perceber com a ajuda da escuridão.
— Tudo bem vamos marcar uma noite para fazer isso.
—Melhor esperar uma semana,desde que eu cheguei aqui só estive trancada no quarto só tem dois dias que eu pude sair do quarto e andar livremente pela casa. Vou fingir que criei uma rotina de leitura. Começar a frequentar com frequência a biblioteca.
—Tem razão. Vá preparado o terreno que eu irei tira-la daí. - Digo com firmeza,para que ela sinta a garantia na minha voz.

A obsessão do magnata ( Primeira Versão De O Chefe Do Meu Pai)Onde histórias criam vida. Descubra agora