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Julie Baker

EU ESTAVA NA COZINHA QUANDO a campainha tocou, Christopher e Hanna olharam em direção a porta e eu fiz o mesmo.

— Quem será? — levantei da cadeira.

Abri a porta e dei de cara com Oliver.

— O que faz aqui? — arquiei as sobrancelhas.

Ele começou a chorar.

— Julie, por favor, me perdoa!

Sai para o lado de fora e fechei a porta.

— Me perdoa, por favor... — o moreno olhou nos meus olhos. — Eu... me sinto mal pelo que eu te fiz passar.

— Oliver, estou farta, cheia de te dar meu ombro pra chorar e depois você rir de mim.

— Me perdoa, eu sei que errei, e eu admito meu erro. Me desculpa por zoar quando você falou da traição.

— Estou cansada. — suspirei fundo. — Estou cansada do seu ciúmes besta e de todas as brigas. Eu me destrui por você, Oliver. Ultrapassei meus limites por você.

— Por favor, volte para mim. Sei que eu errei, eu admito isso — o moreno batia no seu peito enquanto as lágrimas escorriam pelo seu rosto.

— Oliver, não sou um lencinho descartável com qual você chora, assou o nariz e depois joga fora. — cruzei meus braços. — Você sabe o quanto doeu quando você confirmou a traição e depois riu da minha cara? Que tipo de amor é esse?

Oliver ficou quieto, apenas ficou me olhando falar.

— Eu cansei. — suspirei fundo.

— Me perdoa...

— Só... segue sua vida, ok? Não me procure mais e quando me ver no colégio finga que não me conhece. Finga que eu nunca existi na sua vida.

Sai dali deixando Oliver plantado, ele estava em choque, não moveu um músculo sequer.

Entrei dentro e casa e Hanna veio em minha direção me abraçar.

— Tudo bem? — a ruiva perguntou.

— Acho que sim. — sorri fraco.

Subi para meu quarto e fiquei olhando para o teto, parece que a noite vai ser longa.

Entrei na sala, não tinha quase ninguém ainda, sentei no fundo e abaixei minha cabeça.

Não dormi quase nada, os pensamentos não deixaram.

— Julie — ouvi uma voz feminina e levantei a cabeça.

— Oi — olhei para Sophie.

— Olha, Mason não vale nem um real, você só vai se machucar se continuar se aprofundando. — a garota sorriu amigável.

— Sobre o que exatamente você está falando?

— Acredito que você deve estar ficando com ele, vi vocês dois agarrados anteontem.

— Ah, não — fiz uma careta enquanto balançava a cabeça de forma negativa. — não temos nada.

A feição da garota mudou na hora, ela sorriu largo.

— Ah, vocês não tem nada... obrigada mesmo assim. — ela levantou e saiu.

Mason entrou na sala e assim que me viu sorriu largo e veio em minha direção.

— Bom dia, Baker. — o garoto sentou do meu lado.

As mesas estavam em dulpa.

— Bom dia, Thames. — abaixei minha cabeça novamente.

— Ei, você está bem? Aconteceu alguma coisa?

— Só não dormi direito. — olhei para o ruivo e sorri fraco.

— Aconteceu alguma coisa?

— Ai! Sei lá... Oliver foi lá em casa novamente, ele pediu perdão e pediu pra gente voltar. — eu estava frustrada pelo que aconteceu ontem. — Sabe, não seria mais facilmente só me deixar em paz? Poxa, quase dois anos não sou dois dias, e ainda houve uma traição...

O ruivo ficou calado, parecia pensar um pouco.

— Te entendo perfeitamente, por isso não gosto dele. — o ruivo arrumou sua postura.

Acabei rindo e ele sorriu.

— Você promete que toda vez que ficar triste vai mandar mensagem para mim? — Mason balançava o dedo mindinho de uma forma não tão exagerada.

— Mason, quem faz juramento de dedinho hoje em dia? — ri.

— Eu e você. — o garoto parou de balançar o dedo e intercalava seu olhar entre meus olhos e o seu dedo.

— Ok, ok — agarrei seu dedo, o garoto abriu um sorriso largo no rosto. — Mas você também vai mandar mensagem quando você não estiver bem.

— Fechado.

☆: Vocês viram a live que o Miguel fez ontem?

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☆: Vocês viram a live que o Miguel fez ontem?

𝐄𝐍𝐂𝐇𝐀𝐍𝐓𝐄𝐃 - 𝐌𝐚𝐬𝐨𝐧 𝐓𝐡𝐚𝐦𝐞𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora