𝐉𝐔𝐊𝐈𝐄 𝐁𝐀𝐊𝐄𝐑, uma garota introvertida com alguns problemas mentais vai morar com sua irmã mais velha, Hanna Baker, após ter uma briga feia com sua mãe.
𝐌𝐀𝐒𝐎𝐍 𝐓𝐇𝐀𝐌𝐄𝐒, um garoto com temperamento complicado e com problemas desgasta...
E O TÃO ESPERADO DIA DO interclasse chegou. Eles resolveram adiar porque infelizmente já vai começar as provas.
Cheguei no colégio e tinha várias jogos, corrida, quem consegue pegar a maçã em menos tempo, e etc.
Primeiro iria começar com o pessoal de outras salas, já que eu era do 3A, minha sala iria jogar contra a 3B, 3C jogando contra 3D, e assim ficou decidido.
O final do interclasse seria no final do ano letivo.
Fui para o vestiário e coloquei a camisa, ela era branca com alguns detalhes azuis escuro, tinha meu nome perto da nuca e o número da camisa era 10.
Já que o jogo não iria ser agora, resolvi procurar Julie, encontrei a garota junto com Maddy e Anne.
Resolvi dar um susto nela já que estava de costas, Maddy e Anne me viram sorriram.
— VOCÊ QUER ME MATAR DO CORAÇÃO?! — Julie colocou a mão no peito.
— Não, desculpa! — ri.
Coloquei meu braço em volta do ombro da ruiva, começamos a caminhar pelo colégio.
Com o tempo percebemos que Maddy e Anne havia sumido, Julie sentou no banquinho e eu sentei do lado dela.
— Gostei da camisa, caiu super bem em você. — Julie sorriu enquanto olhava para a camisa. — Se meu oponente tivesse o sobrenome Thames, eu desistia de jogar.
— Por que? — ri do comentário.
— Para pra pensar, o que vem em mente quando alguém fala Thames? — Julie olhou para mim.
— Não vem nada em mente, mas acho esse sobrenome forte, sabe? Quando alguém fala outros sobrenomes só me vem flores ou a cor rosa em mente. — sorri e Julie deu uma gargalhada.
— Flores, rosa? — a ruiva arqueou as sobrancelhas.
— Sim, flores no caso seria um sobrenome fofo, Ross é um bom exemplo. Baker... — fiquei pensativo. — Só me vem rock e azul em mente.
— A única coisa que vem em mente quando penso em Thames é o Ben 10. — Julie riu e eu dei uma gargalhada.
— Ben 10, Julie? — olhei para a ruiva.
— Pior que sim.
Julie tirou sua pulseira azul claro do braço e me entregou.
— É pra dar sorte. — a ruiva falou olhando para o chão.
— Faz tanto tempo que estou com aquela caneta que já considero minha, acho que já posso considerar sua pulseira minha também, certo? — sorri largo.
— Óbvio que não! Você não é doido. — Julie cruzou os braços.
Óbvio que não vou devolver.
— Ok ok... vamos fazer assim, mais tarde eu apareço na sua casa e te dou um colar que eu tenho, tenho outro igual aquele.
— Por que não dá para Brooke?
— Usamos uma pulseira. — mostrei a pulseira de pérolas brancas com as iniciais M e B.
— Beleza.
— Por que não vai se arrumar? Fiquei sabendo que você vai desfilar. — olhei para a ruiva.
— Está cedo ainda, tem muita coisa para acontecer antes do desfile. — a ruiva suspirou. — Pensei em desistir, mas a professora pediu para que eu participasse de algo, então optou pelo desfile.
— Ótimo, no primeiro dia de aula você falou que queria ser modelo.
— Mas e se eu errar e cair na frente de todo mundo pelo nervosismo? — Julie olhou para mim.
— Vamos fazer assim, quando você estiver desfilando esqueça que todo mundo existe e só foque em mim, vou estar na sua frente quando você parar como aquelas modelos fazem para fazer pose.
Julie abriu um sorriso largo e me abraçou, retribui o abraço.
— Vou ser o primeiro a te aplaudir.
— Muito obrigada!
— Andou treinando? — Julie assentiu.
— Hanna ficou muito feliz quando eu disse, então apenas refresquei um pouco a mente e tentei andar de salto novamente.
— Porra, quero estar presente quando você desfilar pela primeira vez de verdade, como seu amigo vou ser o primeiro a levantar para te aplaudir.
Por alguns segundos até esqueci que eu era eu.
Até esquecemos que tinha jogos, mas resolvemos ignorar e pegamos o salto, entramos na nossa sala e Julie foi treinar.
— Vou estar aqui — tomei uma boa distância dela, Julie estava na porta. — Você vai vim em minha direção desfilando, digamos que você vai parar aqui — apontei para o lugar. —, vai fazer algumas poses e a partir daí pode ficar despreocupada.
— Ok, só vou fingir que só tem você aqui — a garota suspirou fundo e eu assenti.
Julie veio desfilando em minha direção, tudo parecia ter ficado em câmera lenta, ela fez algumas poses e voltou para perto da porta.
— Ficou bom? — ela sorriu largo.
— Ficou ótimo! — aplaudi.
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☆: Vai ter parte 2 desse capítulo, preciso colocar o campo de visão da Julie. Só não coloco nesse capítulo porque acho que fica muito ruim.
