Pedro
Lara- eu quero sair.
Ela disse emburrada.
Pedro- pra onde ein?
Lara- quero ir ver minha tia, ela ainda não chegou, estou preocupada.
Pedro- relaxa. Ela me ligaria se tivesse acontecido algo.
Eu disse e ela me olhou seria.
Pedro- o que foi?
Lara- quando foi que vocês viraram tão amiguinhos?
Pedro- sua tia é uma pessoa legal, diferente da sobrinha que já não é muito simpática.
Eu disse e ela me deu um tapa no braço.
Lara- idiota.
Ficamos tomando café e conversando.
Quando ela terminou de comer, fui dar seu remédio.
Lara- esses remédios são horríveis.
Ela disse fazendo cara de choro.
Pedro- deixa de reclamação.
A ajudei a ir para cama e a sentei.
Lara- está me tratando igual uma criança.
Pedro- não é isso que você é?
Disse com a intenção de provoca-la e ela me deu um empurrão de leve.
Nos olhamos por um tempo então ela desviou o olhar, ela ainda estava magoada comigo, por minhas falas.
Pedro- lara...
Disse me sentando ao seu lado.
Ela me olhou atenta.
Pedro- eu queria te pedir desculpas novamente, eu sei que nenhum pedido de desculpas pode mudar o que eu falei. Eu fui totalmente errado com você, fui insensível e não vi o seu lado, me sinto mal por ter falado aquilo. Eu não me controlei, ver você naquele estado, me deixou louco.
Eu disse tudo de uma vez e ela ficou calada.
Estávamos muito perto um do outro, ela olhava para minha boca e eu a olhava também, então ela me beijou.
Entrelaçei minhas mãos ao redor de sua cintura e a trouxe com cuidado para o meu colo, meu amigão lá em baixo já começara a dar sinal de vida, ela sorriu quando percebeu que eu já estava exitado.
Pedro- Você me deixa assim...
Falei sussurrando no seu ouvido e mordi o lóbulo de sua orelha, senti seus pelos se arrepiarem e voltei a beija-la.
Eu dava apertadas em sua cintura a trazendo ainda mais pra perto enquanto ela passava as mãos pela minha nuca e cabelos, as vezes o puxando.
Era um beijo quente e com saudade, não existia ninguém como aquela garota.
Ninguém.
Escutei batidas na porta seguidos de gritos.
???- Pedro. Cheguei.
Era A tia da lara.
Ela parou o Beijo e me olhou com os olhos arregalados, a tirei de cima do meu colo e a vi se arrumar, ela estava toda arrepiada e a roupa estava amassada, eu também não estava muito apresentável.
Sai do quarto indo até a porta de casa e abri.
Sua tia entrou, estava com várias vasilhas na mão.
Rosa- trouxe o jantar de vocês.
Ela disse enquanto abria as marmitas que tinha feito.
Pedro- nossa... Mas isso da pra 1 mês.
Disse surpreso.
Rosa- essa era a intenção.
Ela disse, sem dúvidas ela era como uma mãe para lara, por isso lara a amava tanto.
Pedro- Obrigado mesmo dona Rosa.
Falei e soltei um sorriso.
Rosa- eu que te agradeço por cuidar tão bem da minha filha.
Assenti.
Ela saiu e foi pro quarto.
•••
Pedro- tô indo para o trabalho, me liga qualquer coisa.
Eu disse a lara e sua tia.
Lara me olhou, parecia chateada.
Sai de casa e entrei no meu carro.
Agora não era hora de nada disso, recebi uma ligação de Gustavo agora pouco, informantes nos disseram que o cuzão do bryce podia estar no morro, o coringa estava o protegendo, para confirmar se isso seria mesmo verdade colocamos um X9 lá dentro. Quando ele nos confirmasse, eu entraria naquele favela e mataria os dois, iria economizar minhas balas pelo menos, atiraria logo na cabeça dos dois. Agora era só esperar, a minha vingança já estava mais perto do que eu imaginava.
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Reencontros
ActionEle? policial do BOPE, que tem desejo de vingança. Ela? uma menina que desde cedo aprendeu que a vida não é um conto de fadas. Como seria se esses dois se encontrassem? a vida te tira pessoas e as te dão novamente. No caso de Lara e Pedro a vida o...