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       Luna Miller— Point Of View

É hoje,chegou o dia da fuga,o Anthony anda muito ocupado nos últimos dias com a empresa e a surpresa para o meu aniversário que está próximo,no entanto se tudo der certo eu não estarei mais aqui quando chegar o dia.
— Luna está tudo bem? — Pergunta a doutora Meredith me despertando dos meus pensamentos.
—Está sim. Por quê não estaria?
— Você está muito calada hoje.
— Eu sou obrigada a falar 24 horas por dia por acaso?
— Nossa!
—Desculpa não quis ser grosseira,apenas TPM. — Na verdade ansiedade para sair finalmente daqui e recuperar minha liberdade,ver meus amados pais.
— Sei bem como é isso, nós mulheres sofremos.
— Verdade,se não se importa quero ficar sozinha. —Falo já saindo sem da tempo dela responder,corro para o quarto me jogando na cama. Eu preciso controlar minha ansiedade ou vou passar mau e por tudo a perder.
—Já sei!—Tive uma ideia maluca,vou até o quarto da doutora Meredith,bato na porta pra ter certeza que ela continua no andar de baixo não obtendo resposta abro a porta do quarto dela entrando e trancado a porta em seguida. Começo a procurar pela maleta dela,o que não foi difícil de achar já que ela é bem organizada. Abro e procuro algum remédio para dormir.
_ Diazepam de dez miligramas. Perfeito isso vai servir.- Guardo a maleta no lugar onde estava escondendo o remédio dentro do meu sutiã,saio do quarto rapidamente e vou para a cozinha.
—Senhora Williams precisa de alguma coisa?- pergunta Marta ao notar a minha presença na cozinha,se fosse somente ela beleza mas tem umas seis pessoas na cozinha e no momento com a atenção voltada para minha pessoa. Que vergonha.
— Ah preciso sim. - Respondo incerta.
—Em que posso ajudá-la?
—Vocês podem liberar a cozinha pra mim por favor?
—Fizemos algo de errado?- pergunta Marta pálida.
—Claro que não. É que eu gostaria de fazer o jantar de hoje,quero a cozinha só pra mim.
_Claro senhora como a senhora quiser,não quer que eu fique e ajude a senhora?
—Não é necessário.
—É isso mesmo que eu escutei? Vamos sair da cozinha bagunçar todos os planos para o jantar só porque ela quer? Tá de sacanagem com a gente só pode.- se pronuncia a Rosa indignada.
—Rosa por favor ela é a dona da casa por tanto ela pode fazer o que bem entender. - Rebate a Marta.
— Ela não é dona da casa e sim o senhor Williams
— Que por acaso é o marido dela.
— Carcereiro na verdade.
—Rosa já chega. Eu peço que perdoe a minha sobrinha ela não sabe o que fala.
—Você não tem culpa. Agora podem me dar licença. - Falo firme sem demonstrar nenhuma emoção.
— Claro senhora,com licença. - Todos pedem licença e sai da cozinha,a Rosa por sua vez arrastada pela tia. Em fim sozinha na cozinha começo a procurar em volta para ver o que fazer. Resolvo fazer lasanha e de sobremesa pudim de chocolate com morango,Estou no meio da sobremesa quando a Rosa entra na cozinha.
—Telefone para senhora. - Fala me estendendo o telefone com um sorriso venenoso nos lábios. Pego o telefone da mão da fofoqueira atendendo.
—Alô.
—O que faz na cozinha?
—Oi Anthony,o meu dia está sendo bom e o seu?- pergunto com deboche.
— Te fiz uma pergunta,responda.
—Que saco estou na TPM e resolvir cozinhar para me acalmar,não sabia que não podia carcereiro. - Falo frisando bem o carcereiro encarando a Rosa que estava com cara de deboche mas mudou rapidamente para assustada quando ouviu a última parte da conversa.
— Como assim carcereiro Luna, de onde você tirou essa?
_Eu só queria me distrair um pouco quando a sua informante deixou a entender isso.
— O que?
—Deixa pra lá Tony nem sei porque eu te contei isso. Fiz a minha lasanha preferida espero que goste. - Falo tentando mudar de assunto já que fiquei com remorso por dedurar a megera.
—Luna você é minha mulher e dona dessa casa também todos tem que lhe respeitar.
—Relaxa deixa ela comigo já que quem cuidar da cozinha é a mulher,então eu resolvo isso.
—Você tem razão querida. Bom tenho que ir o dever me chama.
_Tá mas ver se chega a tempo para o jantar. Beijos. - Desligo antes dele responder.
— Aqui. - estendo o telefone para Rosa que esta vermelha de ódio.
_Você vai pagar muito caro por isso.

A obsessão do magnata ( Primeira Versão De O Chefe Do Meu Pai)Onde histórias criam vida. Descubra agora