O céu estava limpo e as estrelas brilhavam no firmamento noturno. Era uma noite bem escura, fazendo o céu ficar bastante estrelado; podia-se ver algumas estrelas cadentes. Ao redor, só havia escuridão, o uivo de lobos e coiotes. Isso era fora de Sant John, na dura natureza selvagem. Estava calmo até que uma locomotiva interrompeu a quietude.
O trem estava a caminho de Sant John, com vários vagões de luzes amareladas cheios de passageiros, e no último vagão estava a família Jones, composta por seis pessoas. O senhor Jones era um cavalheiro muito inteligente, um funcionário público transferido para Sant John para trabalhar na prefeitura, cuidando da contabilidade e de acordos com bancos locais e regionais. Ele era um homem branco de cabelo ruivo e curto, usava uma cartola e um terno, e estava ao lado de sua esposa, a senhora Jones.
A senhora Jones era formosa com seus longos cabelos loiros e ondulados. Ela tinha uma expressão amável e afetuosa no rosto, usava um vestido branco com amarelo e segurava a criança mais nova da família, Mary, que dormia tranquilamente nos braços de sua mãe. Mary tinha cabelos ruivos com grandes cachos e apenas três anos de idade.
Os próximos são os gêmeos James e Jonathan, ambos com dez anos. Ambos ruivos e com cabelos curtos, eram idênticos. Um deles estava lendo um livro sentado ao lado de seu pai, o outro observava o céu estrelado em busca de estrelas cadentes ao lado de seu irmão. Por último, a menina Charlotte estava ao lado de sua mãe. Todos estavam em seus assentos, esperando pacientemente que o trem chegasse à estação.
Charlotte olhava para as estrelas pela janela ao seu lado, mas não se animava muito com o céu estrelado e as estrelas cadentes, ao contrário de James, parecia chateada e aborrecida. Ela se assemelhava muito à sua mãe, pois ambas eram loiras de cabelos longos. No entanto, Charlotte tinha cabelos lisos que alcançavam a cintura; era um pouco bronzeada e possuía um jeito gracioso e delicado.
Ela ficou um pouco impaciente e preocupada e disse à senhora Jones: — Mãe, será que é bom estarmos nos mudando de Dallas para essa cidade cujo nome esqueci? —Falou preocupada.— O nome da cidade é Sant John, querida. Lá será melhor para nós. — Respondeu com afeto.
— Mas e o nosso piano? Metade das nossas coisas ficaram lá! — Disse um pouco desesperada.
— Charlotte, não se preocupe, a casa para onde vamos já está toda mobiliada, há um piano muito melhor lá!
— Mas e a escola? Talvez em Sant John não haja escolas de qualidade como em Dallas.
—Não se preocupe, eu e seu pai planejamos tudo, há uma ótima escola lá, é onde tu e teus irmãos estudarão.
— Mas e o vovô e a vovó? E nossos amigos? Tenho medo de não fazer novos amigos, tenho medo que o vovô e a vovó faleçam e nunca mais poder vê-los novamente - disse um pouco vermelha e com os olhos se enchendo de lágrimas.
— Minha filha, seus avós ficarão bem. Nós sempre iremos escrever cartas e telegramas para eles e seus amigos. Sei que é difícil deixar nosso lar para morar em Saint John, mas seu pai recebeu uma ótima oportunidade de emprego. Será uma chance de termos um futuro melhor e uma ótima oportunidade para vocês e seus irmãos terem um futuro melhor - disse com ternura e compaixão.
Charlotte ficou mais consolada, mas não deixou de se sentir desconfortável com a ideia de ir embora de Dallas.
— Mas e o vovô e a vovó? E nossos amigos? Tenho medo de não fazer novos amigos, tenho medo que o vovô e a vovó faleçam e nunca mais poder vê-los novamente - disse um pouco vermelha e com os olhos se enchendo de lágrimas.
— Minha filha, seus avós ficarão bem. Nós sempre iremos escrever cartas e telegramas para eles e seus amigos. Sei que é difícil deixar nosso lar para morar em Saint John, mas seu pai recebeu uma ótima oportunidade de emprego. Será uma chance de termos um futuro melhor e uma ótima oportunidade para vocês e seus irmãos terem um futuro melhor - disse com ternura e compaixão.
Charlotte ficou mais consolada, mas não deixou de se sentir desconfortável com a ideia de ir embora de Dallas. Tentou distrair-se um pouco com as estrelas no céu. Aliás, o céu estava bonito e repleto de estrelas; algumas piscavam, outras formavam constelações e outras mudavam de cor enquanto brilhavam, umas mais intensamente do que as outras. Era um espetáculo da natureza, com a participação dos animais noturnos cantando, uivando e coaxando.
O trem seguia adiante, e era possível sentir o clima frio e agradável da noite. Contudo, aquele cenário maravilhoso estava se dissipando, pois o trem já estava chegando à estação. Eram 7h30 da noite quando o trem parou; pegaram a bagagem e saíram do vagão em direção à estação. Esta era pequena e feita de madeira, com uma pequena cabine para a venda de bilhetes, ao lado do setor de achados e perdidos.
A família Jones pegou uma carruagem e seguiu rumo à nova casa. Localizada na parte sul de Saint John, era ali que iriam morar. Percorreram a avenida e algumas vielas até chegarem ao novo lar.
Quando estavam a 100 metros de sua nova residência, o senhor Jones, que estava na carruagem, apontou para um grande casarão à frente e afirmou que era ali que iriam morar. Charlotte olhou para sua nova casa com uma expressão de curiosidade.
Em seguida, entraram, pegaram as bagagens e se prepararam para dormir. Enquanto Charlotte estava deitada em sua cama no quarto, um pouco agitada devido à mudança, Arthur estava em sua casa olhando pela janela, perdido em pensamentos sobre a menina Charlotte que havia visto outro dia. E assim foi a noite.
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Arthur Uma Aventura Romântica no Velho Oeste
AdventureLivro de categoria livre para todos os públicos. Em meio ao árido e implacável cenário do Velho Oeste, embarque em uma jornada épica de amor, coragem e aventura com 'Arthur: Uma Aventura Romântica no Velho Oeste'. Conheça Arthur, um jovem...